sábado, 23 de agosto de 2014

Os fatores cotidianos da crise no Flu.

Após serem agredidos por torcedores de organizadas, os jogadores do Fluminense protestam: clube vive crise.




Oi, pessoal.


Há exatos dez dias, o Fluminense estava na crista da onda, apontado, com justiça, como o único time no Brasil que conseguia praticar um futebol vistoso e competitivo como o já pronto Cruzeiro.


No entanto, os 45 minutos da etapa complementar que decretaram uma eliminação vergonhosa para o América-RN em pleno Maracanã, jogou o Fluminense para fora da Copa do Brasil e do caminho correto que vinha percorrendo.


Mais dois jogos e mais duas e duras derrotas para equipes que lutam contra o rebaixamento instalaram, definitivamente, uma crise que não vínhamos desde a chegada de Cristóvão Borges, em março. E volta o clube a viver dias extremos, sintomas de sua bipolaridade crônica.


Caixa de ressonância dos resultados do time e do que lê nos jornais, nas redes sociais e etc., a torcida, que se julga diferente, mais inteligente, parece igualmente perplexa, preocupada e aflita (com razão pela queda abrupta de rendimento), especialmente, após o rebaixamento de 2013. Mas, igualmente incoerente, instável e desnorteada como o time.


Nos últimos dias, eu tenho lido as mesmas coisas. Como tricolor, ando igualmente aflita, mas gostaria de lembrar umas coisas ao torcedor da torcida mais linda do mundo. Com base no raio-x da crise, publicação do jornalista Richard Sousa, no Globo Esporte.com, de ontem (Aqui ), os pontos que gostaria de abordar, são:


1 - CRISTÓVÃO DEVE SER DEMITIDO COMO ABEL?

2 - OS JOGADORES.

3 - A DIRETORIA.


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A DEMISSÃO DE ABEL X A POSSÍVEL DEMISSÃO DE CRISTÓVÃO.

Cristõvão Borges: treinador pode ser demitido em caso de nova derrota amanhã, no Maraca.


Pessoal, comparar Abel com Cristóvão é atingir o cume da estupidez, muito comum quando estamos sem respostas e explicações, aflitos e desnorteados.


Abel pegou um grupo já campeão brasileiro que ainda vivia a boa fase. Voltou a ser campeão, mas em 2013, quando precisou mostrar algo a mais, em termos táticos, resumiu-se no mesmo futebolzinho de anti-jogo (defender e contra-atacar). Fez um campeonato carioca ridículo e uma Libertadores igualmente medonha, quando não conseguiu vencer uma partida sequer dentro de casa.


A avaliação sobre Abel, em julho daquele ano, era avaliação sobre um dos técnicos mais caros do país que com o time campeão brasileiro, em alta, em termos de confiança e moral, foi incapaz de impedir a queda de rendimento que já chegava ao ápice com aquelas CINCO DERROTAS SEGUIDAS, quando Abel deixava o Fluminense na zona do rebaixamento, ou melhor, em 17° lugar.


Fechava-se um ciclo com altos e baixos, mas um ciclo. 2013 comprovava que como o time alcançara um novo patamar, a exigência nas partidas sofreria alterações. Os adversários passariam a marcar mais, fechar-se mais, impedindo o anti-jogo praticado pelo time nesses últimos anos.

Abel Braga
Abel foi demitido, em 2013, após cinco derrotas seguidas e o time na zona de rebaixamento.


Anti-jogo que se nos deu títulos, igualmente nos deu rebaixamentos. Anti-jogo que já não condiz com o nível que o Fluminense luta estar e queremos vê-lo: entre os cinco maiores do Brasil. Como nossa torcida não é a mais populosa e perde em termos de renovação comparando aos clubes de estados mais populosos como São Paulo e Minas, a exigência de mostrar em campo um algo a mais aumentou sua importância, não somente pelo aspecto tático do jogo mas também técnico, fora dele.


Abel não soube dar. Luxemburgo foi uma negação com um time sem moral tal qual ele mesmo. Dorival fez o melhorzinho, mas na base do coração. O clube não caiu por SORTE. Erros de Flamengo e Portuguesa. Mas, continuamos sofrendo com os disparates da administração do futebol do clube e a briguinha dos moleques Peter e Celso. E veio Renato Gaúcho... e não nos esquecemos.

Renato Gaúcho foi escolhido para comandar um Flu recém-rebaixado: briga de egos entre Peter e Celso Barros.


Por SORTE, Dario Conca caiu de produção técnica - salvava o emprego do amigo de Celso Barros durante o Carioca. Renato Gaúcho caiu. E por SORTE, Ney Franco, o preferido do Peter Siemsen, não aceitou. Sobrou Cristóvão Borges...


Milagrosamente, o que vimos até dez dias atrás foi O ALGO MAIS que o jogo tático, em campo, e a conquista de mercado, fora dele, exigem: competitivo sem o anti-jogo (time de uma nota só) e sim, com um jogo de futebol. Para um clube como o Fluminense que precisa de mercado para se sustentar, É ESSENCIAL que consiga o algo a mais, ser atrativo.


Milagrosamente, Cristóvão, em pouco tempo, encaixou e deu ao time um futebol atraente (igual à: visibilidade, audiência, mercado!). Até "ontem", dez dias atrás!, até aqueles trágicos 45 minutos do segundo tempo contra o América-RN.


Eis a diferença entre Cristóvão Borges e todos (TODOS!) os últimos treinadores do Fluminense, desde Muricy: ele foi o único que conseguiu dar O ALGO MAIS, mesmo em pouco tempo de clube, mesmo pegando o time em baixa, sem moral e sem o mesmo rendimento técnico de outros anos. Valendo ressaltar: o time, com ele, tem brigado na parte de cima da tabela. Se sair na segunda-feira, não deixará o time entre os últimos.


Por tudo isso, sua demissão será catastrófica. Porque retirará do clube a esperança de voltar a jogar com aquilo que o mercado exige do Fluminense: o jogo bem jogado e, não mais, o anti-jogo.Somente os clubes populares podem jogar assim, AINDA. Flamengo, Corinthians e São Paulo podem "jogar feio", como dizem, porque não precisam ser atrativos.

Peter, presidente do Flu: nova crise.


Perder Cristóvão trará de volta o anti-jogo. E nessa tática, quando o jogador está mal tecnicamente, individualmente, o time acaba entre os útlimos, porque não há coletivo de jogo, porque o coletivo está quase todo comprometido a SÓ marcar, defender, colocando no cólo de dois ou três - no contra-ataque- a salvação.


Se o Fluminense não vencer o Sport, nesse domingo, e perder Cristóvão, as consequências trarão algo mais trágico do que aquele contra o América-RN. E eu não só vou lamentar, como também, jogar a toalha. Cansa... ainda mais vendo a torcida nesse estado de esquizofrenia.

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JOGADORES, DIRETORES, TORCEDORES...

Um dos mais críticos do Fluminense, da Unimed, Mauro César publicou, ontem, que Flu prepara demissão de Cristóvão.
A imprensa Anti-Flu vibra com nossa queda e crise.



Como eu sei que, por ser o Fluminense, as coisas me afetam mais, busco o exercício de olhar para outros clubes e ter outros exemplos. Eu acompanho assiduamente futebol há quase 30 anos. Totalmente o Fluminense, mas não somente. Por isso, quando leio sobre certas questões de relacionamento, dinheiro, e tals, tals, não dou o peso descomunal que as reportagens fazem.


Na mesma reportagem que mencionei acima, o jornalista afirma :

 "A questão financeira, no entanto, é um fator importante neste momento. Não caiu bem entre os atletas a decisão da diretoria de mudar a forma de pagar premiações."

Pessoal, isso faz parte do cotidiano do futebol EM TODOS OS CLUBES brasileiros!  O time não foi eliminado e perdeu os últimos três jogos porque alterou-se a premiação. Pela madrugada! Pessoal, existe um fator tão importante quanto o dinheiro nesse meio: a vaidade. O time entrou em campo contra o América-RN na crista da onda. Nada motiva mais. Nada valoriza mais um jogador do que aquelas atuações, os elogios! PELO AMOR DE DEUS! 


Celso Barros: patrocinador cortará, com razão, os altos salários dos jogadores.


Seguindo esse raciocínio e trazendo mais um trecho da reportagem que diz: "Outro tema gera instabilidade interna: as renovações de contrato emperradas. Nomes de peso do elenco, como Diego Cavalieri, Carlinhos,Diguinho e Gum têm vínculo com vencimento em dezembro de 2014 e ainda não renovaram."

Dos nomes que estão tendo que renovar, somente Diego Cavalieri está comprometendo. Carlinhos joga o mesmo futebol de altos e baixos; Gum tinha melhorado com Henrique, e Diguinho contundiu-se e perdeu a posição para Valencia. Não entendo como isso pode ser considerado um fator da crise. Jogador de futebol vive nessa situação... NÃO SÓ NO FLUMINENSE. 

Continuou a reportagem "a chover no molhado"... "No início de 2014, Fred procurou a diretoria e deu um recado. Recomendou que os contratos dos companheiros fossem renovados o mais rápido possível. Alegou que a medida seria importante para que o grupo se concentrasse apenas nas competições."


Mais que natural! Ele, como capitão, faz o papel que no cotidiano do futebol, rola mesmo. Marcos sempre fez isso no Palmeiras; Rogério Ceni, no São Paulo; William, no Corinthians, Leonardo Moura, na Gávea... Que idiotice é essa de transformar isso em fator de crise? Eu, hein!


Fred é questionado: mesmo com más atuações o jogador mantém sua personalidade e enfrenta o que considera errado.

Mais outra: "Cristóvão é querido pelo grupo, vinha sendo constantemente elogiado, mas não é unanimidade. Há focos de insatisfação com algumas decisões do treinador. Segundo o GloboEsporte.com apurou, um dos titulares não tem gostado de ser substituído com tanta frequência. A decisão de voltar com Fred ao time mesmo depois de ter conquistado bons resultados sem o atacante foi contestada internamente. Algumas escalações e substituições, além de mudanças no esquema tático, geram críticas. "


Gente, faça-me um favor! Nem Guardiola é unanimidade no Bayern. Que palhaçada é essa? É claro que jogador que não joga, é substituído frequentemente, foi barrado, vai detestar o treinador. EM TODOS OS CLUBES TÊM ISSO! Ah, não, esqueci: no caso do Fluminense, não. Além do mais, os jogadores do Fluminense não querem saber de jogar, só querem saber de dinheiro, ora essa... não é?! Não, não é.


Por isso, tudo está dentro da rotina de funcionamento do futebol. Agora, ninguém me convence que o jogador está fazendo corpo mole, que conseguiu ser goleado pelo América de Natal, perder para Botafogo e Chapecoense, clubes que vivem coisas piores, num momento em que ganhava visibilidade, elogios, porque houve alteração na premiação! 


Parem com isso! Há sempre esse papinho, que faz parte do cotidiano em todos os clubes de futebol no Brasil, quando o time perde. A tragédia da eliminação foi um relaxamento absurdo, não corpo mole por causa de dinheiro! 


Wagner está fora de novo: sua ausência quebra o sistema de jogo que vinha encantando.



A derrota para o Botafogo, momento de desnorteamento por conta da goleada sofrida dias antes e da perda de um dos meias que quebrou a arrumação técnica que Cristóvão conquistou, fazendo o time perder a posse de bola do meio-campo, foi mais tática e de perda de moral do que "corpo mole por causa de dinheiro"


A prova disso veio na derrota para a Chapecoense, quando o time jogou com empenho, tentando o refazimento, tentando parar a queda livre. A derrota foi do jogo. Por isso, amanhã, às 16h, no Maracanã, diante do Sport-RE, teremos o jogo que significará o divisor de águas: ou nos refazemos e voltemos aos trilhos ou despencaremos de vez. 

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POR FIM, SEPARANDO O JOIO DO TRIGO


fluminense desembarque protesto torcida (Foto: Fernando Cazaes/Photocamera)
Torcedores no aeroporto: protesto com agressão é vandalismo e burrice.



"A crise chegou às Laranjeiras, como evidenciou o incidente no desembarque da delegação de volta ao Rio de Janeiro. Moedas foram arremessadas, o carro que levava três atletas foi depredado e o restante do grupo teve de esperar por reforço policial para deixar o aeroporto."

Eu não aceito nem NUNCA VOU ACEITAR protesto com violência! N.U.N.C.A! Ir ao aeroporto para cobrar, xingar, estender faixas reclamando, faz parte do cotidiano do futebol, mais uma vez, ele...No entanto, jogar objetos e depredar automóveis é vandalismo. NÃO ACEITO E CONCORDO COM O JOGADOR QUE ENFRENTA ISSO E IGUALMENTE NÃO ACEITA.

Por isso, todo profissional do clube que sofrer isso tem meu apoio. Uma coisa é o jogador está mal tecnicamente, está tomando decisões equivocadas, atitudes questionáveis; outra é vermos "torcedores profissionais", que sabemos, são bancados por dirigentes, empresários, e o jogador sabe disso, ir atrás para agredir. 

Sabendo que são torcedores teleguiados por dirigentes e até empresários, alguns atletas ameaçaram entrar em greve. Não era um recado para a Torcida do Fluminense. Nós. Era entre eles. Novamente não darei um peso maior a algo que faz parte de um momento muito ruim de TODOS. E digo mais: jogador não tem mesmo que conversar com esse pessoal. Não conversam comigo. Com você! Por que com eles? E mais: quem tem que falar com o Fred "na moral" é a direção do clube e o treinador, não torcedor organizado.



Protesto torcedores fluminense urca (Foto: Vicente Seda)
Tricolores protestam sem agressões: direito assistido e bem realizado.


Momento que piora quando o homem que até "ontem" foi o braço direito do presidente Peter Siemsen, cada vez mais sem face, publica em seu twitter um ataque ao capitão do time. E momento que só irá melhorar se vencermos amanhã. Caso contrário, veremos mais 2013 até o final do ano.


Ah, como eu queria ir ao jogo e lutar, apoiando, pela volta do Fluminense de 11 dias atrás!!!!! Como eu queria que não nos perdêssemos como time, clube e torcida, mais uma vez...


Avante, Fluzão!!! Porque será o resultado de amanhã que decretará o que será o nosso segundo semestre.


Que a sorte volte e traga o norte e o G-4 de volta porque perder a esperança traz sempre o inferno.


Fraternalmente,
Crys Bruno.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Para voltar aos trilhos

Conca tenta arrancar para o ataque: time tricolor desanda e perde mais uma.

Oi, pessoal.


Apesar dos empecilhos, da correria desse mês de agosto que me obrigou a dar uma pausa por aqui, eu não posso bater os ombros e ignorar os últimos dias acachapantes protagonizado pelo nosso Tricolor. Ainda mais quando, através das redes sociais, percebo a torcida mais desnorteada que o time. 


O que houve com o Fluminense?, perguntamos. Cadê aquele time que encantou contra Atlético-PR e Goiás? Os jogadores estão de "sacanagem", só pensando em dinheiro, renovação de contrato? Cristóvão Borges está perdendo autoridade por ser obrigado a escalar Fred? A culpa é do Fred? 


Pessoal, eu tenho por mim que as questões estão equivocadas e, assim, as respostas e soluções virão erradas. O Fluminense encantou jogando com três meias ofensivos (Conca, Cícero e Wagner) e um centroavante (Sóbis) que se desloca, abrindo espaço para os meias se infiltrarem, com mais agilidade que um centroavante pivô como o Fred.


Indo direto aos pontos que acho devem ser questionados e reajustados.  Nós sabemos que montar um time técnico e ofensivo é trabalhoso. A principal dificuldade, além de ter jogadores técnicos, é ENCAIXAR a característica dos jogadores. Por isso, esqueçamos quem individualmente está bem, mal, é melhor, é pior e nos detenhamos na característica. 


Assim, eu entendo que encontramos a primeira resposta: quando perdemos o Wagner e jogamos Sóbis como um dos meias, o meio-campo já não soube manter o mesmo toque de bola, valorizar a posse dela, porque Sóbis não tem esse passe, esse "pisar na bola", essa CARACTERÍSTICA.


Fred tenta arrancar no contra-ataque sem sucesso: ídolo Tricolor não tem esse estilo.


O que fazer? Ou Cristóvão muda a tática (4-2-3-1) ou não mexe na tática mas mantém a característica dos substitutos. No caso, para o lugar do Wagner, escalaria Gustavo Scarpa (ao que me parece é o único meia-ofensivo disponível). 


Como o futebol cansa de nos mostrar que não é o jogador que tem que se adaptar ao esquema tático, mas o treinador é que tem que "casar"a tática (posicionamento) à característica dos melhores jogadores que tem, concluo: Cristóvão precisa de um plano B ou "tática B" para quando não puder contar com os três meias (Conca, Cícero e Wagner) e jogar com o centroavante-pivô, o Fred.


Sóbis não pode fazer a função do Wagner e Fred, como pivô, atrapalha mais que ajuda o rendimento dos outros meias, Conca e Cícero, nesse esquema de jogo. Para piorar, como o time perde na qualidade do passe e assim na posse de bola, com Fred em campo, o vício de tentar a ligação direta com ele volta  e o Fluminense que encantou, se descaracteriza completamente.

Sugestão para melhorar o rendimento do time que foi o titular, ontem: o losango.


Dentro das características dos jogadores titulares, ontem, na vergonhosa derrota para um Botafogo desmantelado e limitadíssimo tecnicamente, remontar o meio-campo num losango, retirando Sóbis da meia-esquerda e o enfiando na área, já ajudaria bastante, embora não seja o ideal porque Sóbis, Fred e Walter juntos não se completam por serem da mesma posição, sendo um mais artilheiro ou hábil ou ágil que o outro. O dito atacante de lado do campo não veio. Não temos. Então, ao lado de Fred, só Sóbis pode jogar, mas enfiado na área. 


Hora de voltar para os trilhos, Fluminense! Eu entendo a aflição do torcedor do Fluminense ao ver essa queda brutal de rendimento com um vexame da quarta-passada e a vergonha do domingo. Mas... não, nada tem a ver com "jogador mercenário", "perda da autoridade do Cristóvão", "culpa do Fred"... essa aflição nos leva, naturalmente, a procurar pêlo em ovo. 


A questão é mais simples, mais corriqueira ou totalmente de reajustes no posicionamento do time quando perde um dos três meias-ofensivos e repõe com um centroavante que mesmo esforçado e voluntarioso como o Sóbis, quebra o estilo que o time que encantou tinha. 


Sóbis receba a bola no meio-campo e tenta girar o corpo: atacante não deve jogar mais de meia.



Hora de voltar para os trilhos, Fluminense! É só treinar o Plano B ou melhor, a Tática B, sem ficar batendo na tecla que não trará solução nenhuma, de afirmar que cavalo tem chifre. Muita calma nessa hora. Por que? Porque é hora de voltar para os trilhos, Fluzão!


POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE: o sistema defensivo.


- as atuações individuais do sistema defensivo novamente foram pífias. Entendo que a "tragédia" da goleada sofrida, em pleno Maraca, para um América de Natal tenha aumentado a pressão sobre a defesa. Ontem, víamos Elivélton inseguro, dando bicões para onde apontasse o nariz; e Valencia, irreconhecível. Hora de passar confiança aos caras e, quando der, dar a camisa 3 ao Marlon.


- outro ponto: Bruno e Carlinhos precisam ser mais laterais (marcadores) que pontas. Bruno ainda marca melhor que Carlinhos. Mas já não sei se isso é alguma vantagem porque o camisa 6 tricolor é um falho marcador.


IMPORTANTE FRISAR E NÃO ESQUECER:


Eu tenho visto outros jogos do Brasileirão. Esse fim de semana, assisti Corinthians 1x1 Bahia; Palmeiras 1x2 São Paulo. Não pensem que nosso time, nem mesmo nossos mais criticados jogadores, fica a dever a ninguém, não. Só o Fluminense chegou a encantar, a mostrar um futebol desenvolto, atrativo, do nível do já pronto e correto time do Cruzeiro, que está mesmo patamares acima.


Elivélton sobe com Ramirez no escanteio: zagueiro teve atuação insegura.


Então, vamos respirar, sem histeria, passar confiança e dar moral ao time. Cobrando os reajustes. Cobrando, sempre. Mas fazendo a cobrança mais justa, mais próxima da questão ideal, ao invés dessas bizarrices de "jogador mercenário", essas picuinhas medíocres, tão vala comum. 


Jogador de futebol pensa em dinheiro sim, como qualquer um de nós. Mas não me venham mais com essa história da carochinha de que ele perde um jogo porque está pensando no dinheiro. Ainda mais sendo jogador do Fluminense e não do Botafogo e América-RN , cujo problema é a FALTA de dinheiro.


Não aguento mais esse papinho! Aliás, desde 1987, quando o flamenguista Washington Rodrigues, principal comentarista da Radio Globo, na época, incitou na Torcida do Fluminense que Romerito era mercenário. É! Esse mesmo Romerito que está ao lado do clube nos dias atuais! Que nos deu um tricampeonato carioca e um Brasileiro(ao lado do Casal 20) e que foi tratado como mercenário por longos anos pela torcida.


Não caio mais nessa, senhoras, senhores! Isso só traz mais fofoquinhas, mais intriguinhas e quando vamos ver, por alimentar isso, perdemos outro ano... Por tudo, hora de voltar aos trilhos! Todos nós! (risos). E já na quarta-feira, contra a Chapecoense. Bendita, Santa Catarina, olhai por nós que rogamos a vós! (risos).


Abraços,
boa semana.

Crys Bruno.


Fotos: Nelson Perez\Fluminense F.C.

P.S: Perdoe os erros, eu não tive tempo de revisar, reler. Mais tarde, o farei. Por agora, está valendo assim mesmo! (risos).