sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Diretoria, aproveita o carnaval e sacode!

As duas táticas da moda no futebol do mundo, usadas por Atlético-MG e Cruzeiro, ano passado: 4-2-3-1 e o 4-3-3.
Reprodução Internet.

Oi, pessoal.


Após falar do elenco do nosso Fluminense, e seu desequilíbrio, vou arriscar o exercício da escalação e posicionamento do time.


Certa de que já superamos a discussão sobre posicionamento defensivo como justificativa do absurdo de se jogar com três volantes, vou imaginar o nosso Flu abrindo mão de um deles. Qual? Jogando a moeda para o alto... se der cara, sai o Jean; se der coroa, o Diguinho.


Deu coroa. (risos). Assim, usarei o Jean como segundo volante, mas se no seu time você preferir o Diguinho, é só trocar. 


Valencia é o volante necessário e útil. O cão-de-guarda, protetor da zaga. Sua noção de marcação é excelente, tanto quanto sua noção de posicionamento. Mas para o passe, já que é ali no seu espaço que se iniciam as jogadas, o seu é passe curto e lateral, precisando que um companheiro de passe melhor se aproxime para a saída de bola.


Se esquecermos o mau momento e pensarmos somente nas características, esse companheiro seria o Jean, porque Diguinho, embora tenha um deslocamento melhor, não tem esse passe agudo para equilibrar os fundamentos necessários dessa saída de bola por dentro - ou pelo meio, como preferir.



Escolhido os dois volantes, é hora de pensar na criação e "agressividade" ofensiva. E nos deparamos com o maior problema do time, maior até que os erros de marcação da zaga e dos laterais, praticamente comum a todos os times brasileiros.

Valencia, Jean e Diguinho: correria sem criatividade.
Foto: Fernando Cazaes




Isso se dá porque cometemos dois pecados terríveis: ao escalar três volantes, abrimos mão de um meia ofensivo, ao lado do Conca; e ao termos apenas um atacante de lado do campo e esse, um menino, o Biro Biro, nosso jogo fica óbvio e limitado, dependendo de jogadores defensivos, os laterais, para ter jogo pelas pontas, obrigando a eles o passe principal de um time, o último passe.


Lateral pode apoiar para fazer um-dois, nunca para ter a obrigação sempre de ir na linha de fundo. Nem Cafu aguentava! Nem é a função de um jogador defensivo. 


Por isso, no futebol antigo, tínhamos os pontas; por isso, no futebol moderno, temos os pontas (risos). Estes são chamados também pelos intelectuais do futebol, de médio-ala, que no futebol antigo chamávamos de ponta recuado. Nomeclaturas a parte, o que vale é a característica do jogador para ocupar aquela posição\ função. 


Mas, só temos o Biro Biro. E agora? Como nos desvencilhar da dependência de uma jogada individual do Conca e do passe de criação dos laterais ? Funcionou em 2010 e 2012, mas caducou. Como sacudir o time, envelhecido, que nos deixou entre os últimos, ano passado?


Estou convencida que passando pelo montagem do elenco. Nosso elenco atual é autodestrutivo. 


O Fluminense precisa, urgentemente, de um atacante de lado do campo. Algo no estilo do Thiago Ribeiro (Santos), Dagoberto (Cruzeiro), ou até o Osvaldo (São Paulo), que quase pintou no clube, ou mesmo o Maicon, que tanto nos ajudou em 2009.


Para isso, você terá que abrir mão de um dos QUATRO CENTROAVANTES:  Michael, Walter, Sóbis ou Fred. Não existe um time grande com quatro centroavantes e um ponta apenas. Que loucura! 


Fred, Walter, Michael e Sóbis: atacantes do mesmo espaço do campo.
Foto: Nelson Perez\FFC
Montagem: Crys Bruno.



Mas, se não der, lá no tal "monitoramento do mercado" (Ai! Haja estômago!), e tivermos que jogar com dois centroavantes, um meia ofensivo com agudez será primordial, já que Wagner não tem mais a confiança de quase ninguém, quase nunca sendo utilizado.


Por quê? Porque dois centroavantes e sem jogador ofensivo de lado do campo, precisaremos de um meia atacante agudo, porque teremos que melhorar a qualidade dos fundamentos, como o passe e drible, do nosso meio-campo, para qualificar nosso jogo por dentro.


Perdeu-se a chance de negociar com o Jadson. Uma pena... Cícero é excelente, mas não para esse perfil, porque lhe falta agilidade, sendo o seu deslocamento só vertical. Perfeito para o lugar do Jean ou Diguinho, já que sem "ponta",  o time persistirá no 4-4-2. 


O 4-4-2 em losango: ainda muito utilizado.
Foto: Internet.

E, ouso afirmar, que sem a contratação de um atacante de lado do campo e de um meia-ofensivo, o Fluminense será mais do mesmo. 

Algo que me causa aflição, a mesma que senti no início de 2013... e deveria causar também aos diretores do clube. Aflição em alto grau, para impulsioná-los a vencer sua passividade e o medo de mexer, de mudar, de sacudir o time. Acorda, diretoria! 


Aproveita que temos moedas de troca no mercado, como Jean, Rafael Sóbis, Wagner, e dê equilíbrio ao elenco. Aproveita que Diguinho e Leandro Euzébio são dois exemplos que já não acrescentam nada ao time! E que Fabio Braga, igualmente, não é jogador de Fluminense, e diminua a folha salarial.


Com isso, aproveita o carnaval para um "sacode"! Livra-se dos jogadores que já não funcionam mais e traga: DOIS zagueiros, um meia-ofensivo e um atacante de lado do campo.


Ah, vocês pensaram que eu tinha esquecido de mencionar a zaga? Zaga nova já! Para ontem! Gum e Elivelton são muito bons zagueiros para compor o elenco. 


Fazendo isso, já reequilibraremos a característica do elenco. Não fazendo, o filme será o mesmo do ano passado. 


O mesmo filme do ano passado? NÃÃÃÃÃOOOO! Porque... vai que o Flamengo não nos salve de novo do rebaixamento?...


E eu vou ali me matar, mas volto na quarta-feira de cinzas...entre confetes e sepertinas, bom caranaval a todos!

Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

De goleada.


Diguinho tenta o passe: atuação de todo o time foi decepcionante.
Foto: Cleber Mendes\LancePress

domingo, 23 de fevereiro de 2014

De goleada.



Diguinho tenta o passe: atuação de todo o time foi decepcionante.
Foto: Cleber Mendes\LancePress

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Vitória pela liderança e por Fred

Artilheiro marca e garante a vitória  do Fluzão: 1x0.
Foto: Nelson Perez\FFC


A vitória foi magra, mas importante. O futebol continua magro e isso é preocupante. 


Não me cansarei em bater nessa mesma tecla porque somente nós, torcedores, sabemos o que sentimos com o que passamos, em 2013, resultado de uma montagem e escalação sem equilíbrio do time.


A importância da vitória de ontem, a SÉTIMA seguida, veio em dose dupla: manter o time na liderança (que evitará um clássico na semi-final) e retirar o peso dos ombros daquele que é, ao lado do Conca, o mais importante jogador do time: Fred.


O jogo começou animado, com o Macaé sendo mais perigoso: os três volantes do Fluminense não impediram que o adversário fosse sempre perigoso em cobranças de escanteios. Numa delas, Felipe Machado bateu no canto e Cavalieri salvou com ajuda da trave. 



Jean tenta o passe: jogador teve boa chance na vitória do Fluminense.
Foto: Nelson Perez\FFC



Mas nem tudo corria mal e, como no último jogo, Jean e Diguinho conseguiram em 90 minutos,UMA infiltração por dentro. 

Dessa vez, mérito do camisa 8, que avançou pela meiuca, achou Fred, que com um lindo calcanhar, deixou Jean na cara do gol. 


Essa movimentação, em agudo, pelo meio, desses jogadores, precisa ser mais constante e com eficiência. Não é. E isso, infelizmente, inibe o repertório do time, que já fica débil por jogar com dois centroavantes, sem um atacante de lado do campo...


Seria ótimo aproveitar as vitórias, a volta da confiança, para equilibrar nosso meio-campo, melhorando nosso repertório. Mas, se está vencendo, mudar para quê? 


Carlinhos tenta uma jogada: lateral teve atuação apagada pela marcação adversária.
Foto: Nelson Perez\FFC


Entendo, mas alerto: ontem, Cavalieri fez mais defesas difíceis que o goleiro do Macaé, que só teve trabalho em chute do Jean e viu o Flu trabalhar uma única ótima jogada entre Conca, Sóbis e Fred, que carimbou o travessão.


Depois do ano passado, eu, como torcedora do Fluminense, fico preocupada e aborrecida com esse mais do mesmo, essa dependência total da jogada individual de Conca e Fred, numa temporada que muitos - e com poder - querem jogar o Fluminense no fundo do poço.


O desempenho do time é suscetível, ainda,  facilitando o trabalho dos Flamengos da vida, fora de campo. 


Desanima e preocupa porque nunca vi, na história recente do nosso futebol brasileiro, um time conquistar alguma coisa jogando com três volantes e dois centroavantes...


No Carioca, dá para levar, enganar... Já num Brasileirão...


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MAS QUE A ALEGRIA CONTINUE...

Sobis vai abraçar Fred pelo gol: com três volantes, atacante que deveria estar mais próximo do camisa 9, não consegue.
Foto: Nelson Perez\FFC

Domingo tem mais. 

Tem clássico vovô, no Maraca, às 16h.

Dizem que o Botafogo jogará com o time reserva. Melhor assim. 

O time está focado e querendo muito. Melhor assim. Porque somente assim, ele conseguirá superar as fragilidades que possui por escolher ser comum, quando é mais que isso.

No fim das contas, como torcedora, é mesmo ir ao Maraca, apoiar, apoiar, apoiar e curtir, ao menos, a presença da Torcida Mais Bonita do Mundo.

Ao Maraca, pessoal!

Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Cala a boca, Edinho!

Walter comemora de novo: três gols em 36 minutos em campo.
Foto: Nelson Perez\FFC



"O gordo" ou "o jogador de futebol"? Fico com a segunda afirmação para definir o atacante Walter.

Ele continua jogando por terra abaixo as teorias e práticas da preparação física no "futebol moderno brasileiro", que ajudam na melhor preparação do atleta, claro; e só.


Com esse excesso de preparação física, modificamos POR COMPLETO a formação do jogador de futebol do nosso país, destruindo nossas características, nivelando-nos aos robôs europeus.


Nas divisões de base, a força do corpo físico sobrepõe ao talento. No campo, o futebol brasileiro vê jogos cada vez piores, com repertório técnico muito ruim. 


Resultado? Clássicos como FlaxFlu e Vasco x Flamengo mal chegam a receber 20, 25 mil pessoas. Algo inimaginável até os anos 90. Parabéns aos (ir)responsáveis.


O nível técnico caiu tanto, tanto, que apesar de pesar 100 quilos, o talento entra em campo e faz a diferença. Talento que não é de nenhum Reinaldo, é apenas de um jogador de futebol que possui todos os fundamentos técnicos para exercer sua função.


Assim é Walter: chute de perto e longa distância, cabeceio, posicionamento, acompanhamento da jogas, fazer a parede e tabelas; os fundamentos de um centroavante. Nada demais para quem viu Evair, Edmar, Careca, Romário, nos anos 80; e Ronaldo, França, e alguns outros poucos depois. 


Desse nível, hoje, nós temos apenas Fred, com 30 anos. E agora Walter. Sim, Walter. Mesmo com 100 quilos, ele desequilibra no futebol da força física repleto de "nêgo" sem o mínimo de técnica de jogo. 


Aos formadores de atletas que não se importam mais em formar jogadores de futebol, só digo uma coisa: o nome dele é Walter. Vocês o chamam de gordo, mas devem chamá-lo apenas e com respeito de jogador de futebol.



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CALA A BOCA, EDINHO!

É difícil ouvir a voz do ex-zagueiro tricolor, Edinho, nos comentários na TV, ultimamente. Meu primeiro ídolo tricolor - tinha um poster dele da cobrança de falta do gol do título, em 1980... hoje, seus comentários me causam espanto.

Do zagueiro seguro e líder a um dos piores e mais infelizes comentaristas de futebol, Edinho declarou que era um desserviço ao futebol o Fluminense contratar um jogador com 100 quilos, como Walter.

Desserviço ao futebol brasileiro, senhor Edinho, é essa enxurrada de preparadores físicos e "técnicos-físicos" e "comentaristas-físicos", como você,  que não ensinam mais os fundamentos do futebol e sim, SOMENTE, os fundamentos da preparação física.

São vocês que causam prejuízos ao futebol! Não, o Walter. São vocês que vêm acabando com o futebol brasileiro, roubando de nós, torcedores, a qualidade do jogo.

Por isso, a cada gol ou grande jogada do Walter, vibro, esfuziante, porque é como se ele me devolvesse o nosso futebol que os senhores privam de nós.

Vocês são o real desserviço. O maior prejuízo. Já Walter, ah esse é só jogador de futebol.



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FLU VENCE E MANTÉM A LIDERANÇA.

Rafael Sóbis comemora o gol que marcou a virada do Flu no placar: a vitória seria magra, não fosse Walter.
Foto: Paulo Sergio\LancePress



TOQUES RÁPIDOS em DESTAQUES DO JOGO:


Jean e Diguinho não podem jogar juntos.


- Contra retrancas - ôh, problema que o Fluminense não supera por falta de ousadia - Jean e Diguinho, especialmente o segundo, jogam sem pressão da marcação e com espaço para a saída de bola. Jean, que tem técnica, ainda chega ao apoio com certa qualidade; Diguinho, nem pensar. 


No jogo contra o Boa Vista, em 90 minutos, apenas UMA VEZ um dos dois chegou à frente e criou algo para os atacantes: foi Jean, aos 26 minutos do primeiro tempo em bom passe para Fred. Isso é inaceitável para o meio-campo de um time grande, hoje em dia.


Para um time com objetivos de títulos, então, nem vou falar! Não canso somente você...

Bem, eu torço para que Renato considere a presença de Chiquinho - que sabe marcar e apoiar e é ágil - no lugar de Diguinho, já a opção Conca e Wagner está descartada.


***

- Calma, Fred ! Seu gol está a caminho. Seu ritmo de jogo que melhora o reflexo, também. O principal foi vê-lo bem fisicamente. 


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E O FLAMENGO, HEIN?, CONTINUA SENDO A VERGONHA DO BRASIL.




O Flamengo, que chamo sem respeito algum mesmo de o Time do Mal, venceu mais uma do jeito Flamengo de ser...

A arbitragem não confirmou um gol do Vasco, que era melhor na partida e abriria o placar logo aos 12 minutos, marcando 2x0, logo depois.

Não foi assim porque a arbitragem não quis. 

E após o escândalo Flamengo&Portuguesa, ainda sob investigação, nada além das precisas palavras do notável colunista João Marcelo Garcez, em seu mural do facebook:


" Hoje, os rubro-negros incomodam-se com as brincadeiras de que teriam pagado propina ao juiz no clássico com o Vasco, porque sabem que não têm culpa no cartório e que, na verdade, foram apenas beneficiados por erro de terceiros.

Mas, ontem, não hesitaram um só segundo em apontar dedos incriminatórios ao Fluminense num caso em que o Tricolor também não foi o causador da trapalhada que o favoreceu, sendo, inclusive, o rival suspeito e alvo de investigação.

Pesar cada palavra que dizemos deveria ser um exercício diário para todos, mas o grande barato é ser mesmo leviano e jogar tudo na conta das "zoações de futebol". "


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QUARTA-FEIRA TEM MAIS FLUZÃO! E cala a boca, Edinho! risos

O maestro e solista, Dario Conca, volta a campo, quarta.
Foto: Nelson Perez\FFC

Quarta-feira, às 19:30h, Fluminense jogará com o Macaé, no Norte Fluminense. Mais Conca, Sobis, Fred e Walter para você!




POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE: FICA, WAGNER.

"Um, dois, três... quatro, cinco, mil, o Flamengo é a vergonha do Brasil."

Orgulho de ser tricolor.

Abraços, pessoal.

Crys Bruno.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Novamente?!

Fred sobe para o cabeceio: capitão tricolor volta ao time.
Foto: Nelson Perez.



A euforia por golear o time do mal é sempre justa. Por vários dias, não. É hora de, junto com o time, colocarmos os pés - de volta - no chão. 

A satisfação de ver novamente o Fluminense no seu devido lugar, o topo da tabela, é mais que justa. Mas para se manter nele, temos que nos motivar e motivar o time, nunca relaxar.

Não cabe mais o relaxamento e a sensação de imunidade que vimos no time e também sentimos, como torcida, até a desesperadora luta contra o rebaixamento nos alertar, ano passado.

Não cabe mais outro 2013, aliás.

Sabemos disso. Os jogadores também sabem.

Assim nos mostra o lateral Bruno, em reportagem de Hector Werlang para o Globo Esporte.com: 

- O grupo tem os pés no chão. Sabem que não conquistamos nada. Estamos trabalhando para isso. Pelo o que a gente passou no ano passado (risco de queda na Série A do Brasileirão), esperamos manter esta sequencia de vitórias. O mais importante é terminar o primeiro turno na liderança para ter a vantagem na segunda fase – declarou.

Difícil está sendo identificar isso na diretoria, que se mantem ora inerte, ora equivocada, na avaliação técnica do seu elenco. NOVAMENTE?!!! MEU DEUS!!! 

POIS QUE VEJAMOS: o time é praticamente o mesmo que ficou entre os últimos, no Brasil. Não falo de revolução, mas mais alterações entre dispensas e contratações. Mexer na panela! 

ELENCO TRICOLOR. 

SETOR DEFENSIVO:

Elivelton, de braços abertos, comemora seu gol no FlaxFlu: zagueiro tem segurado o rojão.
Foto: Fernando Cazaes\Photocamera.


A defesa, uma das mais vazadas, não foi reforçada e, por SORTE, Elivélton anda segurando o rojão, por enquanto. Mas tanto ele, quanto Gum, não tem um substituto do mesmo nível, já que Leandro Euzébio, que perdeu a pouca velocidade que tinha, deu o que tinha que dar.

Os reservas dos laterais são fraquíssimos. Welington Silva, além de ser péssimo marcador, não tem bola para jogar num clube com o investimento e objetivos do Fluminense. 

Ronan é um menino que tem certa técnica, mas falta-lhe força e firmeza na marcação. Força na marcação que parece faltar ainda ao seu companheiro e mais promissor, Igor Julião.

SETOR DO MEIO-CAMPO:

Wagner é cumprimentado por Conca após marcar pelo Flu: meia-ofensivo fez até gol de bicicleta nesse ano.
Foto: Agência Photocamera.


O mais importante setor de um time de futebol, o nosso meio-campo, permanece capenga e desequilibrado. 

Temos somente Dario Conca e Wagner como meias de criação que fazem gols - confesso não saber como denominá-los no "futebol moderno brasileiro.", que chega a chamar de meia-ofensivo jogadores que não armam, tabelam e finalizam as jogadas...

Chiquinho é um bom jogador. Gostei da contratação dele. Seria meu segundo volante pela esquerda. Mas não devemos escolher contar com ele para substituir o Conca na armação. Chiquinho chega bem ao ataque, mas não possui os fundamentos necessários para a função. 

Da posição do Conca, só temos o Wagner (refiro-me as características, não se é bom, ruim, regular). Sim, sim, temos Higor e Eduardo, mas é covardia pôr os meninos na fria de, ocasionalmente, precisar substituir um Conca. 

Já de volantes, nós temos para dar (Diguinho e Fabio) e vender (Jean)... Apostar em Rafinha, é uma atitude correta. Trabalhar melhor o William, necessário. Manter o Valencia jogando, praticamente, um milagre do Gravatinha. 

Por isso, trocar o Wagner por um atacante de lado de campo será um grave erro que pode nos custar mais a frente. Como eu disse e vimos, ano passado, a conta sempre chega. Se fosse trocá-lo por um Jadson, o Ganso, o Cícero, Montillo, tudo bem...por um atacante razoável de lado de campo, não.

SETOR DE ATAQUE:

Sobis joga no sacrifício pelo lado do campo e tem seu futebol prejudicado quando atua com centroavantes fixos.
Foto: Agencia Photocamera. 



Como temos de volantes, temos de atacantes de centro do campo ou como me ensinou o "futebol antigo", os centroavantes. Três jogadores, aliás, de alto nível: Fred, Rafael Sóbis e Walter. 

Destes dois últimos: Sóbis é sacrificado, vendo seu futebol ainda mais prejudicado quando atua com um centroavante fixo, como Michael, Fred, Samuel, porque ele perde a opção de se infiltrar naquele espaço, sendo obrigado a recuar, ocupando o espaço do meia ofensivo, coitado.

Já Walter declarou há poucos dias que também aceita ser outro a se sacrificar, embora nenhum dos dois tenha a velocidade, característica fundamental para jogar pelo lado do campo. Compensam na vontade e entrega e, claro, na técnica que têm.


Biro-Biro, após ser jogado na fogueira ou cova dos leões, merecia participar mais dos jogos, especialmente, contra pequenos, no Carioca, para ganhar cancha e não perder a confiança e a sensação de estar sem espaço no time. Como Rafinha, é uma aposta para esse ano, a meu ver, correta.


Marcos Jr e Matheus Carvalho já foram apostas. Perdidas. Emprestar ou vender para que eles sigam suas carreiras, porque têm qualidade para serem úteis a times de outro porte, já deveria ter sido feito.

Kenedy, Robert e Higor são muito boas apostas, mas a médio prazo.

E A DIRETORIA "PROFISSIONAL" DO FLUMINENSE, ALÉM DE AJEITAR AS FINANÇAS DO CLUBE, LEMBRA QUE PRECISA MONTAR UM ELENCO COESO E EQUILIBRADO? 

Quando Felipe Ximenes foi demitido, de forma cruel, com quatro semanas no cargo, eu achei que seria um sinal de que o presidente Peter aprendera com 2013 e aquela demora para mudar, mexer, sacudir o time para melhorar o desempenho. 

Com um mês de Ricardo Tenório o que vou ver é a saída de uma meia-ofensivo, posição mais valiosa e difícil do mercado, para a vinda de um atacante de lado de campo razoável? 

Que cobertor de santo burro! 

Como foi, ano passado, quando perdemos Deco e Fred e perdemos todo um time, porque mal montado.

NOVAMENTE?????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

Não!!!  

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FLUZÃO JOGA AMANHÃ! OPS, DIGO, O LÍDER JOGA AMANHÃ! (rs).

Fred brinca com Conca e Wagner (de costas): volte a sorrir, capitão!
Foto: Nelson Perez\FFC


Por fim, amanhã voltamos em campo contra o Boa Vista, às 19:30h.  VOLTE E VENÇA, FRED! O Fluminense é praticamente imbatível com você ! VOLTE E VENÇA, FRED! Reeditando a dupla de craques responsável pelo Suave Milagre de 2009, agora para erguer mais uma taça.


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AO MARACA, GALERA!

Abraços, 
fraternalmente,
Crys Bruno.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Fluzão goleia o Fla em noite do "Deus Conca"

Pelo amor ao "Deus" Conca.
Foto: reprodução\internet.


E como é bom e prazeroso vencer o "Flamengo" (as aspas são propositais).

E como é delicioso golear o "Flamengo" (as aspas...).

Melhor que isso tudo, só mesmo ver o que o Conca fez em campo com a camisa mais bonita do mundo e perceber que o "pequeno príncipe" tricolor tornou-se rei. Ou por que não deus? Por que deus?...


Ah, como é encantador o futebol quando bem jogado. Como motiva ver quem sabe jogar carregando o sagrado verde, branco e grená com a categoria, talento e garra da nossa paixão nele materializada.

Ninguém, nem mesmo o arrasador Fred, consegue representar nossa paixão, em campo, como Dario Conca. Explicável: jogador de meio-campo, ele precisa ocupar todos os setores do time, ao contrário do craque artilheiro e líder camisa 9.


Ninguém, nem mesmo o fuzileiro das redes adversárias, consegue encantar, tocar a perfeição, como Dario Conca. Ontem, ele confirmou o amadurecimento que muitos indicariam que a idade dos 30 nos traz, mas que eu sou capaz de afirmar ser outro o motivo...


Conca, no meio de quatro adversários, sem nenhum companheiro de time próximo, não perde a bola: maestria.
Foto: Nelson Perez.


Após a enxurrada de injustiças, mentiras, difamação e calúnia do qual fomos, como Fluminense, alvos, proferidos por dirigentes vagabundos com a colaboração sórdida de jornalistas desonestos, por conta do vergonhoso episódio envolvendo as irregularidades cometidas por Flamengo e Portuguesa, que punidos conforme a lei desportiva, terminaram o Brasileiro de 2013 com menos pontos que o Fluminense, que merecíamos uma resposta dos deuses do futebol, através do nosso "Deus Gravatinha".


A resposta veio acolhedora e balsamizante, envolvendo cada torcedor tricolor de reconforto e bom orgulho, nos pedindo firmeza e renovando nosso bom ânimo, nessa difícil e correta escolha de amar e defender o limpo e belo Fluminense.


Dario Conca é a personificação, a materialização do gravatinha. Um deus ou um rei ?  Por ele mesmo, já um rei. Quando tomado pelo espírito do Gravatinha, um deus, nosso deus, Dario Conca, numa atuação de rei em vitória divina.


O drible de letra por debaixo das pernas do adversário que representa o time do mal e dos caluniadores foi como um gol, foi um golpe dos deuses certeiro e categórico. Um êxtase.


Daqui um tempo, quando lembrarmos desse 3x0, lembraremos da cabeçada forte e linda do menino Michael (me lembrou um gol do Claudio Adão!), da alegria de marcar num FlaxFlu do esquecido Elivélton, e do gol de Walter, o atleta que mesmo acima do peso em leno auge do futebol física, desequilibra partidas, mas sobretudo, da arte, do talento, que quando aliados à entrega e gana, agigantam um jogador de futebol. No caso do Conca, endeusam mesmo. (rs).


Ele retornou da China um jogador ainda melhor do que era. Em 2010, Conca tinha o arranque, o drible, mas fazia de cada lance, algo urgente, muitas vezes, sendo vencido pela afobação. Tinha pressa. Tem. E assim nos deu um tricampeonato brasileiro. 


Hoje, além de manter a sua característica do arranque, da velocidade, com qualidade, domina o tempo, controlando o tipo de jogada a fazer. Coisa para os maestros.


E nosso Conquinha tornou-se um maestro do meio-campo: ataca, arranca, assiste, como sempre, mas, além disso, tem mostrado o controle do tempo e escolhe a jogada que pode ser uma virada de jogo, num lançamento, um passe em profundidade, ou chamar jogadores adversários para liberar da marcação um companheiro de time seu (ah, que pena que são só volantes que têm essa chance...).


Eu estou profundidamente encantada e animada. Embora preocupada: quando o vi ontem caído no chão, devido uma bolada, meu coração disparou: perder o Conca será perder um time, restando o inesquecível time de 2013 para suportar...


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TOQUES RÁPIDOS:

O emocionante gol de Walter, em poucos minutos no campo: todo o time, inclusive os reservas foram abraçá-lo.
Isso é Fluminense.
Foto: Nelson Perez.

- Sou fã do talento preciso do Walter. E para mim foi uma alegria tremenda ver seu gol. Contundente, certeiro, fulminante, o tiro de misericórdia que determinou a vitória e goleada. Ei, Walter, se não for para você postular uma vaga na Seleção Brasileira - que é o que me parece - não emagreça, não! E sinta-se convidado a comer o bacalhau do Porto, que conheces bem, na minha casa, regada à batatas, azeitonas, o melhor azeite do mundo e, claro, vinho. (risos).



Bola murcha!


É possível vencer de 3x0 o time do mal e ainda ter uma bola murcha para apontar? Não seria se no seu clube não trabalhasse o Renato Gaúcho. E mais uma vez, ele fez declaração de amor ao Flamengo, afirmando ser adorado pelos rubro-negros e concluindo: "-Tenho certeza que um dia ainda irei trabalhar lá."

Um desrespeito ao clube que o idolatra, que tem as ortas abertas - pelo Celso Barros - para ele sempre. Assim me senti, desrespeitada como tricolor, quando li a matéria, publicada ontém, adivinhem onde? No GloboEsporte.com


Respeito é bom, e o Fluminense MERECE, Renato.


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POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE:


Jean, no FlaxFlu, atuação comum.
Jean não é meia.(risos). Sim, o Fluminense joga com três volantes. 

O time, até o segundo gol, fez uma partida receosa, com os 10 jogadores atrás da linha da bola. Algo que me deixou muito preocupada e que não merecíamos ver, ainda mais num FlaxFlu; ainda mais, nesse FlaxFlu, após o escândalo Fla-Lusa.

Angustiada em ver o time se posicionando, num clássico, como se fosse o Duque de Caxias, o Resende, o Bonsucesso, volto a bater nessa tecla: Jean não tem a explosão e o talento de Conca, é jogador que aproveita apenas o corredor, não sendo meia porque não se movimenta em X, só em I, digamos assim. 

Por isso, "crio o "manual", como diz Renê Simões: Valencia, Jean e Diguinho não podem jogar juntos! Um deverá dar lugar a outro meia (Chiquinho ou Wagner), para equilibrar o time. É simples assim.







Ah, bem, agora, voltemos a comemoração, curtindo nosso domingo, em paz e boa alegria. E com esses sentimentos nobilitantes que o Fluminense inspira, deixo vocês com o melhor da festa: os gols do Fluzão. Já vi e revi e vi e revi... com o bom orgulho de ser tricolor. Isso é Fluminense. Aprecie sem moderação. rs





OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Já ia me esquecendo... R$ 100 reais para mulambo ver o Conca jogar é muito pouco; próximo FlaxFlu, cobre deles uns quinhentinhos, rindo.


Abraços,

fraternalmente,
Crys Bruno.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Sem Fred, Flu "estreia" em 2014

Walter é a atração do Fluminense para a "estreia" em 2014, no clássico.



Sem Fred, novamente lesionado, (Ih!..), Renato escolheu manter o "quadrado esquema" para o clássico desse sábado, contra o "flamengo".


A grande expectativa, aliás, é sobre a participação do recém-contratado, Walter.


Um dos destaques do campeonato brasileiro, o pernambucano iniciará sua história com a camisa mais bonita do mundo num FlaxFlu.


Eu entraria com ele de titular para já impor o respeito e maior cuidado da defesa do "time do mal". Mas, entenderei se a escolha for pelo Michael.


Após seis jogos contra times sem expressão, o Fluminense enfrenta seu primeiro desafio de verdade.


Ainda sem o tão esperado zagueiro, sem o segundo atacante de lado de campo - Sobis joga no sacrifício ali - e mantendo o trio marcador, Valencia, Diguinho e Jean contra um meio-campo adversário que tem dois volantes ágeis, Amaral e Muralha, que estarão a vontade a marcar Dario Conca. Pelo lado do Flu, é evitar que Paulinho e Everton achem Hernane para a finalização.


E uma coisa: é FlaxFlu. Ainda mais após o absurdo da fusão ou surgimento da Flamenguesa... E eu sei que você me entende...


19:30h de um sábado. Ah isso mesmo! Coisa mais estranha!!! Depois de elitizar o preço dos ingressos, quase nos obrigando a não ir mais aos estádios, agora, um FlaxFlu num sábado a noite? O que foi agora? Querem que nós, o gado, fiquemos em casa domingo para assistir o Faustão? Eu, hein!


E que venha uma vitória! Que venha o GIGANTE WALTER!


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Outro meia ofensivo ao lado do Conca já!

Michael chuta, dividindo a bola com o jogador banguense: Flu vence com gol dele.
Foto: Nelson Perez\Fluminense Oficial.


Oi, pessoal.

Então, eu serei sincera: eu nã vi o jogo. Nova rotina tornam meus sábados mais puxados..

Mas ver o NOSSO FLUMINENSE vencer é sempre bom.

E jogar numa temperatura como a de sábado, mesmo às cinco horas da tarde, é desumano.

Assim, qualquer análise fica à beira da injustiça.

MAS...

O time do Bangu não joga com uma espécie de "ar-condicionado especial", e isso torna o 1x0 , um resultado bom, tão somente pelos 3 pontos.

De resto, parece mesmo que nossa diretoria não aprendeu com os erros de 2013.

Nem nossa torcida, mesmo que esta esteja afetada pela injustiça midiática do rebaixamento que foi salvo pelo Flamengo e Portuguesa. Sabe lá Deus por quê...

Não aprendemos... Nem num dos pontos mais fáceis de identificar, ou seja, que o meio-campo não pode ter Jean armando.

Por que Jean não é meia? Sobretudo, porque Jean é volante. Se marca mal, é outra coisa. 

Jogar com Jean como meia é um erro que o Fluminense cometeu em 2013 e se repetirá. Vale lembrar que em 2013 nós figuramos SEMPRE entre os últimos! Uma pena, mas Jean não é meia. Nem culpado por falhar quando cobrado por exercer essa função. Naturalmente, não contra o Bonsucesso, Bangu, Madureira...

Contra os times pequenos do Rio, pode funcionar. Porque ele é bom jogador: tem bom passe e boa infiltração, vindo de trás, aproveitando um corredor deixado pelo adversário ou aberto pelos meias. Para criar, não. Ainda mais em competições que exijam mais como o Brasileiro e a Libertadores.


Conca: mesmo valendo por dois, o argentino merece um companheiro na armação.
Foto: Nelson Perez\ Fluminense Oficial


Jean é carregador de bola. Contra uma retranca,  algo que enfrentamos por  todo 2013, ele não tem fundamentos para a criação, como o drible, o tipo de deslocamento, o passe longo, a virada de jogo, a imprevisibilidade.  Cobrar dele um rendimento desse nível, depois, será  injusto e cruel. 



Jean não terá culpa se você culpá-lo pelo mau futebol, como fez no segundo semestre de 2013 inteiro. O culpado será você e o treinador que exige dele uma função que ele não é capaz de exercer em seu melhor.


Outro meia ofensivo ao lado do Conca, já! Os resultados positivos estão aí para nos dar a tranquilidade de melhora, evitando o desespero, mas NUNCA, NUCA MAIS A ACOMODAÇÃO.

Outro meia ofensivo ao lado do Conca já!

Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.