quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

"Então é Natal"! Feliz Natal!



Oi, pessoal.

Muitos dizem que o Natal tornou-se uma festa meramente comercial. Outros afirmam ser a data uma ocasião chata, onde os familiares se reúnem para desfilar aparências, fel e exibicionismo. 

Por fim, muitos apontam que o espírito natalino não existe mais. MAS... senti-lo na sua essência depende exclusivamente de cada um. Não se justifica pôr a culpa no comportamento ou atitude do outro. 

Essa é uma data para festejarmos a vinda de Jesus: ESSE HOMEM SEM IGUAL! O Homem que venceu o mundo e o tempo com uma única mensagem: o amor.

"Toda a Lei se resume nestas palavras: "Amai a Deus sobre todas as coisas; Amai ao próximo como a si mesmo." 

É a mais profunda mensagem do amor de todos os tempos! Nem Lao-Tsé, Siddharta Gautama (Buda), nem Moisés... Ninguém falou do AMOR, na mais ampla dimensão, como Jesus.


Amar a Deus, aceitando e compreendo os Seus desígnos,  às Suas leis divinas;  Amai ao próximo como a si mesmo, ensina-nos como vencer nosso egoísmo e orgulho através do auto-amor e amor ao nosso próximo. 

É a mensagem e certeza que o espírito da gentileza deve prevalecer, sempre. 

A ternura e luz que jamais outro ser nos ofertou. 

Deturparam-Lhe a palavra? Mas Ele criou alguma igreja? Ele criou algum ritual? Pelo contrário!  Mostrou que a aparência não conta! Nem os rituais (judaicos da época) tornam o religioso um ser virtuoso.

Por esse HOMEM EXTRAORDINÁRIO, lutarei para que meu natal seja simples e alegre.

É o que desejo para todos. 


Que consigamos sentir compreensão e gentileza em nosso agir e reagir! Mesmo diante de constrangimentos e mau comportamento de outrem.


Com ou sem presente. Com ou sem "o melhor" presente. Com ou sem Papai Noel, que a noite seja feliz - dentro de nós - em forma de gratidão e amor, pois que NENHUM presente será mais importante que a vinda desse SER SEM IGUAL a Terra.

Cuide de todos nós.

MAS... 

Bem, assim, tipo assim... rs... como eu sou brasileira, sabe como é... se der para atender uns pedidinhos...risos. Como são bobinhos, estou encaminhando para Papai Noel! risos.


Foto: Reprodução\Internet
Montagem: Crys Bruno.



Feliz Natal!

Beijão!

Fraternalmente,
Crys Bruno.



sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Quer conhecer o outro lado da história ?

Rede Globo, CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Clube dos 13, que hoje são 20 clubes, dentre eles a Portuguesa
Foto: Reprodução\Internet.
Montagem: Crys Bruno.



Oi, pessoal.


Para muitas pessoas que me conhecem, que convivem ou conviveram comigo em situações que demandavam opinião e posicionamento, parece estranho como eu não enxergo "a sujeira que se tem feito" para favorecer o Fluminense, meu time de coração. 


Algumas delas ou as melhores, ao menos, (risos), conseguem desculpar-me porque me vêem sob o efeito da cegueira da minha paixão pelo Tricolor. Mas não é assim. Eu afirmo que se um dia eu vir essa "sujeira" mencionada, o Fluminense terá encerrado sua história ali para mim, mantendo-se apenas o Fluminense dentre 1902 à 2013, em meu coração.



Nesse ano, quando a classificação final do campeonato terminará - como em tantas outras vezes -  no STJD por irregularidades asseverradas pela CBF, como de praxe, "ganhei" uma chance de explicar por que ainda não vi lama no escudo e na história do meu clube: o Fluminense Football Club.


Então, vamos lá?! (risos).


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2013


Flu vence o Bahia, chega aos 46 pontos, mas no critério de desempate com o Criciúma, termina no Z4
Foto: Fluminense\Flickr.




Eu não tenho o que comemorar, em 2013, como torcedora do Fluminense. Minha diretoria deu um show de incompetência na avaliação técnica e tática no seu departamento de futebol. 


Algo imperdoável num clube que conquistou dois brasileiros nos últimos três anos e conta com um orçamento salarial altíssimo e elenco respeitado, até então.


Não, eu não tenho nada para comemorar. Ficamos em décimo sétimo na última rodada do campenato e nem o fato do Fluminense ter ficado entre os últimos somente 4 das 38 rodadas, me conforta ou exime o time e a diretoria. Fato.



O abatimento do Torcedor do Fluminense.
Foto: Bruno de Lima.



E com o 17° lugar, o clube das Laranjeiras chegava ao seu 4° rebaixamento. Mas, ao contrário dos anos 90, em que se tornou um clube falido, abandonado, jogado às moscas e caía porque seu time era realmente muito ruim, o Fluminense retorna nessa posição como um clube completamente diferente.


Atualmente, o Flu busca uma gestão profissional, em que luta pelo cumprimento do pagamento de suas dívidas, retomando sua credibilidade, fora do campo e, dentro dele, com campanhas boas, times bons e três títulos nacionais em apenas seis temporadas num país com pelo menos outros 10 times grandes e fortes, estabelecendo- se como um dos principais do atual futebol brasileiro. 


Mas, fechou a última rodada em décimo sétimo, trazendo de volta aquela mesma tristeza pela queda e as mesmas histórias equivocadas de quase 20 anos atrás. 





Novo diretor de futebol receberá integralmente do Flu para depender menos da Unimed.
Foto: Andre Brant.



Assim, então, novamente se ouviu que devíamos pagar a série B.  Entre torcedores, eu acho divertido. Faz parte do futebol essa gozação, brincadeira. Faz parte. É.


MAS... no meio profissional do jornalismo, onde homens não são torcedores nem juízes nem a justiça e são pagos para informar, não desinformar; muito menos exercem a função para determinar o certo e o errado; o bom e o mal, o justo ou o injusto, o punido e o absolvido. Não. Por isso, não pode haver o que ainda vemos aqui e ali.


Assim, apesar de um cansaço d'alma, eu me propus a escrever a versão dos fatos no outro lado da história, que acompanhei, apenas como uma torcedora do Fluminense que respira futebol há 27 anos (ui! risos). 


Você quer conhecer? Saber? Ouvir? Muito importante seria se sim... para mim.


De forma simples e direta, evitando cometer os erros de criticar outros clubes como criticam o meu, com a seguinte preliminar:


- Parece que somente temos irregularidades e infrações à lei e às decisões do STJD (Superior Tribunal da Justiça Desportiva), quando o Fluminense é rebaixado. Não parece? Mas, não é. O último foi em 2010. 


Paulão (dir) foi escalado de forma irregular pelo Grêmio Prudente.
Foto: ESPN-Brasil.


Você lembra? Foi a vez da diretoria do Grêmio Prudente agir com a mesma negligência e amadorismo, em caso igual ao cometido pela Portuguesa: o atleta pegou mais um jogo de suspensão, em julgamento da sexta-feira e o advogado e o clube se embaralharam todo. 


Sabe o que aconteceu? O Grêmio Prudente perdeu os pontos por escalar o zagueiro Paulão de forma irregular contra o Flamengo. Você se lembra? Provavelmente, não...


Mas quando o Fluminense está envolvido, a gritaria ou repercussão são estrondosas. E eu só passei a entender isso, quando estudei sobre as nuances da conquista do mercado do futebol, disputadíssimo num país com mais de dez grandes clubes disputando um mesmo pequeno espaço. Até então,  eu achava apenas clubismo e desonestidade midiática. Santa inocência!



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"PAGUE A SÉRIE B, FLUMINENSE"



Uma das mais engraçadas das brincadeiras dos torcedores adversários com o Fluminense. kkk
Reprodução Internet.



OS FATOS QUE GERARAM O JARGÃO "PAGUE A SÉRIE B"


Então, tira suas conclusões, após ouvir esse outro lado, mas se quiser continuar a brincadeira, também pode! risos


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PRIMEIRO ATO - FATO: 1996.

Rebaixado, o Flu não disputou a Série B em 1997. Por que? Por causa do escândalo na arbitragem com manipulação de resultado. 

Ocorreu a divulgação de conversa telefônica entre o presidente do Corinthians, Dualib, com o presidente do Atlético-PR, Petraglia, combinando um empate em seu confronto, com a anuência e conhecimento do presidente da arbitragem do campeonato, Ivens Mendes.



Conversa entre o presidente da arbitragem com Petraglia do Atletico-PR e Dualib do Corinthians.
Reprodução Internet.


Pelo regulamento, ambos os clubes perderiam cinco pontos (entre outras graves punições). O presidente do Atlético-PR chegou ao Rio (STJD), afirmando que não haveria homem que fosse capaz de cumprir a lei e retirar os cinco pontos do clube paranaense, que o rebaixaria. 


E assim foi. Os clubes NÃO foram punidos.


A revolta foi tamanha, com clubes ameaçando entrar na Justiça Comum, diretamente o Bragantino, time do então vice-presidente da CBF, Nabid Abi Chedid. Isso acarretaria a paralisão do futebol no país. Pressionada pela TV e patrocinadores, a CBF decidiu não rebaixar ninguém. 


Dentre eles, o Fluminense e o Bragantino do Vice-Presidente da CBF.


Mas, em 1997, tamanha era a fragilidade e desestrutura do clube, que o time foi rebaixado de novo, nosso "Bi", rs.


Tivemos virada de mesa? Não. Irregularidades? Não. Infrações? Não. E o Fluminense disputou a Série B normalmente.  E, em 1998, completamente acabado como clube, foi rebaixado para a Série C. 


E o que aconteceu? Pela primeira vez um grande clube (tamanho da torcida e, com isso, mercado), havia disputado a segunda divisão, ao contrário de outros clubes grandes que foram rebaixados no campo mas não atuaram na Série B,  que não citarei, pois restritamente quero falar do Fluminense. 

Fluminense, em 1998, disputando a Série B, com o SporTV, na camisa: era a primeira vez que a divisão seria transmitida.
Foto: Reprodução\Internet.



E a descoberta: foi um sucesso de público e audiência  para a Rede Globo - maior investidor financeiro do mercado brasileiro do futebol. 


Uma audiência conquistada em dias inesperados, ou melhor dizendo, em dias e horários novos: segundas, terças e sextas. Isso agregou valor e lucro à emissora que conquistou mais anunciantes naqueles dias da Série B, além dos tradicionais dias e horários da Série A, sábados, domingos, quartas e quintas.


Por isso, não por acaso, senhores, desde então, vários outros grandes clubes foram rebaixados e jogaram a Série B, como o Palmeiras e Corínthians. 


Não, nada tem a ver com moralidade e ética, senhores. Infelizmente.


SEGUNDO ATO \ FATO : 2000.


Rebaixado para a Série C, adivinhem o que aconteceu? O Fluminense disputou a Série C. O clube que é atacado por virar a mesa, ter tamanha influência política, vivia seu fim: não te parece contraditório num país do "jeitinho", o tal falado clube que "vive" se beneficiando no "tapetão" cair tanto, a ponto de se afundar numa Série C ?! 


Não te parece contraditório num futebol viciado que tem uma arbitragem que muitas vezes erra feio a favor desse e daquele, o Fluminense, tão poderoso ou ajudado politicamente, ter caído da B para a C? Tem certeza que não te parece contraditório?


E lá foi o Fluminense jogar a Série C. 


E a salvação surgiu no momento do seu calvário e fim. O aumento da audiência e do espaço em novos horários, possibilitou  nova e "barata" vitrine aos anunciantes. Nesse cenário, o Fluminense ganhou um patrocinador: a Unimed. 


Com novas receitas, iniciou sua luta para a reconstrução técnica e administrativa, contratando para técnico, o campeão do mundo, Carlos Alberto Parreira, respeitado boleiro. Resultado: conquistou a Série C.


Transmissão pela TV da final: Naútico x Fluminense.
Foto: Reprodução\Internet.



Nesse momento, o clube continuava galgando seus passos, preparando-se, com Parreira e a Unimed, para disputar a Série B, dando prosseguimento ao seu soerguimento. 


MAS...


Em 1999, outro escândalo, ou tapetão, ou virada de mesa, na Série A, onde o Flu nem estava, nem sonhava estar, aconteceu e o futebol brasileiro foi paralisado por ordem do Tribunal de Justiça (comum). 


O imbroglio ficou conhecido como o Caso Sandro Hiroshi. O São Paulo foi punido pelo STJD, na época, por usá-lo de forma irregular. 



Em 99, Sandro Hiroshi (branco) na vitória do São Paulo por 6x1 sobre o Botafogo, que não foi rebaixado, graças ao Tapetão.
Foto: Internet.


Sandro Hiroshi estava com seu passe bloqueado preventivamente pela CBF, por conta da discussão entre seus dois últimos clubes, o Rio Branco-SP e o Tocantinópolis - TO. 


O São Paulo usou seu atleta de maneira legal já que o departamento jurídico e técnico da CBF havia dado OK em sua inscrição.


Na terceira rodada do Brasileiro de 99, o Botafogo foi derrotado pelo São Paulo por 6x1. Ao saber desse bloqueio preventivo da CBF, o time carioca foi ao STJD pedindo os pontos da partida alegando que Hiroshi jogou de forma irregular, dias após a derrota humilhante.


O STJD somente julgou o pedido alvinegro meses depois, quando o time carioca já estava na zona de rebaixamento. O campeonato ainda não era de pontos corridos e durou entre os meses de julho à dezembro, ganho pelo Corínthians.


O São Paulo provou que haviam outros jogadores com o passe "bloqueado" pela CBF, não somente o Sandro Hiroshi, e que todos estavam liberados pela entidade para jogar, inclusive Sandro Hiroshi, não havendo irregularidade nenhuma. Não adiantou. O STJD acatou o pedido do Alvinegro que com os três pontos da partida que perdera por 6x1, salvou-se do rebaixamento. Em seu lugar, o Gama-DF foi o time rebaixado. 


Indignado, o clube brasiliense foi à Justiça Comum que cumpriu a lei - afinal, quem defere a regularidade do atleta de futebol é a CBF, nã do STJD, e o jogador estava regularizado. A ordem do Tribunal de Justiça Comum foi cancelar o Campeonato Brasileiro daquele ano, proibindo a realização do mesmo em 2000.


Com isso, a CBF delegou ao Clube dos 13 a organização e realização do Campeonato Brasileiro de 2000, que ganhou um nome diferente, apesar de oficial: Copa João Havelange.


A CBF, através do Clube dos 13, então, aproveitou-se para realizar um campeonato com 36 clubes, intercalando a Série A com a Série B. Vou repetir: intercalando a Série A com a Série B. 


O Fluminense era da Série B e por isso, disputou a Copa João Havelange, em 2000, como TODOS os outros times da Série B disputaram a competição, tais como o Bahia, o Paraná Clube, o São Caetano, o Botafogo-SP, o Sport-RE, o Juventude -RS, a Portuguesa (olha ela aí!), Botafogo-RJ e o Gama, igualmente rebaixados.



Tragédia em São Januário por super lotação na final da Copa João Havelange: dezenas ficaram feridos.
O Vasco quis continuar a partida, mas por ordem do governador do Rio ante a comoção que as cenas geravam, o jogo foi suspenso.
Ao invés de se cumprir o regulamento, declarando o Vasco, causador da tragédia, o perdedor da partida, perdendo o título, o Cruzmaltino conseguiu a realização de nova partida, um mês depois, quando o pequeno São Caetano já havia vendido os destaques do time e sagrou-se campeão brasileiro de 2000, em jogo disputado em janeiro de 2001.
Foto: Internet.




No ano seguinte, após conseguir a intervenção da FIFA, a CBF retomou a frente da competição e usou os critérios técnicos da Copa João Havelange para o acesso e o rebaixamento, afinal, como dizer ao torcedor que aquele foi um campeonato fajuto? Não foi. Foi oficial. Assim, serviu de critério técnico, como para oficializar o título brasileiro do Vasco da Gama - que agora me fugiu se foi a quarta ou quinta conquista do Cruzmaltino.


Com isso, vários times da Série B que disputaram o Brasileiro de 2000 e alçaram os pontos, em campo, mantiveram-se na primeira divisão. Foram eles: Paraná Clube, São Caetano, Bahia e o Fluminense. Porque a Copa João Havelange juntou as Séries A e B, valendo de critério técnico para o descenso e acesso.


Leia a notícia sobre o acesso do Paraná Clube:  "Com o terceiro lugar no grupo classificatório, o clube conseguiu chegar na final do Módulo após as fases eliminatórias, sacramentando a volta Paranista à "Elite" do Futebol Brasileiro pela porta da frente." (Fonte: Site Oficial do Paraná Clube).


Senhores, agora eu pergunto: Qual Série B o Fluminense deve? 


Se ele conquistou o acesso à Série A quando disputou a Copa João Havelange, em 2000, junto com TODOS os outros clubes da Série B, além dos envolvidos que deveriam ter sido rebaixados em 99, Juventude, Botafogo-SP, Sport e Botafogo ou Gama.


É por isso, senhores, que o Fluminense não deve a Série B. Ele retornou a Serie A no campo, conquistando a permanência na Serie A ao terminar em 9° no Brasileiro de 2000, competição que intercalou times das duas divisões. 


Há necessidade que eu repita ? Creio que não.



POR ISSO...


Noves fora todas as brincadeiras e gozações entre torcedores, compreensível, afinal, vivemos nos anos 90, o mais humilhante momento da nossa centenária história, quando nos chutar era chutar cachorro morto, simples e fácil, o Fluminense não deve a Série B. 


Nesses anos todos, eu nunca vi o Fluminense descumprindo o regulamento. 

Eu nunca vi o Fluminense indo ao STJD para que resultados perdidos em campo fossem alterados mesmo não constando em lei. 

Nunca!

A gozação ficou. Faz parte... Fez parte... Agora, não cabe mais. 

MAS ... se ainda assim, se você me falar "Pague a Série B" só para me zoar, eu vou dar risadas, sabendo que é apenas uma brincadeira que "pegou", mesmo sem fundamento real nenhum, mesmo à base de alguma invenção, distorção, desinformação, chame como quiser.

Pode brincar. (risos)

O importante, para mim, é não ver nenhuma sujeira ou lama na história belíssima do meu Fluminense Football Club. Ainda.


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POR FIM...


Esse ano, a diretoria da Portuguesa, que já vive uma situação dificílima, relaxou e foi displicente com seu clube, infelizmente. Falo infelizmente mesmo. Porque se fosse com meu time, eu estaria revoltada com o dirigente! 


Mas, assim como na vida somos regrados pela lei, no futebol, para o jogo jogado em campo ser limpo, também há regras e lei. E a Lusa infringiu essa regra e jogou com um jogador que estava punido pelo STJD.


Ela então deverá sofrer a punição - prevista na mesma lei - com a perda de quatro pontos. Esqueça o beneficiário ou troque o nome do beneficiário, e repense, só entre você com você mesmo: defender a não punição de quem infringiu a lei, não é defender a impunidade?  E mais: se o beneficário fosse o Criciúma, que terminou com os mesmos 46 pontos do Fluminense, você reagiria assim?

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CONFISSÃO:  assusta-me o poder da imprensa nos dias atuais em nosso país. Se no futebol, que o povo acompanha afinco, ela consegue transformar fatos inexistentes em verdades, imaginem quando o assunto é política, economia?! 

Precisamos, como nação que somos, aprender a peneirar esse quarto poder. Vamos conseguir! rs


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Obrigada por sua generosa leitura.
Abraços,
Fraternalmente,
Crys Bruno.

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domingo, 8 de dezembro de 2013

O planejamento da mamata


Imagens: reprodução\internet.
Montagem: Crys Bruno.



Num ano, Romário salva. Em outro, André Moritz. Noutro, Fred. E o Fluminense não aprende.


E para piorar, os dois títulos de campeão brasileiro em três anos - coisa rara - fez esquecer os apertos dos anos anteriores e a condição do clube no cenário atual do futebol brasileiro: ainda em busca de afirmação.


O Fluminense nunca foi tratado como os outros. Nunca será. E não aprendemos isso: não somos os outros.


Quando aprendermos, teremos chão para pisar sem mais cometer os desvarios do "planejamento",  que nada mais foi que um verniz para mascarar a incompetência e safadeza, "qualidades" que vimos durante 2013 inteiro.


"Planejamento" foi fazer do FLUMINENSE FOOTBALL CLUB, SEU "clube de amigos", por se sentirem imunizados pelo título brasileiro do ano anterior, acomodando-se e acomodando jogadores no "esquema" do "faz-me rir", especialmente, há muita gente que não conhecemos e não aparece no noticiário...


A diretoria de futebol do Flu, a partir da esquerda: Sandro Lima, Presidente Peter, supervisor Rodrigo Henrique e Rodrigo Caetano.


A ação catastrófica ou a farra que fez do Fluminense a segunda maior folha salarial do país por um elenco "envelhecido", que fechava seu ciclo de maneira brilhante (da salvação de 2009 a dois títulos brasileiros), serviu para o podre discurso de que não havia dinheiro para contratar ou que já tínhamos um dos melhores elencos...


MAS, CONTRATARAM. E? Recordemos alguns exemplos. Vejam só:


- Contrataram um atacante que não fazia gol há dois anos, mesmo jogando num clube grande do campeonato pernambucano; (Rhayner)

- Contrataram um lateral do Flamengo por valor altíssimo para ser reserva. (Wellington Silva)

- Contrataram o Felipe, um ex-jogador (porque não aguenta jogar 90 minutos), mandado embora do Vasco, por 300 mil reais, por ser AMIGO do técnico (Abel Braga).


Com essas contratações, eles provaram duas coisas:


- MENTIRA que não tinha dinheiro para contratar.


- VERDADE que se sentiram imunizados e que não entendem nada de futebol, aquele jogado dentro de campo, porque fora dele, à mesa das negociatas, são "experts", fazendo do Fluminense um clube da mamata. Mamaram em nossa teta por 12 meses, muitos dentre os quais, com a nossa (torcida) permissão.


É sabido, igualmente, que em todos os clubes funciona assim. Mas o Fluminense, por questões históricas, antipatias e má vontade alheia, não pode ser administrado como os outros.


Ah, sim, é verdade: VENDERAM...


Rodrigo Caetano, Abel Braga, Celso Barros e Sandro Lima: olhando para o nada.


Venderam o Thiago Neves e Wellington Nem, mas não venderam o Diguinho para o Atlético-MG. Ao contrário, renovaram com aumento significativo.


E LIBERARAM... dispensaram o lateral-esquerdo, Monzon e não contrataram ninguém. Hoje, vemos meninos sem cancha e bola jogando ali, até improvisados.


E PERDERAM, perderam Deco e Fred, os jogadores que sustentavam o elenco todo e com isso, perderam tudo. Uma folha salarial milionário, R$ 7 milhões de reais, em campo sustentadas apenas por dois jogadores.


Quando perdemos eles, outra previsão que até meu sobrinho Matheus de 1 anos saberia, perdeu um time inteiro. Mas muitos não perderam nada ($), pelo contrário...


Aprenda, Peter Siemsen.

Pelo amor de Deus, aprenda.

Se não for sua pessoa, que seja outra que faça o nosso Fluminense aprender.

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O TIRO DE MISERICÓRDIA


O Fluminense está desde o mês de julho no Z4 ou à beira dela. E o discurso é?  "Não pensamos em rebaixamento." C O M O ?!

Deveria-se ter pensado.

Deveria ter trabalhado firme, admitindo essa possibilidade para enfrentá-la e só assim superá-la. Isso é profissionalismo!


Sentindo-se imunizados, agindo com acomodação e acomodados pelo planejamento da mamata, não admitiram e o time seguiu cambeleante. Resultado? Alcançamos a proeza de chegar em antepenúltimo lugar na última rodada.


Toda ação leva a reação. E ação também é omissão. Quando se escolhe pela omissão, age-se. Eis o resultado.

Aprenda, Fluminense. Pelo amor de Deus, aprenda!


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TOQUES RÁPIDOS:


- Se Fred realmente não viajou à Bahia, lamentarei profundamente essa omissão (atitude) dele. Perderá pontos comigo.

Fred com a diretoria de futebol do Fluminense: Sandro Lima, Celso Barros, Rodrigo Caetano e Peter Siemsen.


- Rodrigo Caetano e Sandro Lima: vocês deveriam ser investigados seriamente!


- Por mais oba-oba que ela tenha feito, ela é torcida, é facultativo ao torcedor o oba-oba. Por mais boba que ela tenha sido, a torcida do Fluminense, dona com autoridade de uma das festas mais bonitas dos estádios brasileiros, por sua beleza, não merece passar mais por isso.


Aprenda, Fluminense. Pelo amor de Deus!


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ENFIM, O PONTO FINAL.


Pessoal, não terei condição de escrever nos próximos dias. Alguma correria de fim de ano e como sou lerda, preciso um tempo (bem!) maior (risos) para dar conta. Então, não estranhem.


Mesmo que o Fluminense se salve, o que acho difícil só porque não depende dele e ainda depende de um São Paulo de férias.


A gente vai se falando pelo facebook ou twitter (@CrysBrunoFlu), onde JÁ tenho 12 seguidores (rindo).


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Abraços. Paz. Calma. Esperança.

Fraternalmente,
Crys Bruno.

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Imagens: Reprodução\Internet
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

André Moritz, um gol e uma noite para sempre.

Meu encontro com André Moritz: o ex-jogador tricolor tornou-se ídolo do Fluminense por marcar um gol salvador, em 2006.


Oi, pessoal.


Dezembro descortina o fim de mais um ano em nossas vidas. Diante do susto da sensação do tempo, que tem voado, natural que façamos uma retrospectiva do que aconteceu. Funciona assim com muitos de nós. Funciona assim comigo.


Em 2013, continuei recebendo grandes presentes da vida. Um deles, sem dúvida, o encontro com o ex-jogador do Fluminense, André Moritz. Momento que guardei para relatar exatamente nesses dias reflexivos e festivos de dezembro, quando, do futebol brasileiro, estamos de "férias".


Assim, diante dessa difícil semana para todos nós, tricolores, dias antes da luta final, na Bahia, do mesmo drama vivido sete anos atrás, quando um gol salvador de Moritz nos ajudou de forma determinante para que evitássemos o rebaixamento, eu decidi registrar a beleza e força desse encontro verde, branco e grená, como forma de nos confortar e inspirar.


E por mais angustiantes que sejam esses dias, eu duvido que não nos conforte e inspire... um pouquinho que seja. 


Senhoras, Senhores, com vocês, o herói de 2006, André Moritz!


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UM GOL E UMA NOITE PARA SEMPRE



Aquela  deveria ser apenas mais uma terça-feira de aconchegante calor num comemorado verão londrino: céu azul, sem dispensar as nuvens, claro (risos). Deveria, mas não foi.  Nunca mais me esquecerei da emoção que a noite de 23 de julho de 2013 me proporcionou.


Pela primeira vez, eu iria conhecer e conversar com um jogador profissional de futebol, o que por si só, seria cativante. A vida me reservou algo ainda mais especial: conhecer um ex-jogador e ídolo do Fluminense(!), por ser o Fluminense o seu clube de menino e pelo gol salvador de 2006, sobre o Santa Cruz, no Arruda.
 

Relembre essa emoção daquele gol do alívio contra o rebaixamento:




Não preciso dizer que  aquela foi uma das noites mais sensacionais que eu já vivi e devo isso a André Moritz.  Autor daquele gol e daquela noite, um gol e uma noite para sempre.


Aquelas cinco horas figurarão nos melhores momentos da minha vida. Afirmo isso com emoção singela, sem qualquer pitada da cegueira e exagero que a paixão pelo futebol e clubística nos causa. Não. Com emoção singela e tranquila, eu posso afirmar, definitivamente, que aquela se tornou uma noite para sempre.


Até às 19h08min, quando o interfone disparou, eu ainda me beliscava: “- Esse “cara” não pode ser tão maluco assim?! Vir me ver?! Desperdiçar assim uma noite em Londres ?!”. Enquanto eu tentava me preparar para o cancelamento do encontro, ao toque do interfone, descobria e exclamava: "- Que maluco!..."



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OITO MESES ANTES
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Moritz acena para a torcida do Crystal Palace: acesso à Premier League em triunfo no Wembley.
Foto: Arquivo Pessoal\André Moritz.



Era ano novo. O primeiro dia de 2013 despontara. Naquela tarde, o certo cansaço da noite anterior me fez ligar a TV( coisa rara), e buscar algum filme ou jogo.  Os filmes, nesse período, costumam ser bem selecionados, mas já havia assistido a todos os "melhorzinhos"...


Fui para a parte dos esportes... e aquela coisa de misturar outros esportes com o futebol para atrair seu público a outras chatices, me fez passar em dezenas de canais, em vão, até descobrir que transmitiam a Championship, no Brasil, achando uma peleja que se realizava em Londres, cidade que adotei carinhosamente. O jogo? Crystal Palace x Wolves.


Não demorou e o canal de TV focou no jogador da camisa 30 e meus olhos ficaram surpresos: adivinhem só quem estava em campo marcando um golaço de falta?  André Moritz!  Aquele mesmo rapaz de 19 anos, que teve uma passagem promissora pelo Fluminense, nos ajudando muito em 2006, mas que, estranhamente, o clube não aproveitou e havia “sumido”!





Assista o lindo gol de falta do tricolor Moritz para o Palace:








Ao identificá-lo em campo, com a bendita internet,  procurei notícias dele.  Moritz, sem chances no Flu, aceitou ser transferido para o futebol turco, onde atuou por todos esses anos, até vir para o time londrino, o tradicional Crystal Palace.


Entrei em contato com ele através de uma rede social...



Fotos: Reprodução\Internet
Montagem: Crys Bruno.


Solícito e educado, aquele  rapaz, autor de gol salvador, em 2006, era agora um jogador profissional formado, estabilizado e bem-sucedido: confirmando as expectativas de quem apostou no seu futebol, como muitos de nós, torcedores do Fluminense.


André aceitou me conceder uma entrevista. Marcamos um encontro na capital inglesa, mas por conta de um imprevisto, cancelamos. Ainda assim, eu escrevi sobre ele no querido e saudoso Fluminense & Etc.  Ainda assim, fiquei devendo a ele um jantar; e ele, um autógrafo para mim. (risos).

 Os meses seguiam e Moritz continuava sendo determinante para o sucesso da campanha do Crystal Palace, que voltou à primeira divisão, com ele. 


O pré-contrato estava acordado, mas quando retornou das férias, o então treinador do clube, Ian Holloway, propôs alterações no que já havia sido combinado, no entanto, André recusou o desrespeito, deixando o clube e abdicando da chance de jogar uma Premier League, campeonato de maior audiência no mundo.



Assista abaixo o bonito gol (o terceiro) marcado há duas semanas, já com a camisa do Bolton:





Era o mesmo Moritz... a mesma personalidade forte que reconhecemos quando ele ainda contava seus 19 anos e vestia a camisa mais bonita do mundo. 

Abrindo mão da primeira divisão, aceitou a proposta do Bolton Wanderers, tradicional e forte clube da Grande Manchester.  MAS... antes da sua mudança de Londres para a importante cidade do norte inglês, ele veio me “pagar a dívida”...




Dias atrás o lance que deixou a Inglaterra boquiaberta: um deslumbre.
Não viu ainda a "rabona trick pass" dele? risos. Vê aí:




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NOITE DE 23 DE JULHO DE 2013: TATUADO EM MINHA ETERNIDADE.
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Eu e meu cunhado, Claudio, tricolor apaixonado, entre Moritz e Tássio:
Uma noite para sempre no coração.


Lá estava  André Moritz, junto com o amigo, Tássio, ex-jogador do Figueirense e Volta Redonda (que ainda esse mês compartilharei com todos uma entrevista, em papo recente que tivemos).


Lá estava o autor daquele gol de 2006, nos minutos finais da partida, que me fez explodir de alegria diante do alívio que seu gol proporcionou contra o rebaixamento. No jogo seguinte, o Fluminense confirmou sua permanência porque jogava mais tranquilo e confiante, fortalecendo o elenco, que contava com ele ainda, para a conquista da Copa do Brasil, em 2007.


Aqui esteve André Moritz... para fazer de uma noite, uma das mais felizes e inesquecíveis de toda minha vida. 

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"DÍVIDA" PAGA! 


"Dívida" paga que vale como um troféu.
Foto: Crys Bruno.

Aquelas horas foram cinco horas de uma aula de futebol e de vida. Falamos do seu Avaí, a passagem pelo Internacional (RS) e a emoção de vestir a camisa do Fluminense, jogar no Maracanã, viver no Rio de Janeiro...

Falamos dos amigos, das dificuldades, injustiças, das melhores emoções, dos empresários, clubes, dos técnicos...Falamos sobre o atual mundo do futebol.


Sim, sua história de vida na Turquia foi detalhadamente comentada. Situações inusitadas como jogar numa cidade fronteiriça com graves problemas com os curdos, quando viveu num ambiente de guerra e, ao entrar em campo, perceber a presença de dezenas de atiradores de elite por toda marquize do estádio. 



Confira lances e gols do meia-atacante em sua passagem na Turquia:





Apesar dos apertos, André demonstra carinho pelo lugar “ que me possibilitou viver do futebol”. O ex-jogador tricolor sustenta o símbolo da bandeira turca tatuada no braço:  “- Gratidão. Fui muito bem recebido por lá. Em 1 ano, eu já falava turco e era capitão do time.”



Gratidão... o mesmo sentimento que tatuei em minha eternidade por ter ganho de sua presença querida, àquela noite inesquecível. Que a vida lhe retribua em dobro, por todo sempre, a realização e alegria que você me proporcionou. Muito obrigada, André Moritz.


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Abraços, pessoal.

Fraternalmente, 

Crys Bruno.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Eu te perdoo, Fluminense…


 
Sofrendo novamente por conta da falta de preparo e conhecimento da sua diretoria, torcida tricolor segura-se na FÉ.
Foto: Reprodução\Internet.



O perdão é sentimento sublime. Portanto, raro e difícil para reles como nós, mas, possível e necessário.


O perdão é diferente da desculpa. A desculpa retira a culpa do erro cometido. O perdão, não. O perdão compreende o erro cometido.


Um erro que nos machuca, do qual nos ressentimos, requer nosso perdão. A desculpa é quando não há ressentimento em nós.


Perdoar não é esquecer o que sofremos, mas evitar a retaliação, buscando a reconciliação.


Eu te perdoo, Fluminense...


Não possuo um grau de compreensão tão elevado, longe disso, mas a vida, em seu dia-dia, nos exige o exercício desse sentimento de maneira constante. Lidamos com constantes injustiças e elas são dignas, sim, de perdão. Por quê? Muito simples: somos injustos também e inúmeras vezes igualmente necessitados de perdão.


Descobri que se revidarmos o mal com o mal, sempre estaremos colaborando para seu mais óbvio resultado: o mal. E confesso que estou cansada do mal, especialmente, aquele que ainda possuo.


Não vou me revoltar, sofrer, ficar triste pelo Fluminense se ele for rebaixado no próximo domingo. Vou compreender os erros, sonhando com o dia que eu conseguirei me despedir dele...


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EMPATE QUE PODE AJUDAR

Sóbis, artilheiro do Flu, não marca  há várias partidas, mas é esperança de gols na peleja  contra o Bahia.
Foto: Nelson Perez\FluminenseOficial



Foi o mesmo time aguerrido do jogo contra o São Paulo. O resultado não foi. A vitória não veio. Por muito pouco. Dois erros individuais de marcação, um erro individual do treinador na substituição. Natural. O momento é tenso e difícil, o que aumenta nossa capacidade de errar...


Se Rafinha tivesse acertado aquele contra-ataque, ou chutado em gol ou acertado o passe para Biro-Biro, que fatalmente marcaria o terceiro gol, mataríamos o jogo, confirmaríamos a vitória. Não foi assim. Errou ele também. Natural... o momento é tenso e difícil. E cada erro ganha um peso terrível no destino do jogo e do seu resultado.


Mas de repente uma bola em nossa trave em chute de Diego Tardelli, que nos roubaria um ponto e coloraria o Galo 3x2 no placar, seria fatal para o nosso rebaixamento. Uma derrota, naquela altura, rebaixaria moralmente o time e a torcida. E a Série B seria uma questão de tempo. Aquela bola bater na trave foi a prova de que merecemos uma sobrevida...


E uma sobrevida é santa, após o pecado com a acomodação e o relaxamento na derrota para o Santos, quando devíamos arriscar, buscar a vitória, pontuar e o que vimos, foi um time INTEIRO abdicando de noventa minutos que não voltarão.


Mas, eu te perdoo, Fluminense...


Sim, a superação também te acompanha, mas se você não conseguir se superar para não ser rebaixado, eu te perdoarei, Fluminense, porque igualmente não sei se conseguirei reparar-me a tempo de livrar-me de meu rebaixamento do dia-dia.


E lembre-se que uma coisa é certa: tanto você, como eu, temos a capacidade da superação e de  conquistas históricas provindo do sopro profético de “suaves milagres”.


Que o bendito “suave milagre” aconteça novamente, no próximo domingo, quando você dependerá das pernas do São Paulo e do Atlético-PR, além das próprias.


Por isso, meu menino travesso, faceiro companheiro de vida, boa sorte. Que os profetas assoprem um novo milagre.


Simples assim.

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SANGUE DE BARATA...


Diguinho saindo do Jecrim, após briga com torcedor: "Não temos sangue de barata".


- Ninguém. Ninguém. Ninguém. Tem o direito de agredir ninguém.


- Rodrigo Caetano, Sandro Lima e Abel Braga, os responsáveis diretos pela montagem e remotagem do elenco do Fluminense que está à beira do rebaixamento desde o mês de julho: EU NUNCA VOU ESQUECER.


- Mas o presidente quer Abel de volta e a permanência do Rodrigo Caetano... É uma afronta.


- Um clube com o patrocínio que o Fluminense tem, ser rebaixado é uma vergonha tão vexaminosa que excetuando o presidente re(eleito) e o patrocinador, NINGUÉM MAIS DEVERIA PISAR NAS LARANJEIRAS.


Mas, eu te perdoo, Fluminense.

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SUGESTÃO PARA A ESCALAÇÃO DE DOMINGO:



Por que, ao invés de usar um zagueiro lento e duro como lateral, não tentam um volante canhoto, com velocidade, como é o William?


Por que, ao invés de usarem um lateral mais verde que a grama, não tentam um volante destro, com velocidade, como é o Diguinho? Aproveitem que ele não tem sangue de barata....



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PALAVRAS DE UMA SIMPLES TORCEDORA COMUM, APAIXONADA POR ESSE CLUBE:

Coluna publicada no Fluminense & Etc em 22 de julho de 2013, um dia após a derrota para o Vasco por 3x1.


Abel Braga, Rodrigo Caetano (centro) e Sandro Lima: os responsáveis diretos pelos erros do futebol em 2013.
Foto: Reprodução\Internet






HORA DE CHACOALHAR O TIME DE GUERREIROS


Resistente à mudanças? Não seja. Elas são fundamentais para o melhor. É a lei do progresso. E o progresso é a lei. Por melhor que estejamos, estagnar  é regredir. Por pior que já estivemos, pôr o pior como parâmetro ajuda a motivar e seguir, nunca, jamais, a “descansar” em novo patamar. Foi porque “descansou” que tivemos que ver o Fluminense rebaixado por várias vezes. Isso não pode acontecer novamente porque descansamos.

Com mais um ano sem sequer disputar uma semi-final de Libertadores, mesmo tendo  uma folha salarial com números espantosos, R$ 7 milhões de reais (o Fluminense arca com 20% dela, ou seja,  quase R$ 2 milhões de reais), o clube quedou nas quartas da Libertadores, abrindo mão da disputa de um título carioca, num ano que, em nenhum momento mostrou um futebol  organizado, bem arrumado, equilibrado.

Após a decisão (equivocada, a meu ver) da diretoria em manter Abel Braga como treinador...

Hora de chacoalhar. Hora de progredir. Hora de fazer escolhas e tomar atitudes. Hora de agir. Porque ter um time de guerreiros sem futebol é tão nocivo quanto ter um time de futbeol sem guerreiros... Hora de chacoalhar. É agora. Mexam-se!

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OS ERROS PRECISAM APENAS SER REPARADOS 


Presidente do Fluminense reeleito, Peter (laranja), comemora com (o vascaíno) Jackson Vasconcelos, seu braço direito.
Foto: Reprodução\Internet




Demoraram para agir, quando agiram, agiram mal porque contrataram um treinador sem nenhuma identidade com o clube, que sofria forte rejeição, inclusive do presidente do Fluminense. Como um presidente aceita um nome que ele rejeita? Resultado? Desastroso.


Aprenderam? Não. Demoraram para demitir o treinador que não deveria ser contratado...


Brincaram feito menininhos mimados no comando do Fluminense. Brincaram como crianças jogando Banco Imobiliário. Clube de futebol não é como administrar uma sala num edifício da Avenida Rio Branco. NUNCA SERÁ.


Que tenham a presteza de vencer neles a própria soberba, prepotência e incompetência para recolocar um clube fantástico como o Fluminense é, nos trilhos novamente, seguindo seu DESTINO de figurar entre os maiores clubes do Brasil.


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FALANDO NISSO, UMA EXCELENTE CHANCE PARA DAR INÍCIO A REPARAÇÃO DOS ERROS E BAIXAR A CRISTA:

“Triiiim”: - Alô, Muricy? ...


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A bola pune. Mas, eu te perdoo, Fluminense. Com todo meu coração. 

Perdoar não é esquecer o que sofremos, mas evitar a retaliação, buscando a reconciliação.

No entanto, um dia, quem sabe, eu consiga me despedir de você...

Afinal, a bola pune demais.


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E que sopre mais um suave milagre...

Abraços, pessoal.

Boa semana.

Fraternalmente,

Crys Bruno.