sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Quer conhecer o outro lado da história ?

Rede Globo, CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e o Clube dos 13, que hoje são 20 clubes, dentre eles a Portuguesa
Foto: Reprodução\Internet.
Montagem: Crys Bruno.



Oi, pessoal.


Para muitas pessoas que me conhecem, que convivem ou conviveram comigo em situações que demandavam opinião e posicionamento, parece estranho como eu não enxergo "a sujeira que se tem feito" para favorecer o Fluminense, meu time de coração. 


Algumas delas ou as melhores, ao menos, (risos), conseguem desculpar-me porque me vêem sob o efeito da cegueira da minha paixão pelo Tricolor. Mas não é assim. Eu afirmo que se um dia eu vir essa "sujeira" mencionada, o Fluminense terá encerrado sua história ali para mim, mantendo-se apenas o Fluminense dentre 1902 à 2013, em meu coração.



Nesse ano, quando a classificação final do campeonato terminará - como em tantas outras vezes -  no STJD por irregularidades asseverradas pela CBF, como de praxe, "ganhei" uma chance de explicar por que ainda não vi lama no escudo e na história do meu clube: o Fluminense Football Club.


Então, vamos lá?! (risos).


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2013


Flu vence o Bahia, chega aos 46 pontos, mas no critério de desempate com o Criciúma, termina no Z4
Foto: Fluminense\Flickr.




Eu não tenho o que comemorar, em 2013, como torcedora do Fluminense. Minha diretoria deu um show de incompetência na avaliação técnica e tática no seu departamento de futebol. 


Algo imperdoável num clube que conquistou dois brasileiros nos últimos três anos e conta com um orçamento salarial altíssimo e elenco respeitado, até então.


Não, eu não tenho nada para comemorar. Ficamos em décimo sétimo na última rodada do campenato e nem o fato do Fluminense ter ficado entre os últimos somente 4 das 38 rodadas, me conforta ou exime o time e a diretoria. Fato.



O abatimento do Torcedor do Fluminense.
Foto: Bruno de Lima.



E com o 17° lugar, o clube das Laranjeiras chegava ao seu 4° rebaixamento. Mas, ao contrário dos anos 90, em que se tornou um clube falido, abandonado, jogado às moscas e caía porque seu time era realmente muito ruim, o Fluminense retorna nessa posição como um clube completamente diferente.


Atualmente, o Flu busca uma gestão profissional, em que luta pelo cumprimento do pagamento de suas dívidas, retomando sua credibilidade, fora do campo e, dentro dele, com campanhas boas, times bons e três títulos nacionais em apenas seis temporadas num país com pelo menos outros 10 times grandes e fortes, estabelecendo- se como um dos principais do atual futebol brasileiro. 


Mas, fechou a última rodada em décimo sétimo, trazendo de volta aquela mesma tristeza pela queda e as mesmas histórias equivocadas de quase 20 anos atrás. 





Novo diretor de futebol receberá integralmente do Flu para depender menos da Unimed.
Foto: Andre Brant.



Assim, então, novamente se ouviu que devíamos pagar a série B.  Entre torcedores, eu acho divertido. Faz parte do futebol essa gozação, brincadeira. Faz parte. É.


MAS... no meio profissional do jornalismo, onde homens não são torcedores nem juízes nem a justiça e são pagos para informar, não desinformar; muito menos exercem a função para determinar o certo e o errado; o bom e o mal, o justo ou o injusto, o punido e o absolvido. Não. Por isso, não pode haver o que ainda vemos aqui e ali.


Assim, apesar de um cansaço d'alma, eu me propus a escrever a versão dos fatos no outro lado da história, que acompanhei, apenas como uma torcedora do Fluminense que respira futebol há 27 anos (ui! risos). 


Você quer conhecer? Saber? Ouvir? Muito importante seria se sim... para mim.


De forma simples e direta, evitando cometer os erros de criticar outros clubes como criticam o meu, com a seguinte preliminar:


- Parece que somente temos irregularidades e infrações à lei e às decisões do STJD (Superior Tribunal da Justiça Desportiva), quando o Fluminense é rebaixado. Não parece? Mas, não é. O último foi em 2010. 


Paulão (dir) foi escalado de forma irregular pelo Grêmio Prudente.
Foto: ESPN-Brasil.


Você lembra? Foi a vez da diretoria do Grêmio Prudente agir com a mesma negligência e amadorismo, em caso igual ao cometido pela Portuguesa: o atleta pegou mais um jogo de suspensão, em julgamento da sexta-feira e o advogado e o clube se embaralharam todo. 


Sabe o que aconteceu? O Grêmio Prudente perdeu os pontos por escalar o zagueiro Paulão de forma irregular contra o Flamengo. Você se lembra? Provavelmente, não...


Mas quando o Fluminense está envolvido, a gritaria ou repercussão são estrondosas. E eu só passei a entender isso, quando estudei sobre as nuances da conquista do mercado do futebol, disputadíssimo num país com mais de dez grandes clubes disputando um mesmo pequeno espaço. Até então,  eu achava apenas clubismo e desonestidade midiática. Santa inocência!



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"PAGUE A SÉRIE B, FLUMINENSE"



Uma das mais engraçadas das brincadeiras dos torcedores adversários com o Fluminense. kkk
Reprodução Internet.



OS FATOS QUE GERARAM O JARGÃO "PAGUE A SÉRIE B"


Então, tira suas conclusões, após ouvir esse outro lado, mas se quiser continuar a brincadeira, também pode! risos


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PRIMEIRO ATO - FATO: 1996.

Rebaixado, o Flu não disputou a Série B em 1997. Por que? Por causa do escândalo na arbitragem com manipulação de resultado. 

Ocorreu a divulgação de conversa telefônica entre o presidente do Corinthians, Dualib, com o presidente do Atlético-PR, Petraglia, combinando um empate em seu confronto, com a anuência e conhecimento do presidente da arbitragem do campeonato, Ivens Mendes.



Conversa entre o presidente da arbitragem com Petraglia do Atletico-PR e Dualib do Corinthians.
Reprodução Internet.


Pelo regulamento, ambos os clubes perderiam cinco pontos (entre outras graves punições). O presidente do Atlético-PR chegou ao Rio (STJD), afirmando que não haveria homem que fosse capaz de cumprir a lei e retirar os cinco pontos do clube paranaense, que o rebaixaria. 


E assim foi. Os clubes NÃO foram punidos.


A revolta foi tamanha, com clubes ameaçando entrar na Justiça Comum, diretamente o Bragantino, time do então vice-presidente da CBF, Nabid Abi Chedid. Isso acarretaria a paralisão do futebol no país. Pressionada pela TV e patrocinadores, a CBF decidiu não rebaixar ninguém. 


Dentre eles, o Fluminense e o Bragantino do Vice-Presidente da CBF.


Mas, em 1997, tamanha era a fragilidade e desestrutura do clube, que o time foi rebaixado de novo, nosso "Bi", rs.


Tivemos virada de mesa? Não. Irregularidades? Não. Infrações? Não. E o Fluminense disputou a Série B normalmente.  E, em 1998, completamente acabado como clube, foi rebaixado para a Série C. 


E o que aconteceu? Pela primeira vez um grande clube (tamanho da torcida e, com isso, mercado), havia disputado a segunda divisão, ao contrário de outros clubes grandes que foram rebaixados no campo mas não atuaram na Série B,  que não citarei, pois restritamente quero falar do Fluminense. 

Fluminense, em 1998, disputando a Série B, com o SporTV, na camisa: era a primeira vez que a divisão seria transmitida.
Foto: Reprodução\Internet.



E a descoberta: foi um sucesso de público e audiência  para a Rede Globo - maior investidor financeiro do mercado brasileiro do futebol. 


Uma audiência conquistada em dias inesperados, ou melhor dizendo, em dias e horários novos: segundas, terças e sextas. Isso agregou valor e lucro à emissora que conquistou mais anunciantes naqueles dias da Série B, além dos tradicionais dias e horários da Série A, sábados, domingos, quartas e quintas.


Por isso, não por acaso, senhores, desde então, vários outros grandes clubes foram rebaixados e jogaram a Série B, como o Palmeiras e Corínthians. 


Não, nada tem a ver com moralidade e ética, senhores. Infelizmente.


SEGUNDO ATO \ FATO : 2000.


Rebaixado para a Série C, adivinhem o que aconteceu? O Fluminense disputou a Série C. O clube que é atacado por virar a mesa, ter tamanha influência política, vivia seu fim: não te parece contraditório num país do "jeitinho", o tal falado clube que "vive" se beneficiando no "tapetão" cair tanto, a ponto de se afundar numa Série C ?! 


Não te parece contraditório num futebol viciado que tem uma arbitragem que muitas vezes erra feio a favor desse e daquele, o Fluminense, tão poderoso ou ajudado politicamente, ter caído da B para a C? Tem certeza que não te parece contraditório?


E lá foi o Fluminense jogar a Série C. 


E a salvação surgiu no momento do seu calvário e fim. O aumento da audiência e do espaço em novos horários, possibilitou  nova e "barata" vitrine aos anunciantes. Nesse cenário, o Fluminense ganhou um patrocinador: a Unimed. 


Com novas receitas, iniciou sua luta para a reconstrução técnica e administrativa, contratando para técnico, o campeão do mundo, Carlos Alberto Parreira, respeitado boleiro. Resultado: conquistou a Série C.


Transmissão pela TV da final: Naútico x Fluminense.
Foto: Reprodução\Internet.



Nesse momento, o clube continuava galgando seus passos, preparando-se, com Parreira e a Unimed, para disputar a Série B, dando prosseguimento ao seu soerguimento. 


MAS...


Em 1999, outro escândalo, ou tapetão, ou virada de mesa, na Série A, onde o Flu nem estava, nem sonhava estar, aconteceu e o futebol brasileiro foi paralisado por ordem do Tribunal de Justiça (comum). 


O imbroglio ficou conhecido como o Caso Sandro Hiroshi. O São Paulo foi punido pelo STJD, na época, por usá-lo de forma irregular. 



Em 99, Sandro Hiroshi (branco) na vitória do São Paulo por 6x1 sobre o Botafogo, que não foi rebaixado, graças ao Tapetão.
Foto: Internet.


Sandro Hiroshi estava com seu passe bloqueado preventivamente pela CBF, por conta da discussão entre seus dois últimos clubes, o Rio Branco-SP e o Tocantinópolis - TO. 


O São Paulo usou seu atleta de maneira legal já que o departamento jurídico e técnico da CBF havia dado OK em sua inscrição.


Na terceira rodada do Brasileiro de 99, o Botafogo foi derrotado pelo São Paulo por 6x1. Ao saber desse bloqueio preventivo da CBF, o time carioca foi ao STJD pedindo os pontos da partida alegando que Hiroshi jogou de forma irregular, dias após a derrota humilhante.


O STJD somente julgou o pedido alvinegro meses depois, quando o time carioca já estava na zona de rebaixamento. O campeonato ainda não era de pontos corridos e durou entre os meses de julho à dezembro, ganho pelo Corínthians.


O São Paulo provou que haviam outros jogadores com o passe "bloqueado" pela CBF, não somente o Sandro Hiroshi, e que todos estavam liberados pela entidade para jogar, inclusive Sandro Hiroshi, não havendo irregularidade nenhuma. Não adiantou. O STJD acatou o pedido do Alvinegro que com os três pontos da partida que perdera por 6x1, salvou-se do rebaixamento. Em seu lugar, o Gama-DF foi o time rebaixado. 


Indignado, o clube brasiliense foi à Justiça Comum que cumpriu a lei - afinal, quem defere a regularidade do atleta de futebol é a CBF, nã do STJD, e o jogador estava regularizado. A ordem do Tribunal de Justiça Comum foi cancelar o Campeonato Brasileiro daquele ano, proibindo a realização do mesmo em 2000.


Com isso, a CBF delegou ao Clube dos 13 a organização e realização do Campeonato Brasileiro de 2000, que ganhou um nome diferente, apesar de oficial: Copa João Havelange.


A CBF, através do Clube dos 13, então, aproveitou-se para realizar um campeonato com 36 clubes, intercalando a Série A com a Série B. Vou repetir: intercalando a Série A com a Série B. 


O Fluminense era da Série B e por isso, disputou a Copa João Havelange, em 2000, como TODOS os outros times da Série B disputaram a competição, tais como o Bahia, o Paraná Clube, o São Caetano, o Botafogo-SP, o Sport-RE, o Juventude -RS, a Portuguesa (olha ela aí!), Botafogo-RJ e o Gama, igualmente rebaixados.



Tragédia em São Januário por super lotação na final da Copa João Havelange: dezenas ficaram feridos.
O Vasco quis continuar a partida, mas por ordem do governador do Rio ante a comoção que as cenas geravam, o jogo foi suspenso.
Ao invés de se cumprir o regulamento, declarando o Vasco, causador da tragédia, o perdedor da partida, perdendo o título, o Cruzmaltino conseguiu a realização de nova partida, um mês depois, quando o pequeno São Caetano já havia vendido os destaques do time e sagrou-se campeão brasileiro de 2000, em jogo disputado em janeiro de 2001.
Foto: Internet.




No ano seguinte, após conseguir a intervenção da FIFA, a CBF retomou a frente da competição e usou os critérios técnicos da Copa João Havelange para o acesso e o rebaixamento, afinal, como dizer ao torcedor que aquele foi um campeonato fajuto? Não foi. Foi oficial. Assim, serviu de critério técnico, como para oficializar o título brasileiro do Vasco da Gama - que agora me fugiu se foi a quarta ou quinta conquista do Cruzmaltino.


Com isso, vários times da Série B que disputaram o Brasileiro de 2000 e alçaram os pontos, em campo, mantiveram-se na primeira divisão. Foram eles: Paraná Clube, São Caetano, Bahia e o Fluminense. Porque a Copa João Havelange juntou as Séries A e B, valendo de critério técnico para o descenso e acesso.


Leia a notícia sobre o acesso do Paraná Clube:  "Com o terceiro lugar no grupo classificatório, o clube conseguiu chegar na final do Módulo após as fases eliminatórias, sacramentando a volta Paranista à "Elite" do Futebol Brasileiro pela porta da frente." (Fonte: Site Oficial do Paraná Clube).


Senhores, agora eu pergunto: Qual Série B o Fluminense deve? 


Se ele conquistou o acesso à Série A quando disputou a Copa João Havelange, em 2000, junto com TODOS os outros clubes da Série B, além dos envolvidos que deveriam ter sido rebaixados em 99, Juventude, Botafogo-SP, Sport e Botafogo ou Gama.


É por isso, senhores, que o Fluminense não deve a Série B. Ele retornou a Serie A no campo, conquistando a permanência na Serie A ao terminar em 9° no Brasileiro de 2000, competição que intercalou times das duas divisões. 


Há necessidade que eu repita ? Creio que não.



POR ISSO...


Noves fora todas as brincadeiras e gozações entre torcedores, compreensível, afinal, vivemos nos anos 90, o mais humilhante momento da nossa centenária história, quando nos chutar era chutar cachorro morto, simples e fácil, o Fluminense não deve a Série B. 


Nesses anos todos, eu nunca vi o Fluminense descumprindo o regulamento. 

Eu nunca vi o Fluminense indo ao STJD para que resultados perdidos em campo fossem alterados mesmo não constando em lei. 

Nunca!

A gozação ficou. Faz parte... Fez parte... Agora, não cabe mais. 

MAS ... se ainda assim, se você me falar "Pague a Série B" só para me zoar, eu vou dar risadas, sabendo que é apenas uma brincadeira que "pegou", mesmo sem fundamento real nenhum, mesmo à base de alguma invenção, distorção, desinformação, chame como quiser.

Pode brincar. (risos)

O importante, para mim, é não ver nenhuma sujeira ou lama na história belíssima do meu Fluminense Football Club. Ainda.


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POR FIM...


Esse ano, a diretoria da Portuguesa, que já vive uma situação dificílima, relaxou e foi displicente com seu clube, infelizmente. Falo infelizmente mesmo. Porque se fosse com meu time, eu estaria revoltada com o dirigente! 


Mas, assim como na vida somos regrados pela lei, no futebol, para o jogo jogado em campo ser limpo, também há regras e lei. E a Lusa infringiu essa regra e jogou com um jogador que estava punido pelo STJD.


Ela então deverá sofrer a punição - prevista na mesma lei - com a perda de quatro pontos. Esqueça o beneficiário ou troque o nome do beneficiário, e repense, só entre você com você mesmo: defender a não punição de quem infringiu a lei, não é defender a impunidade?  E mais: se o beneficário fosse o Criciúma, que terminou com os mesmos 46 pontos do Fluminense, você reagiria assim?

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CONFISSÃO:  assusta-me o poder da imprensa nos dias atuais em nosso país. Se no futebol, que o povo acompanha afinco, ela consegue transformar fatos inexistentes em verdades, imaginem quando o assunto é política, economia?! 

Precisamos, como nação que somos, aprender a peneirar esse quarto poder. Vamos conseguir! rs


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Obrigada por sua generosa leitura.
Abraços,
Fraternalmente,
Crys Bruno.

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18 comentários:

  1. Perfeito, concordo plenamente.

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    1. Obrigada, Anônimo. rs
      Foi um trabalho que me exigiu muita responsabilidade e coerência, alcançar isto, era o único objetivo.
      Abraços.

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  2. Pessoal, eu peço que deixem seu nome se for comentar. rs.

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    1. Outro anônimo\fantasma. rs Eu sei, é chato mesmo porque aqui pedem isso e aquilo na hora da publicação, mas é só assinar seu nome no final do seu texto e comentário, sempre, para mim, muito importante.
      Obrigada, pessoal.

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  4. Acho q o texto foi bem coerente com a proposta mas alguns pontos acho q poderiam ter sido melhor esclarecidos.
    1. Quanto ao segundo jogo da final da Copa Joao Havelange em q o Vasco foi o campeão e o alambrado de São Januário caiu e por isso foi suspenso e retomado em janeiro de 2001 é necessário ressaltar que o jogo aconteceu em 30 de dezembro portanto nao era possível "refazer" o jogo em 2000.
    2. É necessário ressaltar que o fato de o Fluminense "nao ter pago a serie B" é porque na Copa Joao Havelange eram 116 times divididos em 4 módulos (azul, amarelo, verde e branco). No módulo azul ficaram os times da série A e alguns da série B e no módulo amarelo a maioria dos times da série B e alguns da série C. O que se discute é o fato de ter havido essa divisão em que o Fluminense era incluído no módulo azul pertencentes na sua grande maioria de times da série A.
    3. Como o Fluminense foi rebaixado em 96 mas ficou na série A em 97 (pelos motivos que sejam) nao seria possível fazer um tapetão para nao cair novamente (mesmo q na primeira vez nao tenha sido isso) e o mesmo vale quando foi da série B para a série C.
    Acho q quanto ao fato q ocorre hoje o Fluminense, aparentemente, nao tem nenhuma relação com o problema da Portuguesa mas a gozação e as críticas dos jornalistas se devem ao fato de o Fluminense, pelo ano q fez, nao ter o merecimento de permancer na série A.

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    1. O segundo jogo da final da Copa Joao Havelange foi remarcado para 18 de janeiro de 2001, menos de um mês depois e o São Caetano sabia que teria q jogar outro jogo, portanto não acredito que teria vendido seus destaques da forma como foi colocado. Meu nome é Guilherme, a propósito.

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    2. Senhor Anônimo, obrigada pela leitura e comentário:
      Se me permite... Respondendo a questão 1 -

      R- em nenhum momento eu afirmei que a segunda partida da final, realizada em São Januário, deveria ser em dezembro de 2000. Afirmei apenas que pela lei, o Vasco TERIA ou se preferir DEVERIA ter perdido os pontos da partida porque o OLHO GRANDE da sua diretoria vendeu mais ingressos que o lindo estádio suportava.

      2 - Sobre sua afirmação na divisão dos grupos e módulos da Copa João Havelange, eu pergunto: jogar contra os principais times do Brasil ao invés de jogar contra os times da mesma divisão foi algo maravilhoso para o Fluminense, o Bahia, o Sport de Recife? Não seria "mais fácil" se classificar no módulo amarelo, como o São Caetano se classificou, chegando à final do Brasileiro?

      3 Sobre sua afirmativa número três, eu confesso e admito: não entendi nada. Se o Fluminense não deveria TER FEITO UM TAPETÃO PARA NÃO CAIR NOVAMENTE? O que é isso? Claro que não! Nunca.

      Em todo caso, mutio obrigada pela leitura e questões.



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  5. Maravilha Crys! Gostei muito. Estou armazenando num email todas as reportagens, artigos, etc., que encontro explicando que o Flu não deve nada, porque entendemos quando essa inverdade que o "Flu é o rei da Tapetão" quando vem de torcedor apaixonado, leigo, cego, surdo e mudo...rsrs., dá para entender. O problema é que estamos sendo massacrados por muitos jornalistas sujos que repetem o mantra, mas são incapazes de discutir sobre detalhes do passado. Isso sim é revoltante. E concordo com voce: se mentem assim no futebol, imagina na política, ou por interesses próprios? Bjs Luciana Oliveira T&G

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    1. Que bom Lu, pq é um texto difícil, doído e que precisa ser coerente e correto.
      Obrigada pela aprovação, querida.

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  6. Bravo!
    Quem sabe, com massificação das explicações, consigam entender?
    Caso não, pelo menos, começamos a repetir a verdade, muitas vezes, e acabaremos no: uma verdade repetida várias vezes, se torna Verdade Verdadeira, diferente da mentira repetida, várias vezes, que, se, torna Verdade-Mentirosa, manipulada!!
    Vou compartilhar, posso?
    Bjs

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    1. Milady, esse texto é nosso. Fiquei mto preocupada em seguir um critério coerente e correto. Se vc aprovou, isso é o que vale pq falo pelo nosso Fluminense. Compartilhar, se em seu julgo eu merecer, será uma honra para mim. Obrigada.

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  7. Que aula! Que coerência! Se as pessoas fossem assim, menos obtusas, menos hipócritas,
    viveríamos em um mundo bem melhor.
    Você não "puxou á sardinha" para o nosso lado, apenas expôs os fatos como se
    sucederam.
    Mais uma vez, parabéns!
    Abraço e ST

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    1. Foi o objetivo, Maturana. Que bom que gostou. A gente tem que ir participando, relembrando nossos argumentos.
      Um beijão!

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  8. Crys,
    Fantástico! Mais didático e explicativo do que foi o seu texto é impossível fazer. Só desenhando (risos)! É por esta e tantas outras matérias sobre o assunto, que me sinto super confortável com o orgulho que tenho desta maravilhosa instituição que tanto amamos! Você e tantos outros tricolores enobrecem nosso Tricolor com tanto talento e paixão à serviço deste! Parabéns! Bjo no coração e que Deus prossiga te abençoando sempre!

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    1. Noirinha, querida. Falo o mesmo sobre vc, essa guerreira notável!
      Que bom que aprovou. Que gostou. E que ficou didático. O objetivo foi esse.
      Beijo no coração devidamente retribuído. Que Deus nos abençoe sempre!
      ST!

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  9. caraca Crys a partir de hoje ninguém mais tirará sarro da minha cara com este negocio de PAGUE A SERIE B,ninguém!!!

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