domingo, 31 de maio de 2015

E que seja um "Ai, Jesus!" para a molambada!


Que seja um "Ai, Jesus!" e o Fluminense saia vitorioso no clássico de hoje.



Oi, pessoal.


Em busca de afirmação, o Fluminense volta ao Maracanã para o FlaxFlu, uma semana após o empate com o Corinthians. Nada melhor que vencer esse clássico para dar confiança e engrenar em busca de novas vitórias, em casa, sobre Coritiba, quinta, e Sport, domingo.


Para triunfar, o time tricolor precisará quebrar a correria do Flamengo. O que falta ao Fluminense, velocidade, "sobra" no adversário. Ainda mais se eles entrarem com Everton, Paulinho e Cirino. Para evitar um desgaste maior, correr atrás do adversário, precisaremos da posse de bola e, com cinco jogadores de meio-campo, espera-se que nosso time consiga controlar o jogo.


Controlar o jogo no meio não será suficiente porque o mais importante no futebol é o gol. Sempre foi. Sempre será. Para chegar ao gol, sem um jogador rápido e de profundidade pelo lado do campo, os meias atacantes, Gerson, Vinícius e Wagner não poderão jogar fixos e afastados um do outro.



Gérson, comemorando um gol: jogador é esperança na criação do time.
Cezar Loureiro\Agência Globo

Se nosso trio ficar fixo , corremos o risco que travar e ver aquela mesmice e lentidão, pela falta de mobilidade e deslocamento dos meias.

Ficando os meias fixos em campo, vai ser chuveirinho e bola rifada para Fred. Aí, vira time que joga por uma bola, time pequeno, time sem criação, sem imaginação, sem imprevisibilidade.

E noves fora os cientistas do futebol e seus números e estatisticas, fecho com o maior de todos dos últimos cem anos, Albert Einstein: "A ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo." O importante, igualmente, no futebol, é a imaginação, ou seja, o talento, resumindo tudo: quem sabe jogar.



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PASSE LONGO:

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NOVO CONTRATO COM O MARACANÃ


Borderô dos jogos do Flu no Maracanã nesse Brasileiro.
Foto: GloboEsporte.com





Eu li, reli, ouvi e não entendi patavinas sobre o pagamento de R$ 460,000,00 mil ao Consórcio Maracanã. Teste? Que teste é esse se houve dinheiro vivo e um reembolso de R$ 146,000,00 mil ao clube?  


A impressão que eu fiquei é que o Fluminense pagou uma espécie de luvas ao Consórcio pelos termos do novo contrato que, sem dúvida, traz benefícios relevantes para que o Sócio Torcedor se torne assíduo nos jogos. Uma espécie de caução. 


Se foi isso, aos poucos, conseguindo a média de público desejada, conseguirá aumentar substancialmente sua receita. É uma aposta do clube no seu torcedor. Para isso, mais importante que as vantagens é o prazer: o time tem que está jogando um bom futebol em campo. 


Por conta disso, sinceramente, o que menos me importa é saber sobre os lucros dos administradores do Maracanã. Aliás, a bem da verdade, eu desejo que sejam os maiores possíveis. A questão que me preocupa são os lucros e proveitos do Fluminense que, se prejudicado, nada tem o Consórcio Maracanã a ver com isso. 


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TOQUE RÁPIDO:

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Deslocamento de Messi, Neymar e Suárez

É esse tipo de movimentação e deslocamento que Gerson, Wagner e Vinícius, como o Suárez, devem buscar. E, é claro, que eu nem vou perder meu tempo lembrando que falo de ocupação de espaço e, não de qualidade, até porque o campo tem o mesmo tamanho e a bola é igualmente redonda.

DETALHE: repare que os médios-alas, o 10 e o 11, voltam para marcar até a intermediária defensiva, depois é com a defesa. 

Como temos ainda o Fred, que não tem condição física para tal, Vinícius recuaria um pouco mais compondo o tridente defensivo com Jean e Edson, como Rakitic e Iniesta fazem com Busquets.

Essa linha à frente da zaga e dos laterais não precisa marcar bem, basta cercar e pressionar. Assim o setor defensivo estará sempre protegido.







POR FIM MAS NÃO MENOS IMPORTANTE... No clima: Nense, pô ! 

"Eu vou cantar essa paixão que vem dentro. Um sentimento verde, branco e grená. Camisa tricolor e a bandeira ao vento. Meu Fluminense eu vim para te apoiar."

TRICOLORES DO CÉU E DA TERRA, AO MARACAAAAA!!!!




"Vamos, para cima, Fluzão.
Quero gritar, campeão
Vamos lutar por mais essa taça.
Vamos, Fluminense, com garra e com raça. 
Não paro de cantar 
ôh,ôh,ôh,ôh,ôh"


Fraternalmente,
Crys Bruno.

domingo, 24 de maio de 2015

Palinha de Fluminense x Corinthians


Enderson, o novo técnico do Fluminense: time já não usa mais 3 volantes e Renato ganha chance na lateral.
Foto: (Fluminense F.C.)



Oi, pessoal.

Hoje o Fluminense estreia seu novo treinador, Enderson Moreira, em jogo difícil contra o Corinthians, no Maracanã.

Enderson chegou mostrando serviço e realizando duas mudanças muito boas no time: barrou um dos três volantes do Drubscky e Wellington Silva,  que é péssimo marcador.

Ainda não chegou a escalação da minha preferência, mas que técnico consegue escalar o que time que escalaríamos? Você já viveu esse prazer? Eu, não.

Ainda assim, no meio de um processo de apequenamento da gestão Peter Siemsen, Mário Bittencourt e Fernando SimonE (grifo nosso), a vinda de um técnico novo com passagens muito boas pelo Goiás e Santos, que conhece o clube e gosta, pareceu a menos pior de todas.

Por isso, muito boa sorte ao novo treinador. E que se inicie uma nova etapa de boas atuações do time e estabilidade dentro de campo, já que fora dele, está muito difícil e que, principalmente, Enderson e os líderes do elenco segurem a onda até final de 2016.

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Minha escalação? Eu conto e explico!

4-4-2 em losango com a bola e duas linhas de 4 na recomposição.

Pessoal, temos quatro jogadores que entendo sejam titulares absolutos: Gérson, Vinícius, Jean e Magno Alves. Cada um por uma razão.

Com o gravíssimo problema das laterais, eu cheguei a pensar em escalar Jean ali, deixando Pierre e Edson na proteção da zaga, que é lenta. Mas acredito que se o Renato jogar três, quatro partidas seguidas, vai melhorar a marcação que com Wellington Silva é nenhuma.

Igualmente, prenderia mais o Giovanni. Lateral é jogador defensivo. Tem que estar sempre mais próximo da primeira linha de quatro que no ataque. Apoia na boa. 

Gérson é um jogador com muito boa técnica e visão de jogo. Sem velocidade nem explosão, não pode jogar no lado do campo. Vinícius é meia centralizado, igualmente, mas, mais definidor, mais atacante que seu companheiro. Por isso, abdicaria da moda 4-2-3-1, que é um 4-3-3 à alemão.

Num losango, muito usado pelo Barcelona de Guardiola, eu fincaria Edson como primeiro volante, completamente preocupado na cobertura dos zagueiros, completamente jogador defensivo que ofensivo. O que não vem sendo.

Na frente, Magno Alves, por ironia o jogador mais velho do elenco, é o único que pode cair pelas pontas. O homem do contra-ataque, do desafogo. Não podemos prescindir dele como opção de passe aos meias. 

Resumidamente, por isso, minha escalação seria essa:

1- Cavalieri
2- Renato
3 - Gum
4- A.Carlos
6-Giovanni

5- Edson
8- Jean
11 - Gérson
10 - Vinícius

7- Magno Alves
9- Fred.


Após o papo de boteco, o importante é mesmo a vitória na tarde de hoje. Ou, ao menos, uma boa atuação. O torcedor tolera ruindade, derrota, mas não tolera falta de brio.

E por maiores que sejam os erros da diretoria, jogador de futebol não exerce uma profissão qualquer, comum. Ele não é um mero empregado. Ele representa milhões de pessoas. É por isso que ele ganha um salário alto para a média do país.

Ter essa consciência e ser profissional, ou seja, dedicado e aguerrido, em campo, é o mínimo que um torcedor exige. Torcedor, mesmo os desestimulados, mesmo os que não vão ao Maracanã nessa tarde e, mesmo assim, sempre ele, a razão de ser do futebol.

FALANDO NISSO...

Tricolor, faz uma forcinha e vá ao jogo. O Fluminense não é dirigente "X", jogador "Y", técnico "Z". O Fluminense é quem gosta do Fluminense. É quem o tem como identidade de vida. Sou eu, é você. É a torcida. Vá ao maraca! Por nós, tricolores.


Estou confiante. Meu placar para hoje? 2x1 Fluzão! Com direito aquela musiquinha "Dança, dança, dança a dança da bun***nha, no Maracanã, gavião vira galinha"!


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.




domingo, 10 de maio de 2015

Não inventa, Drubscky!

O barrado Vinícius comemora o gol que deu a vitória ao Fluminense: vencer foi fundamental.
Foto: Paulo Sérgio\LancePress



Oi, pessoal.


Vencemos! (sucks,FlaPress!). O gol de Vinícius, golaço, aliás, salvou o Fluminense de um constrangimento: empatar em casa contra um time que vem da Série B e que jogava com um a menos desde os vinte do primeiro tempo.


Essa dificuldade se deu por algumas razões e destaco, primeiro, a falta de um driblador em linha reta; em segundo, as invenções do treinador tricolor, Ricardo Drubscky. 


É legal estudar as táticas. Aliás, muito importante. Ainda mais quando temos cada vez menos jogadores que sabem jogar futebol, assim, raros são os que num lance individual definem o jogo, como historicamente sempre tivemos. 


Por isso, igualmente, torna-se fundamental conhecer a característica de cada jogador do seu elenco, unindo os melhores para montar uma tática que os encaixe. Não o inverso. Nunca o inverso.


Para Ricardo Drubscky, Jean é meia que pode jogar de ponta-esquerda e Wagner é meia que pode jogar de volante e lateral. Tudo bem, numa emergência. Não foi esse o caso ontem.


Mesmo sem o curso de treinador da CBF, qualquer "Zé Mané" ou no meu caso, "Maria Mané", sabe que Jean é um dos cinco melhores volantes que jogam no Brasil e pode, no máximo, ser um eficiente lateral direito.


Também sabe-se que Wagner não tem velocidade para jogar no lado do campo, é meia-atacante e quebra um galho, sem muita eficiência, quando posicionado naquele corredor.


Também qualquer "Zé" ou "Maria" que acompanha o Fluminense identifica que o forte do elenco são os meias atacantes. Para jogar com dois pontas (não abro mão da nomeclatura dos anos 80!), num elenco sem jogador de velocidade, dois volantes e só um meia-atacante por dentro, abre-se mão de dois dos três melhores jogadores desse ano: Vinicius e Gerson, porque eles disputam uma vaga.


Nenhum deles pode jogar no lado do campo. Mas Drubscky posicionou ali até o Jean. Se pela direita, até aceitaria, porque como lateral, Jean conhece aquele corredor. Mourinho joga com Ramires assim no Chelsea. Mas, pela esquerda?! Todo torto!! Foi, de uma tacada só, abrir mão de uma meia e perder Jean. 


Drubscky faz experimentações na sua estreia.
Foto: Paulo Sérgio\LancePress


Inventando "químicas" para encaixar o jogador no seu estático 4-2-3-1 (que nada mais é que o 4-3-3 com os pontas recuados), Drubscky teve no fator "um a mais" a sorte de, numa tacada individual do barrado Vinícius, achar o gol do alívio e da importantíssima vitória. 



Pela característica do nosso elenco, o losango ou os meias por dentro, usando o lado do campo para o deslocamento,melhor aproveitaria o que temos de melhor. Com esse posicionamento, podíamos ver os três melhores jogadores da temporada juntos em campo, como DEVE ser: Jean, Gerson e Vinícius.  


Inegavelmente, Drubscky estudou e conhece todas as "variações táticas", mas só tem usado uma. Pior: a mesma que Cristóvão insistia em jogar e deu errado. O atual treinador só é melhor que seu antecessor na leitura de jogo e, consequentemente, substituições. 


"As argumentações táticas, variáveis, sistêmicas e argumentativas" me assustaram ontem. No segundo tempo não funcionou, mesmo com um a mais, e a "argumentação tática" foi o bumba meu boi, um valha-me, Deus! O salvador foi Vinícius. 


Drubscky deveria repensar o posicionamento do time em relação a característica do jogador. Faça o "feijão com arroz", comandante! Primeiro, escale os melhores; depois, arrume eles em campo de acordo com a tática. Ontem, inventando, o senhor foi apavorante. 


Por favor, não invente mais! Porque até agora o seu profundo conhecimento tático só serviu para prepará-lo para ser analista de futebol e comentar na TV, como na declaração em sua coletiva pós-jogo nos mostra: "-Um time que fez mais ou menos 700 passes e acertou 95%... chutamos 24 bolas no gol." 




O que é isso?... Técnico de futebol ou o Galileu Galilei?




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TOQUES RÁPIDOS:

Hora do Pó-de- arroz! Torcida Tricolor comparece em bom número.
Foto: Paulo Sergio\LancePress


- Kenedy é centroavante. De ponta, só corre. Tiraria o Kenedy, melhor reserva do Fred, para escalar o Magnata. E você? 


- Por que vaiar o Giovanni? Wellington Silva deu uma pixotada num lance, deu um cruzamento para o céu e a torcida não chiou. O que o Giovanni fez além de não colaborar com a caixinha e errar tanto quanto o lateral direito erra?


- Quem é Robert? Menos, Robert, bem menos.


- O Fluminense 2015 é Jean, Gerson, Vinícius e mais oito. Qualquer coisa diferente disso será altamente prejudicial, num ano que tem um Deco nem um Conca para desequilibrar.


- OBRIGADA, MUITO OBRIGADA, Vinícius!


- Dia 17 voltamos em campo contra o Galo, em Brasília! Vai que é sua, tricolor da capital!


- POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE: Mais de 21 mil tricolores cantaram animados. Estava com saudade de ver nossa torcida assim. 



Bom domingo a todos com um beijo carinhoso a todas as mães tricolores!

Fraternalmente,
Crys Bruno.