domingo, 24 de maio de 2015

Palinha de Fluminense x Corinthians


Enderson, o novo técnico do Fluminense: time já não usa mais 3 volantes e Renato ganha chance na lateral.
Foto: (Fluminense F.C.)



Oi, pessoal.

Hoje o Fluminense estreia seu novo treinador, Enderson Moreira, em jogo difícil contra o Corinthians, no Maracanã.

Enderson chegou mostrando serviço e realizando duas mudanças muito boas no time: barrou um dos três volantes do Drubscky e Wellington Silva,  que é péssimo marcador.

Ainda não chegou a escalação da minha preferência, mas que técnico consegue escalar o que time que escalaríamos? Você já viveu esse prazer? Eu, não.

Ainda assim, no meio de um processo de apequenamento da gestão Peter Siemsen, Mário Bittencourt e Fernando SimonE (grifo nosso), a vinda de um técnico novo com passagens muito boas pelo Goiás e Santos, que conhece o clube e gosta, pareceu a menos pior de todas.

Por isso, muito boa sorte ao novo treinador. E que se inicie uma nova etapa de boas atuações do time e estabilidade dentro de campo, já que fora dele, está muito difícil e que, principalmente, Enderson e os líderes do elenco segurem a onda até final de 2016.

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Minha escalação? Eu conto e explico!

4-4-2 em losango com a bola e duas linhas de 4 na recomposição.

Pessoal, temos quatro jogadores que entendo sejam titulares absolutos: Gérson, Vinícius, Jean e Magno Alves. Cada um por uma razão.

Com o gravíssimo problema das laterais, eu cheguei a pensar em escalar Jean ali, deixando Pierre e Edson na proteção da zaga, que é lenta. Mas acredito que se o Renato jogar três, quatro partidas seguidas, vai melhorar a marcação que com Wellington Silva é nenhuma.

Igualmente, prenderia mais o Giovanni. Lateral é jogador defensivo. Tem que estar sempre mais próximo da primeira linha de quatro que no ataque. Apoia na boa. 

Gérson é um jogador com muito boa técnica e visão de jogo. Sem velocidade nem explosão, não pode jogar no lado do campo. Vinícius é meia centralizado, igualmente, mas, mais definidor, mais atacante que seu companheiro. Por isso, abdicaria da moda 4-2-3-1, que é um 4-3-3 à alemão.

Num losango, muito usado pelo Barcelona de Guardiola, eu fincaria Edson como primeiro volante, completamente preocupado na cobertura dos zagueiros, completamente jogador defensivo que ofensivo. O que não vem sendo.

Na frente, Magno Alves, por ironia o jogador mais velho do elenco, é o único que pode cair pelas pontas. O homem do contra-ataque, do desafogo. Não podemos prescindir dele como opção de passe aos meias. 

Resumidamente, por isso, minha escalação seria essa:

1- Cavalieri
2- Renato
3 - Gum
4- A.Carlos
6-Giovanni

5- Edson
8- Jean
11 - Gérson
10 - Vinícius

7- Magno Alves
9- Fred.


Após o papo de boteco, o importante é mesmo a vitória na tarde de hoje. Ou, ao menos, uma boa atuação. O torcedor tolera ruindade, derrota, mas não tolera falta de brio.

E por maiores que sejam os erros da diretoria, jogador de futebol não exerce uma profissão qualquer, comum. Ele não é um mero empregado. Ele representa milhões de pessoas. É por isso que ele ganha um salário alto para a média do país.

Ter essa consciência e ser profissional, ou seja, dedicado e aguerrido, em campo, é o mínimo que um torcedor exige. Torcedor, mesmo os desestimulados, mesmo os que não vão ao Maracanã nessa tarde e, mesmo assim, sempre ele, a razão de ser do futebol.

FALANDO NISSO...

Tricolor, faz uma forcinha e vá ao jogo. O Fluminense não é dirigente "X", jogador "Y", técnico "Z". O Fluminense é quem gosta do Fluminense. É quem o tem como identidade de vida. Sou eu, é você. É a torcida. Vá ao maraca! Por nós, tricolores.


Estou confiante. Meu placar para hoje? 2x1 Fluzão! Com direito aquela musiquinha "Dança, dança, dança a dança da bun***nha, no Maracanã, gavião vira galinha"!


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.




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