segunda-feira, 31 de março de 2014

Falta respeito.

Time do ex-jogador Renato, contratado para treinar o Fluminense: atacantes marcam do meio-campo para trás.
Foto: Arquivo pessoal\ Imagem SporTv.



Oi, pessoal.

Fomos eliminados do Carioca 2014 por um cata-cata Cruz-Maltino. 

É absolutamente normal (olha a palavra normal novamente aí!) uma eliminação para o Vasco.

É absolutamente normal perder títulos, não chegar às finais. Afinal, vivemos num país com grandes clubes e impossível ganhar sempre.

MAS... ser eliminado porque escolhe a pequenez, a covardia, não. Aí, é humilhante. E a torcida do Fluminense está sendo humilhada pelos senhores Celso Barros e Peter Siemsen.


O primeiro trata o Fluminense como um moleque com seu brinquedo lego-lego. Monta, desmonta, tira, coloca, deixa de lado... 

O segundo trata o Fluminense com destrato, sem mediação, sem conciliação, sem ação. Olha para o Fluminense como olhamos para uma fatura que não temos como pagar. Para Peter Siemsen, o clube é inviável, o que justifica arriar as calças a Celso Barros.

Ambos tratam o Fluminense como covardes! Agem como moleques!

Em temporadas que vencíamos jogos grandes e até títulos, mesmo jogando como pigmeus, tanto com Muricy Ramalho como com Abel Braga, aceitávamos, porque entendíamos que ao menos a camisa do Fluminense estava sendo honrada. Desde 2013, não mais.

Não somos nem mais sombra do que se pode chamar de time de futebol. Fomos rebaixados. E continuamos sofrendo o rebaixamento e a humilhação desses dois senhores.

Sinto-me desrespeitada como torcedora do Fluminense. Sinto uma cruel falta de respeito à torcida do Fluminense.

Falta técnico. Falta zagueiro. Falta um meia. Falta um atacante de lado de campo. Falta um diretor de futebol. Falta respeito.

Fora, Peter Siemsen!

Fora, Celso Barros!

Seus moleques!


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E 2013 CONTINUA...

Renato Gaúcho: autor do gol histórico, do destemido atacante à medroso e limitado técnico.
Foto: Ricardo Ayres\Photocamera.



O Campeonato Brasileiro começa daqui a 20 dias. O jogo decisivo da Copa do Brasil é daqui a 10 dias. 


Somos um bando em campo. A única proposta de jogo é correr atrás do adversário para marcá-lo e esperar que numa bola vadia, Conca, Walter e Fred marquem um gol. 

A atitude é do medo. Quando atacamos, é na base do abafa ou do chutão. Não temos time e não teremos, mesmo com reforços, porque não temos técnico. 

Falando em Renato Gaúcho... E MAIS DO MESMO.

É fácil eximir-se de culpa e pedir reforços. Mas, não podemos esquecer que: 

- Temos um dos melhores goleiros do Brasil.
- Nossos laterais não ficam a dever a nenhum outro time.
- Valencia é jogador da Seleção Colombiana.
- Jean tem várias convocações pelo Brasil.
- Dario Conca é um dos melhores meias da América do Sul.
- Wagner sabe jogar. Rafael Sóbis, também.
- Walter e Fred foram os últimos melhores jogadores do Brasileirão.

Estão muito mal e não é por sacanagem. Jogam num bando. A sacanagem é não se impor junto ao treinador, aos chefes. Preferem levar porrada da Young Flu à cobrarem internamente por técnicos que os organize em campo com equilíbrio tático, para que eles recuperem a técnica.


Isto posto,  lá vem Renato Gaúcho pedir reforços...

Porque funciona assim com a maioria dos técnicos brasileiros, que fará com quem não é!

O contratado do meu time, por exemplo, quer o Busquets, Khedira, Pepe, Piquet, (só zagueiros e volantes, claro!), para ter chance de vencer o Vasco do Messi, o time reserva do Botafogo de Samuel E'to, o Madureira do Gerrard e Suarez, o Duque de Caxias do Yaya Touré e Aguero, a Cabofriense do Diego Costa e eliminar o Horizonte do Cristiano Ronaldo... IIhhh, me esqueci do Bonsucesso do Ibrahimovic e Cavani...

Os moleques Peter e Celso vão esperar, como no ano passado, a eliminação em duas, das três competições que disputamos no ano para contratar um técnico???

Ah, então, até o dia dez de abril. #SofremosJuntos!


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SÓ PARA REGISTRAR

- ONTEM, foi inacreditável o ex-jogador Renato Gaúcho tirar Walter e deixar Fred, que fazia uma partida muito ruim, em campo.

O Fluminense está alugado por culpa do presidente, Peter Siemsen. 

Ainda bem, que morando longe, eu não pude votar.

E nada como um dia após o outro para compreender o apoio do Nelson Rodrigues Filho ao Deley.

Pergunta que meu sobrinho me fez que eu não soube responder: - Tia Crys, quem é Ricardo Tenório? Qual é a história dele no futebol? 

CORTINAS! CORTINAS!

Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

domingo, 30 de março de 2014

É normal?

Marcado por Everton Costa, Walter domina a bola pela meia esquerda: hora de subir as linhas do time.
Foto: Nelson Perez\Fluminense Oficial



Oi, pessoal.

Daqui a pouco, o Fluminense pisará o gramado do Maraca para decidir a vaga na final do Carioca, contra o Flamengo.

Quinta-feira passada, no empate de 1x1, o time jogou com suas linhas do meio-campo para trás, inclusive Walter e Fred. 

Isso deu ao Vasco tranquilidade para exercer a saída de bola e tempo para pensar suas jogadas. Foi assim que o time Cruz-Maltino dominou o jogo, pressionou o encolhido Fluminense, meteu duas bolas na trave e saiu de campo com moral elevada junto à sua torcida.


Renato em treino no Flu: o autor do imortalizado gol deixou de ser um destemido jogador para ser um técnico medroso.
Foto: Nelson Perez\Fluminense Oficial. 


Ao contrário do rebaixado Vasco da Gama, o quase rebaixado Fluminense posicionou-se como um time pequeno, como de hábito o ex-jogador e ídolo, Renato Gaúcho, costuma pedir aos jogadores. Precisamos subir nossas linhas, e isso é completamente possível fazer de forma compactada, sem espaçar o time. 


Mas Renato não sabe. Nunca estudou para ser treinador. Vive da fama do grande jogador que foi para empregar-se como técnico. Sem mercado algum, exceto nos dois clubes que marcou gols históricos, Flu e Grêmio, Renato aprendeu a pôr o time atrás da linha do meio-campo para fechar os espaços, não sofrer gols, não perder e assim, manter-se no cargo. 


E lá vem o Fluminense jogando para não perder... Lá vem o Fluminense, entrando em campo, entrando no jogo sem a honra desportiva de jogar sempre para ganhar...Foi assim quinta-feira.


Deu vergonha. Não como a que passamos no Ceará, na derrota para o Horizonte. Não. Aquilo, em qualquer clube do mundo, cabeças rolariam. 

No Fluminense, não. No Fluminense, como bem escreveu e alertou o cronista tricolor do GloboEsporte.com, Gustavo Albuquerque, tudo é normal...


Jogar assim, feito time pequeno, com três volantes, dois centroavantes e somente Conca para criar...é normal. 

Ter Wagner e Rafael Sóbis no banco e pôr mais para jogar o Marcos Jr e escalar o Rafinha de titular para manter os três volantes?... É normal... 

Perder para o Horizonte, Madureira, Raios que os partam? É normal... 


Cuidado. Porque, a continuar assim, ser rebaixado também será normal... Novamente.

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PARA REFLETIR APENAS.

Cavalieri segura firme a bola, em treino: goleiro é peça chave do esquema de não levar gols do time.
Foto: Nelson Perez\Fluminense Oficial


Voltando ao texto mencionado, intitulado "Empate amargo", Gustavo Albuquerque reativa minha esperança que andava bastante abalada, desde o rebaixamento em 2013, passando pela contratação de Renato para treinar o time, as derrotas e atuações pífias que continuam em 2014, ao cúmulo do iminente retorno de Rodrigo Caetano...


Tudo normal...


Muitos de nós, tricolores, precisamos refletir. 

Tanto quanto eu devo. 

Será que não estamos confundindo apoio incondicional com conivência? Ou melhor, será que não estamos confundindo conivência com apoio incondicional?

Será que assim não estamos prejudicando mais o clube do que ajudando? Este, nosso maior ensejo. 

Jogar feito um time pequeno condiz com a grandeza do Fluminense? Ou nos rebaixa moralmente como clube? 
Conca fortemente marcado: sozinho na armação.

Clubes grandes e que vêm brigar por títulos, todos, no Brasil, jogam hoje com dois meias ofensivos, com seus Conca e Wagner e apenas dois volantes. Cruzeiro, Santos, Palmeiras, INTERNACIONAL (Abel escala D´Alessandro e Alex no seu meio campo que tem um segundo volante que sabe jogar, o chileno Aranguiz e só Williams de volante de contenção...), o Vasco... que vem para o título da Série B, o São Paulo, isso somente para citar os principais.


No Fluminense, não, Conca e Wagner não podem jogar juntos. E isso é normal...Mas Valencia, Diguinho e Jean podem. E podem conduzir o meio campo de um time grande...


Sim, Renato apequena o Fluminense, como treinador. Jogamos como um time pequeno, cuja tática é a de não tomar gols, fechar os espaços defensivos usando ATÉ os atacantes, que devem marcar, claro, mas em seu setor. Foi constrangedor ver Walter e Fred marcando no meio-campo.

Em termos de criação, apenas esperamos uma jogada individual. 


E se não funcionar, é fácil: culparemos, com nosso coração sofrido, a falha do zagueiro, do goleiro, do gol perdido, do passe...enfim, culparemos o jogador, esquecendo-nos que eles estão acorrentados num posicionamento de jogo que prejudica a evolução de um mínimo de técnica, porque jogamos feito um time pequeno. E Renato vai pedir reforços.


E bola no Conca, solitário na armação, joga com dois ou três o marcando, porque o adversário sabe que não precisa marcar Diguinho e Valencia. Sem meio-campo, os únicos jogadores ofensivos do time de Renato precisam dos defensores laterais...

E bola em Carlinhos e Bruno para trezentos cruzamentos e passes errados até acertarem um, dois. E ai (!!) dos centroavantes errarem o gol...

Carlinhos tenta atacar: laterais são peças-chave em time sem meio-campo.

Bruno e Carlinhos, aliás, não erram de safadeza, não são tão ruins assim. Na verdade,eles erram mais, porque são jogadores defensivos. Caso contrário, seriam segundos atacantes, não laterais.

O apoio ao ataque de jogadores defensivos tem que ser na boa, aproveitando o espaço, não o principal sistema de jogo. Não é assim no Fluminense. 

Jean e os laterais precisam do corredor. Devem apoiar como elemento surpresa. A responsabilidade maior dos jogadores defensivos é a marcação. 

Com dois meias, Wagner e Conca, além de ganharmos em posse de bola, o que permite que os defensores respirem, afastando o adversário do nosso gol, abre-se o espaço para Jean aparecer melhor, os laterais terem com quem tabelar para fazer o um-dois e o principal: a jogada de qualidade por dentro, fundamental, ainda mais quando se joga com dois centroavantes afunilados na grande área.

Vale lembrar que me refiro as características dos jogadores. 

O Fluminense de Renato Gaúcho tem jogado como um time pequeno. Não, isso não é normal. 

E eu nem sei descrever como isso me machuca. 

Nos últimos meses, aliás... normal.

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MAS QUE, MESMO PEQUENO, VENÇA O MAIOR! VAMOS, FLUZÃO!

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Abraços, 
fraternalmente,
Crys Bruno.

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Imagens: Nelson Perez\Fluminense Oficial.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Por ELE, ao Maraca!


Dario Conca abre os braços para a Torcida do Fluminense: esperança para o clássico.


Oi, pessoal.

Por ELE, ao maraca! Sim, ELE, o nosso Fluminense. Somos os legítmos herdeiros de Oscar Cox e Preguinho e, portanto, responsáveis pelo FLUMINENSE.


Não há torcida como a nossa - talvez a do Borussia esteja à altura. (risos). Não há uma torcida que vibre luz e brilho entre o verde, branco e grená que emocione e cative como a nossa. Apaixonantes. Somos apaixonantes.


Que, SEM MAIS BRIGAS, tomemos o Maracanã para iluminar os jogadores e a comissão técnica: a primeira, desgastados; o segundo, apagados, trôpegos e envolvido pelo cetro do medo.


No campo, nosso maior representante: Dario Conca. ELE espera você, conta com sua luz e com a força da sua paixão para o jogo de logo mais, para vencer nossos tantos erros extracampo e em campo e vencer o Vasco.


POR ELE, FLUMINENSE. POR ELE, DARIO CONCA, AO MARACA!

Fraternalmente,
Crys Bruno.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Honra-te, Fluminense!






Oi, pessoal.


Conforme publicações nos dois maiores veículos do jornalismo esportivo, Globo Esporte.com e Diário Lance, há nova crise e novo embate entre a diretoria Tricolor e seu patrocinador.


A empresa de plano de saúde, presidida por Celso Barros, tem 1,2 milhão de clientes e um faturamento anual de R$ 3,5 bilhões. Em 2012, ano em que o Fluminense foi campeão brasileiro, teve alta de 17% em seu patrimônio líquido, que alcançou R$ 242,4 milhões. 


As reeleições de Celso Barros demonstram um fato: os mais de cinco mil médicos cooperados sabem que se a Unimed fez bem ao Fluminense, o Fluminense fez bem à Unimed. Mas, hoje, apenas ainda em termos de visibilidade, já que a empresa já conquistou o seu mercado, com êxito e merecimento.


Hoje, realmente, a Unimed não precisa do Fluminense. Os sócios apenas permitem que Celso Barros "brinque" de dono do Fluminense, dentro do percentual de 3% que ele tem para utilizar na promoção e divulgação da empresa.


MAS... E o Fluminense? Precisamos ainda da Unimed? Não vislumbra-se nenhum outro patrocinador? Não se tem pernas para seguir adiante?
Celso Barros e Peter Siemsen: embate de poder destruidor e rebaixa o nome do Fluminense.


Se a resposta for negativa, é hora de respirar fundo e decidir o que fazer com esse limão, já que o cenário atual não é mais o que tivemos em 2012, quando os mandatários do clube, Celso Barros e Peter Siemsen, viviam uma relação amena. 


Desde 2013, quando fomos vergonhasamente rebaixados, somos, como torcida, obrigados a assistir um embate destruidor entre Celso e Peter. Ambos, sorrateiros, escondidos, pouco falam, pouco se mostram, no entanto, muito conjugam o substantivo masculino desar. 


Como torcida, o que podemos fazer? Precisamos intervir, ao invés de assistir de mãos atadas a mais um capítulo da série: "Celso & Peter: a guerra dos destruidores."

Mas, como?

Pichar os muros da casa deles dois? Vandalismo, nos acusariam. Invadir  as Laranjeiras e a Unimed para bater neles? Vandalismo injustificável como todo vandalismo.

Como torcida, o que podemos fazer? Não seria legítimo sairmos das tumbas e casas para erguer faixas contra eles com a mesma paixão e orgulho que erguemos contra os jornalistas e canais de TV nos últimos meses? Por que não? É tudo o que eu sonho ver. Sentiria-me representada. Como outros milhões, espalhados pelo Brasil.






Afinal, quem está jogando contra com o Fluminense ? Quem está acintosamente humilhando-nos?  Quem está deliberadamente menosprezando a paixão de nove milhões de brasileiros ? Quem está banhando o clube de desmando e vergonha? 


Celso Barros e Peter Siemsen. Os senhores vêm rebaixando uma instituição centenária, gloriosa e bela. Os senhores vêm denegrindo e alvejando com ímpar covardia cada coração tricolor, expondo-nos ao ridículo nos últimos meses.


Esses dois senhores precisam ser lembrados sobre o que envolve a instituição FLUMINENSE! Somente a torcida poderá fazê-los lembrar! É AGORA! Precisamos cortar essas cenas, editar e fazê-los escrever um Fluminense tratado com dignidade e respeito, o que vem faltando em ambos!


Quem é Celso Barros? Quem é Peter Siemsen? Quem são Ricardo Tenório e Rodrigo Caetano? Quem é essa gente?  

Honra-te, Fluminense! Você é milhões !

Quem escolhe o treinador do Fluminense tem que ser a diretoria eleita do clube!

Quem escolhe o diretor de futebol do Fluminense, sua diretoria eleita!

O que se pode permitir, por uma questão razoável, é um gestor da Unimed participando do departamento de futebol. E só. Quer Rodrigo Caetano como seu gestor, Celso Barros? Tudo bem. Não quer reforçar? Tchau!

Criciúma, Bahia, Vitória, Goiás, Botafogo, Atlético-PR, vários clubes conseguiram escapar do rebaixamento, ano passado, sem sonhar em contar com uma Unimed. Vocês nos rebaixaram. E continuam nos rebaixando e achincalhando nossa paixão e clube.

CHEGA! Ajam como homens e não como dois moleques, como tem sido nos últimos meses!

CHEGA!

Honra-te, Fluminense! Você é milhões!

Crys Bruno.

PS: Não tenho nem nunca terei nenhuma relação política com o clube e as pessoas que trabalham ou trabalharam lá.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Admirável!


Cristiano Ronaldo salta para comemorar seu gol na virada do Real, que Messi revirou, dando a vitória ao Barça.
Foto: Getty Images


Oi, pessoal.


Admirável. Ou melhor, admiráveis! Assim descrevo o que vi na partida disputada entre o Real Madrid e Barcelona com vitória dos catalães em hat-trick do genial Lionel Messi.


Admirável. Ou melhor, admiráveis! De acordo com o cronista Peter Quinn, do USA Today, o clássico espanhol é visto por cerca de 500 milhões de pessoas, em todo mundo. 


Audiência que justifica o título de ser o maior confronto esportivo do planeta, incluindo os super badalados jogos de futebol americano.


Admirável. Ou melhor, admiráveis Real Madrid e Barcelona. Dois clubes que primam pelo talento e a ofensividade, entram em campo, jogando para vencer, sempre. Mesmo que com filosofias de jogo distintas. 


O Real Madrid, eleito, com justiça, o clube do século XX, é deslumbrante. Eu tive a chance de conhecer seu estádio e passear por sua história no seu museu, em 2011. 


Foi extraordinário descobrir que os merengues nunca se portaram como um mero clube da Espanha, sempre primaram pelo talento, impondo-se diante de grandes clubes e times , fossem italianos, fossem alemães, fossem quem fosse. Não é a toa que carrega o estandarte de maior vencedor da Champions, com incríveis nove conquitas.


O Barcelona tem vivido nos últimos anos o melhor momento de toda sua grandiosa história, colecionando os mais importantes títulos, elogios e admiração. A geração de Xavi conta com a genialidade de mais um rei do futebol, Lionel Messi. Ainda assim, sua temporada tem sido de altos e baixos, e o time, para muitos, já não joga mais o mesmo futebol. 


Escalado sem nenhum brucutu, o Barcelona de Lionel Messi foi o grande vencedor da noite, batendo os Merengues, em pleno Santiago Bernabeu, por 4x3. Escalado sem nenhum brucutu, o Barcelona encanta por provar ao mundo do futebol dos preparadores físicos que o futebol arte sempre foi e será igualmente competitivo e vitorioso. 


Sabemos que construir esse caminho do futebol arte, de toque de bola, sempre na direção do gol, demanda um processo mais trabalhoso, que precise de pessoas no clube com uma capacidade e eficiência de alto nível. Assim como Carles Rexach, técnico espanhol e diretor técnico do Barça, responsável por ficar com um menino com problemas físicos, chamado Lionel Messi.


É assim que se constrói um clube. O nível de eficiência na avaliação técnica de um jogador precisa ser diferenciado. E atenção: refiro-me a avaliação técnica de um jogador, não o que vemos no Brasil, ultimamente, que é avaliação física.


Por tudo isso, admiráveis Real Madrid e Barcelona!


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AGORA, FLUMINENSE...

Wagner comemora seu gol, o terceiro do Flu: meia vive muito bom momento e merece ser titular.
Foto: Nelson Perez\FFC


Bem, pela primeira vez em toda minha vida eu deixei de assistir o Fluminense para assistir outra coisa, outro jogo, indo ver Real Madrid x Barcelona.


É claro que consegui essa proeza porque era um jogo que quase nada valia, a não ser a vantagem de jogar por dois empates contra o Vasco, na semi-final.


Assisti o primeiro tempo e uns quinze minutos da segunda etapa e pareceu o time mais comprometido depois do vexame da derrota para o Horizonte, time que luta para entrar na Série D...


A vitória veio dos pés dos atacantes e dos melhores jogadores do Fluminense, em 2014, ao lado de Conca, que são Walter e Wagner. 


Nem a falta de critério do Renato em escalar Rafinha pela primeira vez no ano e já de titular, prejudicou o time dessa vez. Mas cabe a pergunta: alguém avisou a ele que Chiquinho é jogador de meio-campo? Ah, mas não é volante, né? Tinha me esquecido disso...


Bem, agora é empatar os dois jogos contra o Vasco e ir para a final com o Flamengo... Não é assim que Renato pensa? Ou ele irá calar a minha boca e escalar dois meias para o jogo de quinta-feira, abrindo mão de apenas um dos seus "grandes" três volantes? 


MAS...

Mesmo com tanta coisa equivocada na administração do futebol - aliás, vocês ouviram o Cícero Melo informar que conversou com o Ricardo Tenório e esse disse que o Flu irá contratar três reforços? Dois para compor o elenco!!! Um lateral-esquerdo e outro VOLANTE (!!!). Só um zagueiro vem para ser titular


Cabe nova pergunta: Xerém serve a quem? Não consegue dar sequer jogadores defensivos ao time profissional? Xerém serve a quem? Porque ao time profissional do Fluminense não está servindo...


Aliás, nós já não temos trezentos volantes no elenco? Para que contratar outro e para compor elenco? Enquanto isso, o principal setor de um time de futebol vai continuar tendo só dois meias ofensivos, Conca e Wagner.


Que avaliação é essa que está sendo feita? Estou sentindo novamente certo pavor...


Bem, para piorar, o comando técnico do clube vem me desanimando... Esses três volantes que não marcam ninguém - novamente ontem vimos o adversário entrando em nossa área com facilidade tiram a chance de dar ao time mais posse de bola e criatividade com Conca e Wagner.

Ver Renato treinando o Fluminense me desanima, confesso.


MAS...


O jogo de quinta-feira, contra o Vasco, valendo vaga na final do Carioca, eu não perco de jeito nenhum! risos. 

Coisas dessa paixão inominável que sinto por esse verde, branco e grená. Algo que somente a torcida do Fluminense compreende.

Quinta-feira é decisão. É hora de vencer-se, de se sobrepor aos erros de uma diretoria que não entende de futebol, de se sobrepor a covardia do treinador, que não entende de futebol, para vencer o Vasco. 


Quinta-feira é coração. E mesmo à distância, o meu estará lá, no Maracanã. 


E que venha o Vasco!


Abraços, pessoal.
Fraternalmente,
Crys Bruno.





sexta-feira, 21 de março de 2014

O pigmeu, segunda parte.

Peter Siemsen e Celso Barros: os mesmos erros que se não consertados rebaixarão o Fluminense.
Foto: Internet



Oi, pessoal.


Parece piada de mau gosto, mas não é: o Fluminense foi facilmente derrotado pelo Horizonte, time cearense que vinha de uma goleada por 5x1 para o Ceará, cuja folha salarial custa R$ 98 mil reais, o que não deve pagar o salário de 90% do elenco do clube das Laranjeiras.


O desastre, o segundo em três meses, já que fomos goleados pelo time reserva do Botafogo, foi uma estaca no coração de uma torcida que a diretoria deseja que se transforme em sócia-futebol, mas administra seu futebol com algo que ainda não defini se é com a passividade dos covardes ou a insegurança dos incapazes.


Não esperem que eu ataque jogador A, B ou C. Nem mesmo Renato Gaúcho é culpado de ter sido contratado. Quem contratou e quem manteve esse elenco morto são os responsáveis por esses vexames dos últimos OITO MESES, no mínimo. Leia-se Peter Siemsen e Celso Barros.


Por isso, ao acordar, a primeira coisa que busquei ler foi o Blog da Flusocio, que dizem ter importante influência política na gestão atual. 


Não me interessa mais ver as caras feias do Renato Gaúcho e nem ouvi-lo culpando os jogadores pela derrota. Já conheço o seu "script" leviano, fruto de sua característica empáfia.


A Flusocio iniciou seu texto com o tiro certo: "Elenco envelhecido". Mas, ano passado, quem não viu isso? Provavelmente o presidente do Fluminense e seu departamento de futebol. Esse é o pior dos nossos erros.


Um departamento de futebol e presidente que tratam o rebaixamento de 2013 com o time que era o atual campeão brasileiro como mera fatalidade, é de desesperar qualquer torcedor. 


Peter Siemsen tem sido heróico nas questões financeiras do clube, mas seu olhar para o futebol tem sido limitado, passivo e, portanto, destruidor. Não entender de futebol pode ser superado se escolher e ouvir quem entenda. 


Esses, definitivamente, não são os casos de perfis como do Sandrão, dos Rodrigos e Ricardos... Muitos teóricos de sala de aula e poucos boleiros de verdade, estão afundando o futebol do Fluminense no momento que tínhamos (e temos, eu acho) tudo para nos definirmos no mapa do futebol brasileiro do novo século. 


Ao contrário disso, nos últimos meses, porque ficamos entre os últimos no Brasileirão, "algo impensado", disseram os mesmos teóricos e\ou amadores que comandam o clube, o Fluminense foi alvo de perseguições, tendo sua imagem prejudicada, se vendo nas bocas imundas do Flamengo, da Portuguesa e de jornalistas sem escrúpulos, isso por culpa da omissão, da passividade, da covardia em tomar decisões drásticas a  DIRETORIA, para chacoalhar o time e esse futebolzinho jogado. 


A resposta foi brilhante através do advogado Mario Bittencourt. Mas é no campo que ela deve ganhar solidez, corpo e julgo. O clube aceitou ficar sem um técnico de futebol, contratando Renato Gaúcho para treinar e escalar seu time. Resultado? O futebolzinho de resultado não existe mais com eficiência. E o gigante Fluminense continua escolhendo ser um pigmeu.


Até quando, Peter Siemsen?


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FALANDO DO TIME, DO JOGO, DA VERGONHA...


Renato demonstra insatisfação na beira do campo: comandante do time manteve os três volantes.
Foto: Nelson Perez\FFC


Na manchete da reportagem da ESPN-Brasil, que transmitiu a partida, vem escrito: "Renato detona atuação do Flu."

Renato tem 14 anos como técnico de futebol com passagens medíocres pelo Vasco, Bahia, Atlético-PR. Ano passado, mesmo com o vice do brasileirão, a torcida do Grêmio, que o idolatra como a do Fluminense, não aguentava mais sua retranca e ele foi demitido. Renato tem só um título nesse período. 

Nesses anos, nunca se firmou como técnico. Único clube do Brasil que lhe dá chance é o Fluminense com a anuência de Peter Siemsen.


É ele, Renato, quem deve apontar e consertar os erros do time, mas ele se esquiva dessa responsabilidade. Sempre foi assim. Para ele, quem erra é o jogador e quem tem que consertar? O jogador. 

Seu conhecimento tático se limita a duas ridículas situações: ou ele escala três volantes que marcam mal e não sabem apoiar o ataque (seu time titular), ou ele enche o time de atacantes, deixando o meio-campo cheio de buracos. 

Desse erro dele, ele não fala. Pelo contrário, gaba-se por ter "dois sistemas de jogo". Seria divertido se não fosse no Fluminense. 


Ontem foi assim. Com dois agravantes: ele só tirou Diguinho por contusão. Uma pena que Conca, sobrecarregado, como costumamos falar e saber, também sentiu a coxa. E bastou perder Dario Conca para o time desmoronar.

Conca tenta a jogada: sozinho na criação, o craque argentino saiu lesionado.
Foto: Nelson Perez\FFC


Explica-se: sem Conca perdemos todo o meio-campo. Que ficou com Valencia e Jean correndo feito baratas ao saírem do ralo e Wagner tentando se aproximar do ataque e distribuir jogo com até certo esforço, mas solitário na criação como o Conca fica.


Resultado? O que se viu foi um bando. Culpa de quem comanda que não sabe agrupar, compactar o time porque é apenas ex-jogador contratado para treinar.


"Mas o Fluminense precisa de reforços!", muitos de nós torcedores, aflitos, afirmam com razão. Só que mesmo com esse time nas mãos, NÃO PODE PERDER DESSA FORMA PARA O HORIZONTE. Como não podia ter perdido para o time reserva do Botafogo nem para o Madureira... 


Nosso futebol está horrível. Isso se deve muito a escalação de um meio-campo sem criatividade, intensidade, agressividade ofensiva e o pior, três volantes que marcam mal porque os adversários, seja o Horizonte, Bonsucesso, Madureira, entram na nossa área tocando bola como querem...

É assim o meio-campo do Fluminense de Renato: um meio-campo de pernetas. Valencia, Jean e Diguinho juntos são a escolha tática de um ex-jogador que quer ser técnico há 14 anos e não consegue.

O elenco evenlheceu. Jogadores como Jean e Diguinho caducaram. Era hora de ter um técnico que apostasse no Rafinha, no Higor, para dar mobilidade ao meio-campo. Bem, na verdade, eu reafirmo: era hora de ter um técnico...


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TOQUES RÁPIDOS:

Observado por Elivelton e Fred, Gum sobe para cabecear em disputa com o goleiro Jeferson: derrota vergonhosa.
Foto: Nelson Perez\FFC 



- Não culpo Fred nem Kenedy pelos gols perdidos. Faz parte. Mais chances de gol, ajudariam. Mas com um meio-campo com três pernetas e sem o Dario Conca, não temos time para isso.


- Falando nisso, igualmente não culpo o Chiquinho pelas falhas. Ele não é lateral-esquerdo. E se a comemorada Xerém não foi capaz de nos dar um lateral-esquerdo para jogar contra Bonsucesso, Olaria, Horizonte, a culpa não é do Chiquinho.


- Por que colocar o menino Kenedy num jogo de mata-mata quando estávamos perdendo de 2x1 e deixar no banco um jogador mais experiente e com a frieza da finalização que era o Sóbis. Coisas do ex-jogador que quer ser técnico mas não consegue.


- E O PIOR DOS PIORES: não vão fazer nada e domingo, contra o Volta Redonda, teremos mais dos mesmos...

Vou ali me matar, e volto depois.


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.


quinta-feira, 20 de março de 2014

Flu estreia na Copa do Brasil

Fred atende a torcida em Fortaleza: Flu joga com o Horizonte pela Copa do Brasil.
Foto: Nelson Perez\FFC


Oi, pessoal.


A Copa do Brasil já foi considerada o caminho mais curto para chegar a Libertadores. Não é mais tão curto assim, desde o ano passado, quando a CBF definiu que os participantes da Libertadores jogariam a competição. Com isso, o torneio se alongou, começando em março e terminando somente em novembro. 


Com todos os times grandes do Brasil e uma quantidade gigantesca de participantes, são 87 clubes envolvidos, a Copa do Brasil ganhou em tamanho e também em grau de dificuldade. O caminho mais curto não está mais tão fácil.


Apesar disso, é, sem dúvida, um torneio de peso nacional. Seu charme é justamente envolver tantos clubes do nosso "continental" país e ver torcedores de todos os cantos receber seus clubes com entusiasmo.


Foi assim com o Fluminense, ontem, na capital do Ceará. E será assim para o Fluminense: a Copa do Brasil não é mais o caminho mais curto nem "fácil" como foi, mas continua sendo um caminho rumo a Libertadores.


É com esse espírito, de Libertadores, que o time deve encarar o Horizonte-CE, logo mais, às 22h, e toda a competição. Espírito de Libertadores para conquistar mais essa taça e a vaga."Tá ligado?!" 


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MISTÉRIO NA ESCALAÇÃO DO TIME MARCA CHEGADA DO FLU NO CEARÁ.


Sóbis pressiona Chiquinho: camisa 23 deve perder posição para Walter.
Foto: Nelson Perez\FFC


Todo mundo sabe que nosso elenco está desequilibrado e o setor que mais nos mostra isso é o ataque. Temos no grupo nada mais, nada menos, que quatro centroavantes. 

Deles, Sóbis é o único que aceita jogar no lado do campo, longe da área. E seu futebol cai consideravelmente, porque ele não tem características para jogar naquele espaço do campo.

Já Walter declarou que prefere continuar na reserva de Fred à atuar na posição que Sóbis ocupa. E diante do Vasco já mostrou isso, ao lado de Fred, Walter se posicionou infiltrado na área, ao contrário do esforçado e obediente camisa 23.

Resultado? Por ser contra o Horizonte-CE e desejar eliminar o jogo de volta, Renato Gaúcho deverá escolher por maior artilharia na frente, barrando o tático, por isso, limitado, Rafael Sóbis.

Uma pena. Embora para mim faça mesmo diferença observar a escalação e o posicionamento dos jogadores do meio-campo, setor mais importante, que dita o ritmo ou a falta dele. Será que teremos três volantes? 

Pela pressão de alguns colunistas mais lidos, como o Gustavo Albuquerque e o Vitral (GloboEsporte.com e O Diário Lance, respectivamente), Renato deverá fazer um agrado e escalar três atacantes com um meio-campo sem três volantes, mas só com Conca na criação, só para dizer que não é retranqueiro. Não... Imagina... (risos).

A conferir. 

Avante, Fluzão!

POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE...


Risos



Abraços, pessoal.
fraternalmente,
Crys.




segunda-feira, 17 de março de 2014

Uma conta alta e interminável



Renato orienta o time: comandante escolheu a retranca e o empate.
Foto: Nelson Perez\FFC


Oi, pessoal.

O Fluminense empatou com o Vasco numa partida morna, porque somente um time buscou jogar e só foi o Fluminense nos vinte um minutos iniciais do segundo tempo, ou seja, até empatar.

Plantado do meio-campo para trás, o time de Renato escolheu excessiva retranca contra um Vasco que junta os cacos e irá nos eliminar porque não ousa tamanha covardia, mesmo vivendo uma situação crítica da sua história.

Ao contrário do Fluminense... são quase quinze anos apoiado, suplantado por um patrocínio que tivesse outros clubes como Vasco, Palmeiras, Santos, São Paulo, e até Botafogo, teriam ganho muito mais títulos que os suados conquistados em 2007, 2010 e 2012.

Por que? Provavelmente nos acostumamos com a falta de ousadia e atitude. Vencemos três meros títulos expressivos e achamos, mesmo quando rebaixados, em 2013, ou quase rebaixados em 2004, 2008, 2009 e tals, tals, tals, mesmo com um patrocinador forte, esse futebolzinho é o certo e tudo o que podemos e devemos jogar.

Eu nunca vou aceitar que façam isso com o meu Fluminense, desculpe-me.

A diretoria aceita um time jogando assim. Contrata treinadores, um pior que o outro, e o Renato, o pior de todos, se é que posso chamá-lo de técnico de futebol... segue carregando o estandarte da pequenez que não condiz com essência do Fluminense. Ou já condiz?... 

Essa escalação, esse posicionamento do time, são um crime hediondo contra o torcedor tricolor. Que até conta com uns 12, 13, no máximo, uns 20 mil que se dedicam ao clube e ao time, dos quais me incluo, embora não aceitando passar por cima disso tudo, como outros muitos.
Torcedores estes, cada vez mais escassos, vide os estádios vazios, e média de público que chegou ao alarmante número menor que da liga de futebol dos EUA! Afugentados pelos dogmas táticos e físicos dos "gênios" repletos de empáfia como Renato Gaúcho.

Bem, tudo o que tenho a dizer sobre aquele jogo horroroso de ontem, é o que já comentei com os amigos do Terno & Gravatinha, no facebook e que não sai da minha cabeça: 

Eu nunca pensei que fôssemos pagar uma conta tão alta e cruel porque interminável pelo êxtase alegre daquele gol de barriga, em 1995... 

Quase 20 anos depois, Renato Gaúcho, um medíocre técnico, tem no Fluminense seu ÚNICO mercado para trabalhar, já que o Grêmio não quer vê-lo tão cedo pintado de branco, ops, digo, de azul.

Estou cansada dessa pequenez. Desse anti-jogo. Estou cansada... Vou ali descansar e volto depois, então.

Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

domingo, 16 de março de 2014

O pigmeu

Renato e Marcão observam o treino do Flu: time volta a ter três volantes.
Foto: Nelson Perez


Oi, pessoal.

Nosso Fluminense entra em campo, logo mais, às 18h:30m, para enfrentar o Vasco. 


Conforme informaram o GloboEsporte.com e o LanceNet, com a volta de Fred e dos três volantes. Aquela mesma formação que engessa e limita o time. 


Resultado? Além de sobrecarregar Dario Conca, o Fluminense será pobre de repertório, previsível e assim, facilmente marcado.


Isso sem contar que passa a depender dos cruzamentos dos laterais no último passe, este que é o mais difícil passe do jogo, por isso, função de meias ofensivos ou atacantes.


Com essa formação, nós veremos o Fluminense atuar como um pigmeu mesmo sendo ENORME. Nelson Rodrigues não aguentaria...


Com essa escalação, somos uma linha com apenas três jogadores ofensivos: Conca, Sóbis e Fred. 

Fred tenta o arremate no treino: ainda em má fase, atacante é esperança de gols no clássico.
Foto: Nelson Perez\FFC

Dos três volantes, apenas Jean sabe apoiar, mas ainda assim, só funciona quando tem o espaço do segundo volante, que temos visto o Diguinho ter. 


Ao lado de Valencia e Diguinho, jogadores de contenção, Jean é marcado como um meia ofensivo. Com essa marcação mais forte, ele é facilmente neutralizado e apagado do jogo pelo adversário, bastando que esse seja o Bonsucesso ou o Botafogo B.



ENQUANTO ISSO... O Vasco...

Um dos últimos do Brasileirão ao lado do Fluminense, o Vasco só não foi salvo pelo esquema Flamengo\Portuguesa porque o Fluminense venceu o Bahia na última rodada. 

Vivendo dificuldades financeiras tremendas e vivendo os anos mais difíceis de sua história, dentro de campo, vai se impor.

Sua escalação tem o equilíbrio de um time de clube grande: são cinco jogadores defensivos e cinco jogadores ofensivos.

O Vasco, que já se prepara para a Série B, enfrenta o Fluminense, hoje, com apenas um volante, o Guinazu, dois meias ofensivos, Pedro Ken e Douglas e três atacantes. Tal como vimos, no último post, o São Paulo de Muricy Ramalho jogar e vence ro Corinthians.

Mas, o Fluminense, não. Mesmo depois do vergonhoso 2013.

Mas, Renato Gaúcho é isso. Já sabíamos. Como a torcida do Grêmio já sabe...

Então é contar com o suave milagre através do brilhantismo e talento do Conca, o oportunismo do Fred, um chute de fora da área do Sóbis ou claro, a jogada preferida: a bola parada: aquela que funciona uma em cada oitenta tentativas...


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DA SÉRIE: TIME GRANDE JOGA COM DOIS MEIAS OFENSIVOS.

DEPOIS DO SÃO PAULO DE MURICY, O PALMEIRAS DE GILSON KLEINA

Valdívia prepara o chute: time joga com dois meias de criação.
Foto: Reprodução\Imagem SporTv.


O Palmeiras possui a quarta maior torcida do Brasil. E mesmo enfrentando nos últimos dez anos uma decadência gerada por péssimas administrações, o clube conseguiu manter-se firme no seu posto dentro do mercado, porque nenhum outro clube aproveitou-se disso...


De volta à elite, após amargar o segundo rebaixamento nesse período, é vice-líder do Paulista, campeonato mais difícil que o Carioca, atuando com "Conca e Wagner" juntos no meio-campo e apenas dois volantes : Erguren e França.

Valdívia e Bruno César comandam a criação e o ritmo do Palmeiras. Como um time de clube grande, os meias ofensivos são  que ditam o jogo, nunca volantes de contenção. 

Ontem, para vencer, Gilson Kleina até abriu mão de um volante e pôs no time outro meia, Mendieta. Acabou vencendo o jogo com um gol dele. Mas poderia não resultar, só que ainda assim honraria a grandeza do Palmeiras.


ENQUANTO ISSO, O FLUMINENSE, MESMO APÓS O RIDÍCULO 2013, TEM RENATO GAÚCHO JOGANDO COMO UM PIGMEU...

Eu vou ali me matar, mas amanhã eu volto.

Abraços e bom domingo!

Fraternalmente,
Crys Bruno.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Operação WW

Walter (18) e Wagner se cumprimentam: dupla tem sido destaque do Fluminense, ao lado de Conca.
Foto: Nelson Perez\FFC


Oi, pessoal.

Certa vez, com muita propriedade, o ex-maestro tricolor, Deco, afirmou que futebol não tinha a ver com justiça, ao responder a conhecida pergunta jornalística: "O resultado foi justo?"


É verdade. Há inúmeras injustiças no futebol. Mas, paralelamente, há muita justiça (risos). Afinal, premiar os mais eficientes é uma espécie de justiça, e ocorre na maioria das vezes, no campo.


Por isso, seja por justiça ou por eficiência, fato é que Walter e Wagner, ao lado de Conca, têm sido os melhores jogadores do time nesse início de temporada e se futebol é momento, o momento é deles. 


Wagner, justamente muito criticado, ano passado, quando que para cada cinco partidas, mostrava o brilho do seu futebol em uma ou outra, tem jogado solto, com excelente deslocamento, acompanhando as jogadas ofensivas, infiltrando-se na área e desenvolvendo o melhor da sua característica: o meia criativo e finalizador.


Wagner domina a bola: meia merece a titularidade.
Foto: Nelson Perez\FFC


O Fluminense precisa ter no meio-campo outro jogador com essas características, não somente o Conca. Não há time grande, que dispute título no Brasil, que não jogue com dois meias ofensivos ou que jogue com TRÊS volantes.


Sim, tentaria um meio-campo com qualidade de passe e posse de bola, com Valencia, Jean, Wagner e Conca. Assim, obrigaríamos uma atenção e jogadores adversários mais presos em nos marcar, do que o contrário, e desafogaríamos um pouco a defesa.


Com posse de bola, o time todo se desgasta menos fisicamente e rende mais tecnicamente. 


Mas se Renato der essa chance ao Wagner, mas sacar Jean e não Diguinho, perderemos a chance de ter um segundo volante que saiba jogar, algo que tem sido o diferencial de grandes times no Brasil. 


E vale ressaltar duas coisas: ao lado de Valência e Diguinho, Jean é marcado como se fosse um meia-ofensivo e facilmente neutralizado, sobrando o seu corredor e espaço para Diguinho, que não tem sua qualidade com a bola. 


Foi como segundo volante, somente tendo Edinho ao lado, que Jean jogou muito e fomos campeões brasileiro, em 2012.


Eu apostaria nele. Já que Diguinho, que, normalmente, por questões de privilégio físico, todo início de temporada, parece voar, já, já, perderá o gás, além de não ter melhoramento técnico para apostarmos.


Ainda assim, também fomos campeões com Diguinho de segundo volante. Isso, claro, com ele quatro anos mais novo, o que, para seu estilo, "corredor", isso pesa sobremaneira. 


Bem, fato é que somente acredito num time se ele for escalado com equilíbrio, ou seja, número igual entre jogadores mais defensivos e ofensivos. No caso do nosso Fluminense, um meio-campo com dois volantes e dois meias é o ideal. 

Walter:  jogador é a alegria de jogar futebol do Fluminense.
Foto: Nelson Perez\FFC


E se você tem dúvida sobre a utilização dos meias-ofensivos Conca e Wagner, para um time que desejar ter Walter e Fred, ou melhor, um ataque sem jogador de velocidade, esteja certo que a presença deles é fundamental para que as bolas cheguem redondas e num espaço docampo mais difícil de ter jogo, por dentro, que a qualidade do passe faz TODA diferença.

Com três volantes, num ataque com Fred e Walter, estes não verão a cor da bola e essa só chegará nos tortos cruzamentos ou balãozinhos dos laterais. Que tal o filme? Cruzes!

ISSO PARA NÃO DIZER QUE...

... com três volantes e dois centroavantes, ainda mais pesados, não vejo nem time pequeno do Amapá escalar.



ATENÇÃO! ATENÇÃO! POR ISSO, OPERAÇÃO WW (Wagner e Walter) EM AÇÃO! "COPY?"


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FALANDO NISSO...

Ganso (à direita) comemora gol com Osvaldo.

Só para você, torcedor do Fluminense, ter ideia do excesso de jogadores defensivos do time do Renato... Muricy está jogando com APENAS UM VOLANTE (Souza), DOIS MEIAS (os "lentos" e que "não marcam ninguém" Ganso e Maicon) E TRÊS ATACANTES (Pabon, L. Fabiano e Osvaldo).



Foi assim que jogou e venceu o Corinthians. É assim que vem jogando e devolvendo ao torcedor do São Paulo a estima que uma temporada pífia retirou, quando quase foram rebaixados.

MURICY, HEIN??!!!

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TOQUE DE CRAQUE:

Neymar carrega no colo menino sul-africano que invadiu o campo no jogo da Seleção.
Foto: Reprodução Internet


A imagem dispensa legenda e qualquer comentário. Bem sabemos. Mas, não, um destaque. 


A espontaneidade, tão rara, até no meio futebolístico, nessa "era do excesso de marketing", foi determinante por um gesto genuíno e de beleza humana que Neymar nos proporcionou.


O menininho, em seu colo, tinha invadido o campo, ao final do jogo, e homens grandes e fortes logo correram para retirá-lo, com semblantes zangados. Conseguem. Mas recuam diante de Neymar que pede para soltar o menino, o pega no colo e leva até o restante dos jogadores.

O olhar de encantamento da criança é uma das cenas mais lindas que o futebol nos proporcionou. 

Nota mil, Neymar!

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Abraços, pessoal.

Fraternalmente,
Crys Bruno.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Há cinco anos, por cinco anos.

Fred em alguns momentos pelo Fluminense: títulos, liderança e decisão.
Fotos: Reprodução Internet
Montagem: Crys Bruno


Oi, pessoal.


Há exatos cinco anos, Fred chegava ao Fluminense. E por mais que ele venha de uma temporada muito ruim, ano passado, quando pouco jogou, devido a grave lesão muscular, inegável o sucesso da sua passagem pelo Tricolor.


Fred é um daqueles jogadores que engrandece um time. Foi esse seu maior legado: com ele, em campo, bem fisicamente, o Fluminense dificilmente foi superado. 


A técnica, categoria e frieza de um grande goleador uniu-se à uma liderança raramente vista nos últimos tempos no futebol brasileiro.  


Doou-se ao time com exaustão. Nunca fugiu dos grandes embates, e foi decisivo no milagre da permanência, em 2009, na arracada para a Libertadores, em 2011 e no título brasileiro de 2012.


Fred foi e tem sido da altura da grandeza do Fluminense. E já figura entre os maiores e mais importantes jogadores da linda história do clube de Oscar Cox e Preguinho.


Obrigada, Fred.


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E QUAL É O PROBLEMA?

Foto: Agência Reuters


Até quem nunca quis ser jogador de futebol já sonhou em disputar uma Copa do Mundo com a camisa do seu país, no seu país! Um brasileiro, então, nem se fale!

Por isso, qual o problema de Fred, um dos destaques da Seleção Brasileira, falar tanto e pensar tanto na Copa?! 

Pessoal, compreendo a cobrança em relação ao desempenho dele, mas não compreendo essa cobrança. Acho injusta, até. Fred nunca fugiu de suas responsabilidades e dedicação ao Fluminense. Pelo contrário.

Ele costuma falar sempre do Fluminense e com carinho. Exigir que ele não fale sobre a Copa do Mundo, há poucos meses do mais popular evento do mundo, extrapola o exagero. É injusto. 

Aliás, são os jornalistas que perguntam. Natural. Nada mais natural.

E mais: que história é essa de que ele coloca a Seleção acima do Fluminense?

Quanto a mim, durante esses cinco anos, a afirmação é insensata e idiota. E, há poucos meses de uma Copa no Brasil, uma crítica completamente desumana.

E definitivamente: fosse Fred do Flamengo ou Corinthians, e ele seria tratado como um DEUS. 

Por isso, eu o trato assim.  Obrigada, "DEUS Fred". Você é do tamanho do ENORME Fluminense.


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Toques Rápidos:
Walter e Conca se cumprimentam em goleada do Fluminense sobre o Frizão: 5x1.
Foto: Nelson Perez\FFC



- Foi só na minha página do Globo.com que não tinha nenhuma menção a goleada do Fluminense?!

- Continuando achando que o Diguinho atrapalha o rendimento do Jean, que como terceiro volante, recebe marcação que um meia receberia, perdendo o espaço ou corredor que Diguinho passa a ter, e não aproveita, pela técnica limitada, como o Jean aproveitaria.  Fica a dica.

FALANDO NISSO... Falou Renato:! "- A gente tem dois esquemas e os dois têm dado certo. O importante é que temos opções, um ou outro esquema. Posso começar com um esquema, optar pelo outro. O importante é ter esse tipo de plano porque nem sempre o A vai dar certo, tem que ter o B ou C.


Tudo bem, mas, lembre-se que o esquema A já não funciona mais, nos deixando entre os últimos no Brasileirão. E o esquema B, com um time mais veloz do meio para frente, merecia uma chance de virar o esquema A, e não, ser usado nos vinte minutos finais, quando estivermos com a faca no pescoço. Não acham? (rs).

Ah... última coisa: os carinhas acertam cada chute contra o Fluminense que vou te contar!...Xô pra lá!


Abraços, pessoal.

Fraternalmente,
Crys Bruno.