quinta-feira, 3 de março de 2016

Filme de terror. OU: O Chamado e O Exorcista

Peter anuncia o novo diretor de futebol, Jorge Macedo: boa sorte e sucesso!




A primeira partida do Fluminense sem técnico após anos sem técnico (você entendeu, não é?) foi mais assustador, horripilante e pavoroso que "O Chamado" e "O Exorcista" juntos e plugados.

O desmonte, a desorganização, a total falta de noção dos jogadores em o que fazer em campo, foi o que mais me chamou a atenção ou... arrepiou meus cabelos! Pensei que sem técnico para atrapalhá-los, eles fossem capaz de se organizarem.

Para piorar, Marcão me saiu uma personagem do estilo Zé do Caixão: escalou um meio campo lento, com Pierre tonto,  sem conseguir marcar ninguém, Edson de meia direita ofensivo e só com Cícero com passe de qualidade.

Fez seu gol na única jogada possível: o chuveiro na área, como um cata-cata de time de bairro, recuou, foi dominado - isso mesmo! - dominado pelo Friburguense que ganhou nosso meio repleto de Marcões, e depois, tirou um atacante para colocar outro armador, Gérson, deixando o time inacreditavelmente sem um único atacante, cheio de volantes ou ex-volantes.

Só nos minutos finais repôs o time como um time de futebol e não de rugbi, com Magno Alves e Osvaldo e adivinhem? Fez o gol da vitória. Num contra-ataque com o atacante veloz na frente (Osvaldo), que teve e achou o finalizador que acompanhava a jogada (Magno Alves).

Não precisa ser um gênio. Marcão quase complicou o incomplicável. Mas a culpa está longe de ser dele e, ouso afirmar, dos jogadores que até se dispuseram, brigaram, mesmo que tontos, perdidos, como atores que nunca atuaram, resultado:  muitos erros de passes, normal num time amontoado.

Há anos e anos sem técnicos e, ontem, com o queridão Marcão, que fez coisas surreais, compreensíveis pela pressão e o temor de perder, gene mór do profissionais brasileiros, ultimamente, contamos com a qualidade individual de três ou quatro que ajudaram o Fluminense a vencer.

Henrique ainda fez um penalti quando a partida estava empatada. Por sorte, o árbitro ignorou. Aliás, contra o Madureira, também. Henrique também foi o mais lúcido, tentando organizar a defesa, especialmente, no segundo tempo.

Que venha um treinador porque esses jogadores estão perdidos. São quase 15 meses com treinadores confusos, inseguros, que escalam meio-campistas de pontas ou laterais ou segundo atacantes; escalam volantes de meia; escalam laterais de atacantes, deixando uma zaga exposta e um primeiro volante lento para proteger.

Em contra-ataque puxado Osvaldo, Magno Alves salva o Fluminense após atuação horripilante.
Nelson Perez



Perdidos e tontos, como personagens de filme de terror. Aterrorizados, apavorados, nós, tricolores, como um espectador. Que venha o Levir, atendendo "O Chamado" porque precisamos de "O exorcista" para garantir um final feliz. Ontem, conquistado à duras penas graças a Scarpa, Osvaldo e Magno Alves.

::TOQUES RÁPIDOS::

- Fala aí, Magno: "Não pode deixar de ter um com faro de gol". NUNCA! Nem sendo o Friburguense contra o Barcelona de Messi.

- Pierre e Edson armando foi como levar um tiro no peito. Marcão escalando dois Marcões para armar! Ai!!! Eles querem me matar! Pierre não pode ser titular de time grande algum. No máximo, compor elenco.

- Giovanni, bem fisicamente, já é lento e demora a recompor. Esse ano, voltando de uma traumática contusão (ligamentos do joelho), nem lento mais ele está. O camisa 6  volta trotando para a lateral. Visivelmente receoso, fugindo do lance. Não dá!

- Diego Souza com Fred no ataque é sem condição! Ou Diego faz o meia-direita ofensivo ou o time seguirá engessado. O meio-campo ideal com a primeira linha de quatro inquebrável, laterais na linha da zaga, como defensores, seria: Cícero, Diego Souza e Scarpa. Na frente, dois jogadores de velocidade pelo lado do campo: Osvaldo e Marcos JR (pelas carcaterísticas). Centralizado: Fred. Fugindo disso, não vejo evolução, não vejo intensidade, não vejo ofensividade.

- Quando Magno consertou o passe de um Osvaldo sem total confiança e moral no clube, claramente renegado, à parte pelo elenco, nem consegui gritar "Gol!", tamanho era o alivio após aqueles 105 minutos de estado catatônico, típico de quem assiste um filme de terror.

- Falando nisso, gostou do jogo, presidente?... ... ...

- Cuca não quer? Obrigada e tchau! Vem, Levir! Boa sorte! Dê ao Fluminense o que lhe falta e você saber dar: OFENSIVIDADE. Amém!

- Seja Bem-Vindo, Jorge Macedo. Desejo sorte e espero que venha dê ao clube um comando com autoridade e conhecimento.

- `Precisamos do novo treinador já para domingo...


Abraços,
Crys Bruno.