segunda-feira, 29 de junho de 2015

Palinha de Fluminense 2x1 Goiás

Jogadores, os que restaram em campo, cumprimentam a torcida tricolor do cerrado: vitória para o G4.
Foto: Fluminense F.C.

Oi, pessoal!


Que vitória! Aliás, que vitórias! Primeiro, vencer a espinha de peixe da "preta ponte"! Depois, vencer, de novo,  o FlaxFlu de 95! E, ontem, vencer, o Goiás, no Serra Dourada, com dois a menos, após um primeiro tempo horroroso.


Ainda bem que dos seis amigos que me leem, seis são Fluminense e entendem porque cargas d'água isso acontece! Isso poupa um tricolor de mais explicações.


Eu vibrei com o resultado e a dedicação dos rapazes em campo, mas não gostei. Sim, volto a lembrar que se nas más eu só apoio, nas boas eu curto e cobro muito. Esse 4-2-3-0-1 que fora de casa vira um amontoado de 4-5-0-0-1, não cabe mais! 


O Fluminense de Enderson tem a mesma lentidão do Fluminense de Ricardo Drubscky e Cristóvão Borges, mesmo tendo qualidade individual para jogar melhor. Não pode. Não cabe mais. 


Novamente relembro: se existe variação tática é porque primeiro um técnico tem que analisar o seu elenco e a característica dos seus MELHORES jogadores para, então, encaixá-los nela. Não o inverso. Senão, não seria necessário ter variação tática.


Novamente relembro: esse elenco do Fluminense não encaixa num 4-2-3-1. E não adianta chamar Gérson de marrento e mascarado ou Wagner e Jean de mercenários, chinelinhos e enganadores ou achar que Marcos Jr e Lucas Gomes são o suprassumo.


Esse elenco (e 2015) nos mostrou que temos dois jogadores acima da média: Vinícuis e Gerson. Ambos são jogadores centrais, de meio campo. O 4-2-3-1, variante de um 4-3-3, pede jogador de lado de campo. Vinícius e Gérson não têm esse perfil. Lucas Gomes, Biro-Biro, Marcos Junior e Zezinho do Canto do Rio serão mais úteis ali que Vinícius e Gérson.


Desde que Kenedy saiu, Gérson não conseguiu fazer uma partida decente sequer. Por quê? Marra? Máscara? Eu acompanho futebol tempo suficiente para não cair tanto nessa ladainha, apesar da paixão.


Gérson foi colocado para fazer a função de Kenedy, que foi colocado para fazer a função de um Wellington Nem ou Maicon Bolt. Está errado! Tudo errado! Se Kenedy, um centroavante que cai pelos lados (ou pontas), já tem dificuldade de ser um Renato Gaúcho, Mario Tilico, Sergio Araújo, imagine um meia-armador como Gérson, que joga pelo meio e precisa de uma opção ofensiva para o passe, seu forte?


Eu sabia que torcedor, na paixão, iria queimar o Gérson como esse esquema. Mas, pergunto: que jogador marrento ou mascarado não entra em campo para arrebentar e saciar seu alter ego? Gérson não consegue. Nem conseguirá. Porque onde está posicionado, é pífio.


O outro que me chama a atenção é Wagner. Extremamente criticado, enúmeras vezes com razão, aceitou ser jogador defensivo. Esse ano, me esquivei de analisá-lo como o Wagner, camisa 10. Ele não joga mais para isso. Aliás, desde Abel Braga. Ou 2012. 


Wagner tornou-se, definitivamente, um "volante-esquerdo",um auxiliar de lateral. Já não posso cobrá-lo desejando que ele jogue, no Fluminense, o Wagner que jogou no Cruzeiro. Recebe como aquele, mas aceita a função como esse.


Assim, eu ainda vejo nosso Fluminense equivocado no 4-3-2-1 ou 4-5-1. Embora prefira o Wagner de terceiro volante, mil vezes!, como a Alemanha preferiu o Schweinsteiger de volante, que Jean ou Gérson de pontas. 


Nas más, eu SÓ apoio. Nas boas, eu COBRO e muito. Não cabe mais esse 4-5-1! Se nosso forte está nos jogadores centrais como Vinícius, Gérson, Wagner, Jean, Enderson DEVE "losangar". Com isso, nós daremos condições aos nossos melhores jogadores de jogarem o seu melhor, podendo cobrar. 


E assim, seguir no G4, olhando nossos rivais naufragarem, com a certeza que se a Libertadores não vier, não será por erros nossos.


Abraços fraternos,
Crys Bruno.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Meu dia 25 de junho de 1995

Renato vibra ao ver a bola entrar: eterno gol de barriga.
Foto: GloboEsporte.com\Reprodução.


Oi, pessoal!



O meu dia 25 de junho de 1995 foi na Vila, na casa da minha avó materna, num encontro da Família Bruno. Família esta que entre filhos e netos se dividia num FlaxFlu. Com mais tricolores. Assim também na festa daquele dia.

Na hora do jogo, não tínhamos TVA e a partida não foi transmitida pela TV aberta para o Rio, primos tricolores foram para o quarto da minha avó ouvir pelo Rádio. Boicotadores da FlaPress da Globo, ouvimos a Rádio Tupi com narração de Luis Penido: impossível uma narração ser mais dramática, monstra, "infártica" rs.

Vibramos muito nos gols do primeiro tempo. E o silêncio e angustia do tempo regulamentar foi algo indescritível. Lembro que no gol de empate do Flamengo, uma prima rubro-negra, que adoro, adoro!, entrou no quarto dos tricolores e xingou muito a gente e o Fluminense, "esse Flumizinho, timinho". Sua explosão era já uma nota aguda daquele já épico FlaxFlu. E ela, nem nenhum rubro-negro, imaginaram a estaca que levariam no seu coração mulambo.

Aos 41 minutos testemunhei aquele nosso inconsolável silêncio e angústia, transformarem-se num grito eufórico de loucura, e não consegui acreditar... lembro, como se fosse ontem, da minha primeira reação: aproximei meu ouvido no rádio, entre a histeria dos gritos no quarto, para ter a certeza que o gol era do Fluminense, porque não era possível, estávamos com nove jogadores.

Era possível. Era o gol do Fluminense. Mais outro jogador expulso antes do apito final. O time exaurido, exausto, com oito em campo. A tempestade que caía confundia-se com o suor daqueles jogadores. O Flamengo não podia empatar. Aquele Fluminense merecia ser o campeão. E assim foi.

Lembro que combinamos não mexer com nossos primos e tios rubro-negros. Não precisou. Eles haviam deixado a festa. Compreensível. Foi o que nos libertou para uma comemoração estupenda: buzinaços, o hino e a narração dos gols às alturas, repetidas vezes, noite adentro.

Sim, pessoal: das coisas menos importantes, o futebol foi a maior das invenções.
Sim, pessoal: o Fluminense é épico quando se supera, quando se vence.


Por fim,  deixo meu relato para o Panorama Tricolor sobre o jogo. 

Leia: O deus Fluminense (por Crys Bruno)

Abraços fraternos,
Crys.

E TAMBÉM: reveja o gol com a narração de José Carlos Araújo. Não achei do Penido. 

domingo, 14 de junho de 2015

Palinha de Palmeiras x Fluminense





Ouça ou leie (abaixo), a minha palinha sobre Palmeiras x Fluminense. 



Oi, pessoal.



Comentar uma partida de futebol durante o jogo e, melhor ainda, após a peleja, é mole, mole. Você comenta sobre algo que todos estão vendo ou viram. Por isso, eu fico tentada mesmo ao "risco" e o melhor barato que é o pré-jogo.


Já, já, às 16h, o Fluminense pisará no gramado do Allianz Arena, em São Paulo, em buscar de uma vitória sobre um, ainda decepcionante, Palmeiras.


Sem Fred e Wagner, possivelmente, Enderson vai "Drubsckar" e escalar os três volantes, Pierre, Edson, Jean. Mas, vale ressaltar, que, ao contrário do seu antecessor e ex-professor, dificilmente posicionará o Jean de ala pela esquerda. 


Mesmo matendo o "incaixável" 4-2-3-1, estou a espera de ver o Jean aberto pela direita, Vinícius mais centralizado e Gérson, aí sim, será deslocado para a esquerda, sendo o efetivo substituto do Wagner, ou seja, aquele que "auxiliará" o fraco lateral Giovanni, na marcação.


Mas... segundo informações dos setoristas do clube, do GloboEsporte.com, que transmitem, ao vivo, os treinos do time, Fred Huber e Sofia Miranda, a semana mostrou que Pierre, Edson e Jean formaram uma linha só. Isso manteria Jean pela direita, com Gérson, fechando a segunda linha de quatro (sem a bola) pela esquerda e somente Vinícius e Magno Alves na frente.


Entendo, mas não gosto. Se na cabeça dos treinadores brasileiros - e ouso afirmar, que da maioria dos técnicos no mundo - fechar os espaços com no mínimo oito atrás, deixando dois na sobra, é eficiente e suficiente para travar o adversário, para o torcedor, como eu, é dar campo e atrair demais o adversário, o deixando respirar e pensar, com a bola, a sua jogada ofensiva.


Entendo, mas não gosto. Contra times superiores ao seu, como o Atlético de Madrid faz contra o Real, é inteligente, compreensível, lógico. No futebol brasileiro, que o nível é parelho, perder a chance, como um Fluminense, de arrancar três pontos do Palmeiras, pelo momento de instabilidade do adversário, é pensar pequeno.


Entendo, mas não gosto. Ainda assim, que funcione e o Fluzão traga os três pontos, para entrar com estilo no G4. Entrar para não mais sair! Sendo da forma que for: "Drubsckando", "Abelando", no "Muricy Ball" ou no "Enderson's way"! Vamos, Fluzão! Rumo ao topo!! A conferir.


Abraços fraternos,
Crys Bruno.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

É a falta de encaixe

Fred e Antônio Carlos tentam o cabeceio: Flu ficou no zero contra o Sport-RE.
Foto: Fluminense F.C.


Oi, pessoal.


Não foi ruim, mas ainda não está bom. Com quatro jogos no comando do Fluminense, Enderson já arrumou defensivamente o time, apostando em formar duas linhas de quatro, sem a bola, como vimos o Sport fazer ontem. Muito bom início do novo treinador.


No entanto, dá para melhorar e dá para projetar a Libertadores, sim. Para isso, é urgente encaixar o time do meio-campo para frente. Já cansou assistir o Fluminense nessa lentidão. A opção técnica já não se justifica mais e o comandante tricolor terá que mexer no posicionamente e, até, na escalação. 


Recém-contratado, entendo que Enderson quis evitar muitas mudanças, mas é aparente que tenha conquistado o respeito do elenco, chave mor para bancar agora as mexidas necessárias.  Quais? Tenho a impressão que de cada dez torcedores, nove sabem: o Fluminense precisa de velocidade e profundidade.  




Enderson orienta o time: treinador conquistou o grupo e já pode mexer mais no time.
Foto: O Globo


Para conseguir isso, é simples como o futebol: precisa escalar jogadores que se encaixem. Não tem sido assim. Os três meias, Gérson, Vinícius e Wagner, sem o corredor, sem um atacante que se desloque, se desmarque para dar opção e contra retrancas, como a do Sport, ficam sem ter o que fazer com a bola, já que não são dribladores frontais, como Messi, Neymar, Robinho...


Para piorar, ou matá-los de vez, os laterais Renato e Giovani são fraquíssimos. O time trava e irrita. Irritado, quem assiste fala em dispersão, apagão, máscara, falta de vontade, quando, na verdade, é a falta de encaixe. 


Entendo um torcedor achar, por exemplo, que Gérson não pega a bola e parte para cima do adversário com a explosão do Marcos Junior porque ele está mascarado, marrento ou não quer. Enderson não pode. Enderson é obrigado a ver que Gérson é meia de criação e não tem explosão, que o torcedor confunde com vontade, nem velocidade para jogar no lado do campo.


No lado do campo, de costas, sem opção de passe e com dois na marcação: Gérson não consegue fluir seu jogo.
Foto: Fluminense F.C.


Eu entendo que um torcedor queira sacar o menino que está sendo queimado naquele posicionamento. Mas não aceito que Enderson o faça. E mais: espero que o técnico posicione o mais talentoso jogador do elenco na sua posição, centralizado, na armação das jogadas. Aproveite a suspensão do sacrificado Wagner, quase um volante pela esquerda, e coloque Gérson em seu lugar no campo.


Usar o mais talentoso jogador do time aberto na direita é como posicionar Neymar onde joga o Jean. Inadmissível. Gérson é meia que arma, que cria. Está mais para um Deco. Pega a bola e sem o corredor, como ocorre contra retrancas, não tem para quem criar. 


O torcedor, como eu, pode não ver isso; já Enderson é obrigado a ver e resolver o encaixe do time. Não cabe mais ver os três meias espaçados no campo quando não temos ataque nem laterais, opções de passes para eles. 


Se não quiser mexer no time, os aproxime, para que eles joguem entre eles, no toque, na tabela, sendo opção um para o outro. Ou mude esse 4-2-3-1. Se for para jogar assim, pelas características, Marcos Jr e Marlone devem jogar onde Gérson e Wagner estão em campo. 


Se for para manter os três meias, o que acho ideal, é hora de pôr um segundo atacante pelo lado do campo, jogar Jean na lateral direita e fazer um tridente com Edson, Gérson e Wagner com Vinícius de ponta de lança. 

Wagner tenta o passe na esquerda: muito recuado e sacrificado, o meia está suspenso e não enfrenta o Palmeiras, domingo.


Se for para jogar nesse esquema atual, já usado por seus dois antecessores, Jean, Wagner e Gerson disputam posição. Caso contrário, será assim por todo esse campeonato: time lento, aparentando ser dispersivo ou sem vontade. Conto com Enderson para equilibrar isso, que será fundamental para que o Fluminense voe à sua altura e entre no G4 para não sair mais.


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TOQUE RÁPIDO:
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- Só eu fiquei com a certeza de que se Marcos Jr entra no lugar do Renato já na volta para o segundo tempo, teríamos melhor sorte, apesar das facadas do árbitro?

- Não foi penalti, não. Foi MUITO penalti. Novamente prejudicado em pleno Maracanã. Não bastam os problemas do clube, do time, de tudo: tem que vencer uma tendenciosa (porque só erra contra nós) arbitragem.

- E por fim, mas não menos importante: "apenas" pouco mais de quinze mil tricolores no jogo de ontem, e não duvido que os problemas vividos, na quinta-feira, tenha afastado muito torcedor de domingo. Esse Consórcio está prestes a ganhar minha mais intensa antipatia.


Quarta-feira eu volto falando das minhas boas esperanças para o jogo contra o Palmeiras, em São Paulo. Lá no Panorama Tricolor. Contando com vocês, de novo. Combinado? 

Abraços, 
fraternalmente,
Crys Bruno.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

É tempo de sorrir, sorria: o Fluminense voltou!

DECISIVOS! O quarteto ofensivo Tricolor comemora o primeiro gol do time no triunfo sobre o rival.
Foto: GloboEsporte.com




Oi, pessoal.


Quando o Fluminense é Fluminense, dificilmente sai derrotado de campo. Supera-se com uma alma de dimensão infinita, bate todos os limites de uma ilimitada exaustão. Foi assim no triunfo por 3x2 sobre o Flamengo, ontem.


Os mais de vinte e oito mil presentes no Maracanã, mais os milhares que assistiram a peleja pela TV, viram o quarteto ofensivo tricolor produzir com eficiência e talento letais uma vitória importantíssima que servirá para motivar e dar confiança ao recém-contratado treinador, ao time e a torcida.


O gol logo aos seis minutos ajudou a dar tranquilidade, num pênalti que, sem clubismo algum, eu achei claro: quando Pará percebe que Vinícius lhe ganha a frente, desloca com o braço direito o meia-atacante tricolor. Lance igual à duas faltas do Fred sobre Bressan, fora da área, incontestavelmente, marcadas.


Fechando os espaços e os corredores, com os laterais plantados na primeira linha de quatro, como deve ser, o Tricolor evitou a velocidade do adversário e marcou o segundo e terceiro gols em contra-ataques, tendo Gérson e Vinícius como protagonistas. 


O menino de Xerém supriu sua lentidão (natural) de meia, fazendo a bola correr com seus passes precisos. E o elétrico camisa 29 foi o mesmo ponta de lança agudo, vertical e aguerrido. 


Outros dois destaques do time foram Fred, com dois gols, que se tornou o artilheiro da história dos pontos corridos e Wagner, que lutou feito um leão, lembrando Rafael Sóbis, num comprometimento impresssionante.


Ganhar um FlaxFlu é bom demais. E valeu! Agora é aproveitar os bons ares e transformar essa semana naquela que simbolizará a guinada do time, vencendo Coritiba e Sport, respectivamente, para entrar e não mais sair do G4. Por que não?!






Diego Cavalieri - Nota: 4,5 - Nosso arqueiro tem estado abaixo do seu melhor. Com 1,91m, não sai do gol nunca, estático como goleiro de tótó. Falhou no segundo gol do Flamengo: primeiro, porque não saiu para socar a bola; depois, pôr "pular" atrasado. Preocupante suas atuações esse ano. Hora de intensificar seus treinamentos.


Renato - Nota: 5,5 -  Ainda instável, errando muito na saída de jogo. Foi assim que perdeu a bola que originou o primeiro gol do adversário. Barrou Wellington Silva por ser melhor marcador e compor a primeira linha de quatro. Espero que melhore dos nervos e capriche no passe. Se forem os nervos a questão...


Gum - Nota: 5,0 - Não comprometeu mas ainda está longe do seu melhor. Afobado e lento em muitos lances. Devia ser proibido de "lançar". Precisa melhorar sua saída de bola. Ontem, o lado bom foi ajudar na cobertura do Renato. 


Antônio Carlos - Nota: 7,5 - Fez uma partida muito boa, especialmente, no jogo aéreo. Foi calmo e com o tempo de bola muito eficiente. 


Giovani - Nota: 7,5 - Até ser injustamente expulso, fazia, talvez, sua melhor partida pelo Fluminense. Mais plantado e marcador, como deve ser um lateral, ajudou a anular praticamente as caídas de Paulinho pelo seu setor. Deu um passe lindo para Vinícius no contra-ataque do terceiro gol do time.


Wellington Silva - Nota: 7,0 - Entrou no lugar de Vinícius para compor a lateral esquerda. Ágil, não deu chance nenhuma ao badalado Marcelo Cirino e ainda ajudou no desafogo com sua velocidade. Pena que não completa bem suas subidas ao apoio. Sai na frente para substituir Giovani, expulso.


Edson: - Nota: 8,0 - Jogou protegendo mais a zaga. No segundo tempo, com menos um, quando defendemos com duas linhas de quatro mais recuadas, foi muito bem nos desarmes e na colocação.


Jean: - Nota: 8,0 - Mais marcador, ajudando o Renato na lateral direita, Jean não apoiou tanto mas, cumpriu com Edson e Pierre, uma proteção defensiva segura.


Pierre: - Nota: 8,0 - Entrou no lugar do Gérson, contundido, e logo após a expulsão do Giovani. Deu segurança à frente da zaga.


Gérson: - Nota 8,5 - Um bolão! Foi decisivo. Jogando aberto na direita e, no segundo tempo, como o atacante de velocidade, supriu sua lentidão com excelente leitura de jogo e seu talentoso passe. Sentiu uma dor muscular e foi substituído.


Vinícius - Nota 8,5 -  Elétrico! O mais participativo do time. Flutuou sem parar pelo campo. Sofreu o pênalti com seu lance característico, quando se infiltra na área como uma flecha. Com o time na frente do placar, jogou mais afastado da área. Mesmo assim, brilhou no passe para o Gérson, na bela jogada do terceiro gol.


Wagner: - Nota 8,5 - Um leão! Seu comprometimento, mesmo jogando fora da sua posição e sendo mais marcador que criador, foi de arrepiar quem assitiu o jogo. Um sinal da volta da alma do time. Ponto para Enderson.


Marlone: - Nota 7,0 - Toda vez que entra pelo lado esquerdo do campo, ele vai bem. Ontem, não foi diferente. Compôs a segunda linha de quatro e, com o Wellington Silva, ajudou muito em ser o desafogo para o contra-ataque.


Fred: - Nota 8,5 - Com seu faro implacável de artilheiro e notável liderança, foi determinante para a vitória. Com seus dois gols, tornou-se o artilheiro dos pontos corridos. 


Enderson Moreira: - Nota 8,0 -  Está buscando usar o trio de meias da melhor maneira possível. No setor defensivo, acerta ao posicionar o time, sem a bola, com duas linhas de quatro. Como Fred, estou com bons pressentimentos em relação ao seu trabalho. Ainda precisa acertar o "timing" das substituições. Ontem, demorou para renovar o gás do time, mas já acertou em colocar Marlone e, não, Lucas Gomes. 




PRÓXIMO JOGO: 


Fluminense x Coritiba
Maracanã, às 16h, quinta-feira (feriado).

Quarta, falo das minhas expectativas sobre a próxima peleja, lá, no Panorama Tricolor. Combinado?

Abraços fraternos,
saudações tricolores,
Crys Bruno.