segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Em que mundo os jogadores do Fluminense estão?

Jogadores do Fluminense na hora do gol do Santos: apatia por 90 minutos.
Foto: Celio Messias.


O que falar sobre o que vimos ontem? Como entender aquela apatia? Como explicar aquele descomprometimento diante de uma queda para a Série B? Não sei.


Poderia falar com a revolta que me toma a alma. Em que mundo os jogadores do Fluminense estão? Passaram o ano de 2013 "sentados em campo"... E desde julho, estão na zona do rebaixamento, lidando com isso como obra do acaso "porque fomos campeões ano passado"...





Rhayner participa do protesto dos jogadores: durante o jogo, nada fez.
Foto: Celio Messias.



Deveria falar com a indignação que me assombra. Ser derrotado para o Santos deveria ser natural, mas não com os jogadores do Fluminense jogando com uma apatia e descomprometimento, como se a vitória sobre o São Paulo tivesse salvado o time do rebaixamento. Volto a perguntar:  em que mundo os jogadores do Fluminense estão?


Salvo Diego Cavalieri, o time encenou um teatro de horror. E o pior? Não podemos chiar... Dependemos deles para não sofrer a vergonha de um rebaixamento. 


E reclamar, "jogar ovo", xingar, vaiar, não cabe num momento como esse, porque "as meninas" podem se sentir "melindradas", perdendo ainda mais o moral e a motivação e definir o NOSSO FLUMINENSE, não o Fluminense deles, na Série B.


Não é terrível? 


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Toques Rápidos:

- O que fazem Rhayner e Anderson com a camisa do time profissional do Fluminense? Quem foi o responsável para a contratação desses dois? 

- Dorival, ontem, foi tão ruim quando os passes do Rhayner...

Dorival, técnico tricolor, observa o time em campo: escalação e substituições muito ruins.
Foto: Nelson Perez\FluminenseOficial


- E para o teatro de horror ficar completo, a "ajuda" do técnico. O que passa na cabeça desses treinadores brasileiros? Então, seu time está perdendo, está apático, não cria uma jogada, não acerta três passes, e você tira um atacante e coloca um volante precisando vencer? Ou empatar, se a ideia era essa... 


- E para o teatro de horror ficar completo, a "ajuda" do técnico, parte 2: ele tirou do time Rafael Sóbis e deixou Rhayner em campo????????? Foi isso mesmo?????????????????? Ou Sóbis sentiu alguma contusão??? Juro que tentei ler algo a respeito, mas nada ainda encontrei...


Você pode até dizer para mim que Jean, Wagner e Sobis não jogaram nada. Não mesmo. Aliás, a partida muito ruim deles explica a partida ruim do time inteiro, porque por pior que possa parecer, são deles que se pode esperar alguma coisa... 


Caso contrário, o Fluminense não tem mais nada em campo. Mas como ouvimos o ano inteiro "torcedores baba-ovo" dizerem: "ganhamos o Brasileirão jogando assim." Ou a diretoria: "Está dentro do planejamento, temos um elenco excelente."


Bem, agora é acalmar os ânimos, recobrar as forças tão humilhadas por esses jogadores na derrota de ontem, e lembrar que o Fluminense precisa do nosso apoio, sábado, às 19h30m, contra o Galo, no Maracanã. É o que nos cabe fazer. 


Que, diferentemente daqueles jogadores e diretoria, cumpramos com nosso papel nesse momento que nossa cobrança e indignação não acrescentarão nada. Cobrar, agora, é deixar a vaca no brejo...E "a vaca" é o nosso Fluminense, é a nossa paixão, não o jogador "a", "b", presidente "c", diretor "d"...Não! 


Por isso, eu peço a todos: AO MARACANÃ!


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SÓ COMO REGISTRO: A ENTREGA DO CRUZEIRO PARA O VASCO...


A vitória do Vasco foi inconteste. A entrega do resultado pelo Cruzeiro, também. O fato do Julio Batista ter "se distraído" e "implorado" ao jogador do Vasco para eles fazerem "logo outro gol" é lamentável e desmoralizante. E que bom que seja. MAS... é bobagem achar que isso não acontece. 

Os jogadores do Cruzeiro não tinham nem mais obrigação nenhuma sequer de entrar em campo, o relaxamento é natural, a entrega do resultado, não. Mas... é bobagem achar que isso não acontece.

Anos atrás, por exemplo, o então goleiro do Corinthians, Felipe, sequer pulou no penalti cobrado pelo Flamengo, que ao vencer, impediria a chance de título do São Paulo; o Grêmio escalou o time reserva para prejudicar o Internacional, contra o mesmo Flamengo. 


Criciúma e Atlético-PR quase sentaram em campo anos atrás, empatando o jogo que salvava o time dos carvoeiros. 

Joel Santana, aos risos, escalou o terceiro goleiro do Flamengo contra o Bahia, no Rio, para perder e o Fluminense ser rebaixado, jogo que de forma inédita, teve um zagueiro rubro-negro expulso aos 13 minutos do primeiro tempo...


E para não dizer que não falei do Fluminense... ano passado, o time, já campeão, jogou sério com o Sport-PE. Disseram que era porque o clube tinha "amigos" no Timbu, que se salvou do rebaixamento, rebaixando o arquirrival.


A lista é imensa. Por isso, o importante de chiar, é não aceitarmos nunca essa ato sujo e anti-esportivo. 


No entanto, se com provas já fica difícil punir em nosso país, imagine sem provas. E, por fim: azar dos que dependiam daquele resultado...


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Cristiano Ronaldo e a Bola de Ouro.

Cristiano Ronaldo, atacante português, na vitória sobre a Suécia: "Eu estou aqui", disse.
Foto: AFP

Oi, pessoal.

Portugal é, sem dúvida, minha segunda pátria, ao lado da Itália. Pátrias que, ao lado do Brasil, formam uma tríade de minhas raízes. 


Naturalmente, por conta disso, torço sempre a favor das seleções Brasileira, Italiana e Portuguesa. Foi assim, dias atrás, quando Portugal foi a Estocolmo com a vantagem de 1x0, decidir uma vaga na Copa do Mundo da sua mais bela conquista, o Brasil.


Mas, não tenho muita simpatia por Cristiano Ronaldo. Dentro de campo, um dos dez maiores atacantes que vi jogar; fora dele, um imbecil. 


Esse grande talento de alma pequena me reporta o notável escritor português, Fernando Pessoa, que bem descreveu que tudo valia a pena se a alma não fosse pequena. Cristiano Ronaldo tem alma pequena. 



Um dos maiores artilheiros do mundo, atualmente, CR7 comemora mais um gol pelo seu clube, o Real Madrid.
Foto: Real Madrid\Oficial


Alma pequena como de todo aquele que inveja. Poucos sentimentos escurecem e apequenam tanto nosso ser quanto a inveja. E como Cristiano Ronaldo inveja Lionel Messi. Que obsessão! E sem precisar, o que é pior e agrava essa natureza torpe do invejoso.


É triste porque adoro o futebol dele. Adoro vê-lo jogar. Que atacante completo! Sua finalização, cabeceio, passe, deslocamentos. Toda técnica e fundamentos da posição, ele possui. Dizem até, seus companheiros, que CR7 seja um cara bom sujeito. Eu acredito. 


CR7, com Messi olhando, sorri, após marcar um gol e colocar o Real em vantagem no El Clasico espanhol.
Foto: A Marca. Esp



Mas quando o assunto passa ser o que, Cristiano Ronaldo, merece, logo ele invoca o nome de Lionel Messi, sem necessidade, como se o mundo o fosse injusto e conspirasse contra ele por apontar o jogador do Barcelona o mais extraordinário do momento.



O que mais me incomoda nesse comportamento do atacante português é a certeza de que ele não consegue ser feliz, sentir as alegrias da suas realizações, como todo o invejoso. Lembra-me a relação de Antonio Salieri com Mozart, retratado no filme, "Amadeus"...


Não é triste? Um cara do talento dele, que joga no Real Madrid, que é querido, idolatrado, prestigiado pelos colegas... Não é feliz, gente... não curte isso porque a inveja, essa erva daninha, derrama lôdo no campo da sua alma. Uma pena.


Para piorar, essa incansável,  abusiva e ridícula campanha do pessoal do seu marketing em, aproveitar-se da lesão de Messi, para convencer a FIFA "em fazer justiça" e dar a Cristiano Ronaldo a bendita Bola de Ouro.

Quanta bobagem... Que "lobby" mais desproporcional! E enjoativo.


Pessoal, o prêmio é resultado da votação entre técnicos, capitães das seleções e jornalistas. E, historicamente, quem se destaca na Liga dos Campeões e a conquista, leva grande vantagem. 



Frank Ribery dá a volta olímpica em Wembley com a Taça dos Campeões: francês é o favorito à Bola de Ouro.
Foto: Henkel-Pott



Por isso, Frank Ribery, do Bayern de Munique, sem pompas, "chiadeirinhas", marketing e aifns, leva a minha torcida para conquistar a Bola de Ouro de 2013. Porque a Bola de Ouro não é para um artilheiro de alma pequena, a Bola de Ouro é para para um campeão.


E como nos ensinara nos ensinara o filósofo romano, Sêneca: "Evitamos a inveja se guardarmos as alegrias para nós próprios."


Vença sua inveja, Cristiano. Esqueça Lionel Messi e seja feliz, como merece ser ! Você não nasceu para ser um Salieri e sim, um dos maiores atacantes de todos os tempos. Isso não é pouco, Cristiano. Não é...



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Abraços, pessoal!
Fraternalmente,
Crys Bruno.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Lágrimas

Elias marca na estupenda vitória do Botafogo sobre o Atlético-PR: 4x0.
Foto: Botafogo Oficial
Montagem: Crys Bruno.

O CHORO DE ELIAS

E de repente você consegue se tornar um jogador profissional de futebol...

E de repente o primeiro grande clube é o Botofogo...

E de repente você faz parte do time que faz a melhor campanha do Botafogo há quase vinte anos...

E de repente, nas rodadas finais, por conta de uma derrota para o Internacional, em Porto Alegre, você é recebido à ovadas por "seu torcedor"...

Então, após ser campeão carioca com folga e realizar um campeonato brasileiro SEMPRE entre os primeiros, o público do Maracanã, para o jogo contra um adversário direto e difícil, na luta por uma vaga na Libertadores, "INSONHÁVEL" para qualquer alvinegro, não chega a quinze mil pagantes, enquanto Vasco e Fluminense, que disputam para não ser rebaixados, colocam 50 e 40 mil, respectivamente.

E de repente você descobre que o a torcida do Botafogo não merece ser tratada como torcida de um clube grande... E chora.

"Assinado: Elias."


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O CHORO DO ROBERTO

Roberto, goleiro da Ponte Preta: vitória no Morumbazo.
Foto: Ivan Pacheco.


- Trabalhei muito para estar aqui. Só eu sei o que passei para estar aqui , foi assim que o goleiro da Ponte Preta, o ex-jogador vascaíno, Roberto, explicou seu choro emocionado entre a dor física e a frustração de desfalcar a sua equipe no próximo jogo, de volta, pela semi-final da Sul-Americana.


"- Vai ter que dar, nem penso nessa possibilidade. Vai ter que dar", concluiu o goleiro, ainda no gramado do Morumbi, logo após o apito final da épica vitória de 3 a 1 sobre o São Paulo, à Fox Sports.


Eu não podia deixar de comentar esses dois momentos, em poucos dias, no auge da era em que muitas vezes, nós, torcedores, somos ingratos e muito críticos cm os jogadores profissionais, a quem costumamos afirmar, não raro, que sejam mercenários, que não tem amor ao clube, e etc. 

Em parte, "o não ter amor ao clube" é muito correto, no entanto, credito hoje isso a própria degradação administrativo do mesmo e não ao jogador. 


A questão de chamar de mercenário considero grave. Muito mais nossa pequenez do que uma realidade, já que esses profissionais trabalham pela mesma finalidade que a nossa: o auto-sustento, o pagamento das contas, pôr comida em casa... 


Assim, nesse sentido, o que vejo mais é o jogador tendo que conviver com as mentiras dos nossos dirigentes, com os grilhões das táticas dos treinadores e a soberba da preparação física que os tratam feito máquinas, dependentes do trabalho dos agentes e empresários para ter um emprego, um clube, para que se abra uma porta.

As lágrimas de Elias e Roberto me disseram muito. Senti-me tocada. 

Desejo sorte aos dois, pronta recuperação ao Roberto e uma torcida de clube grande para Elias.

Abraços, pessoal

Fraternalmente,
Crys Bruno. 

OBS: O Uruguai vem aí e o bicho vai pegar! (#prontofalei! rs).




segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Fluminense, que menino travesso!


Rafael Sobis se ajoelha e cobre o rosto com a camisa no gol de Gum, aos 44 minutos do segundo tempo.
Foto: Vinícius Oliveira\Imagem SporTv

O Fluminense não é fácil, não é? Ou disputa títulos, ou disputa para não cair. Bem sabemos. Em ambas situações ele se faz épico, comprovando seu status de exuberante e encantador.


Pouco cabe falar sobre o jogo em si quando se vence como o Fluminense venceu ontem. 

No entanto, eu não posso deixar passar em branco a postura ofensiva que Dorival Jr manteve e apostou. Jogando com quatro zagueiros de origem, liberou Wagner e Jean, que ao lado do incansável Sóbis e dos participativos Samuel e Biro-Biro, comandaram essa vitória dramática e bonita.


Com isso, o time não apenas venceu, mas jogou, novamente, muito bem. Criou várias chances de gols, coisa rara em todo 2013...


Assistia a partida sozinha, embora bem acompanhada com os amigos queridos de sempre do Terno&Gravatinha, via facebook. 


Já estávamos no segundo tempo quando notei que me comovia em ver aqueles jogadores exauridos, lutando desesperadamente para acertar uma jogada, achar o gol da vitória, entre a expressão aflita dos torcedores na arquibancada, que a TV mostrava...Sentia o mesmo.


O menino tricolor foi destaque da transmissão da TV Globo. Consegui captar essa sua imagem, no momento da cobrança de falta do Sóbis, mas a do final do jogo, com ele, aos pulos, sem camisa, cantando, não... Vou tentar na reprise do jogo. 



Quando Sóbis, sempre ele, disparou um torpedo, mas o goleiro Denis espalmou e a bola não quis entrar, explodindo na trave, coloquei a TV no mudo, caminhei pela sala, rogando a presença do Deus Tricolor, Gravatinha...



Ah, o Gravatinha e suas travessuras... como é levado e caprichoso esse nosso deus! Como brinca com nosso coração tricolor, só para não nos deixar esquecer que o Fluminense é épico tanto no seu melhor momento quanto nas dificuldades.



Aos 44 minutos do segundo tempo, aconteceu o "suave milagre", versículo rodriguiano. Sóbis cobrou o escanteio e Gum desviou de forma certeira, marcando um golaço! (risos). Naquele momento, outra cena marcante: o heróico Rafael Sóbis se ajoelha, cobre o rosto suado com a camisa, como agradecendo pelo gol da virada, da vitória.


Ontem, tudo foi muito emocionante. A alma verde, branco e grená mostrou sua áurea iluminada. MAS...


Ainda faltam três jogos para a confirmação da permanência na primeira divisão. Os resultados não foram tão bons porque Bahia, Criciúma e Portuguesa venceram seus jogos. Tudo bem. Vencemos o nosso, estamos fora do Z4 e dependendo das próprias forças. 


É hora de renová-la para domingo vencermos o Santos, em Presidente Prudente. Depois, vencer o Galo, no Maracanã e, pronto! (risos). 

Vamos acabar logo com esse terrível ano de 2013. 

De preferência, sem mais travessuras, Fluzão! 


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TOQUES RÁPIDOS:

- Igor Julião jogou muito bem, ao contrário da partida contra o Náutico. Muito bom sinal.

- Rhayner destoou mais uma vez. Ontem me perguntei quem foi o responsável pela contratação desse rapaz... Meu Deus!

- Biro-Biro poderia jogar no lugar do Rhayner contra o Santos...

- E Edinho, no lugar do Gum (suspenso), com Rafinha ou William no meio-campo, porque Edinho na meiuca não dá mais! 

- Ah, lembrei! Existe aquele jogador turista de nome Valencia... De repente, ele na cabeça-de-área, com Edinho na zaga. Mas temos que ver se "o time dele" o liberará para o jogo. Libera aí, Colômbia! Isso se ele não estiver machucado...


- Jean, Wagner e Sóbis foram estupendos! Mas Diego Cavalieri foi mais... 


A menina pediu a camisa do seu ídolo, Diego Cavalieri. Ao final da partida, ela ganhou mais do que isso...
Entre a surpresa e a emoção de ser pega no colo, conversar e abraçar o goleiro tricolor, três constatações:
Isso é o futebol.
Isso é o Fluminense.
Isso é Diego Cavalieri: UM GRANDE ÍDOLO!


FALANDO EM ÍDOLO, ADIVINHEM SÓ!
AAH, SIM, VOCÊS JÁ SABEM, NÃO É?
AAAH, SIM, O BOM ÍDOLO A CASA TORNA!

Olê,Olê,Olá, CON-CA, CON-CA! 

No Telão do Maracanã, Conca confirma seu retorno.
Foto: Thiago Benevenutte\GloboEsporte.com

Ninguém melhor para encerrar nosso papo sobre a vitória do Fluzão que o querido Dario Conca, não é?

É !!!

Abraços, pessoal. Boa semana a todos nós.

Fraternalmente, Crys Bruno.








sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Um salto pela Série A



Samuel salta para comemorar com a torcida o segundo gol do Fluminense.
Foto: Nelson Perez\FluminenseOficial



Era um jogo para vencer, muito pela fragilidade do adversário e mais ainda pela nossa situação. Vencemos.


Era um jogo para vencer, mas o time fez mais: jogou bem. Algo raro em todo ano e explicável: as características dos jogadores do meio-campo proporcionaram isso, especialmente com volantes ágeis de passes verticais (Jean e William).


É verdade que o estreante treinador sabia que o Náutico apenas cumpre tabela, no entanto, Dorival ousou no posicionamento do Flu, que jogou no 3-4-3, com marcação pressão, no campo do adversário.


Por isso, melhor ainda que vencer, conquistar os três pontos, sair do Z4, foi ver o time jogando bem. Destaque para Wagner, nosso camisa 10, o homem da criação, o ponta-de-lança, que fez um golaço, criou a jogada do segundo gol, melhor que isso, foi muito bem em todo jogo, lembrando o Wagner do Cruzeiro.


Wagner comemora seu gol indo na TV mandar beijo para a família: o craque do jogo.
Foto: Nelson Perez\FluminenseOficial.



E então, você vai questionar ou ouvir que vencer o Náutico era obrigação, que vencer o Náutico (esse Timbu já rebaixado e projetando seu 2014), qualquer time vence. Só que o Fluminense não foi um time qualquer e a vitória dá confiança e força para a peleja de domingo, mais espinhosa, contra o São Paulo.


A pergunta que fica, é: Dorival manterá a ousadia contra o São Paulo? Deveria. Ou melhor, deve. Aliás, permita-me uma correção: ousadia nada! Apenas um time equilibrado entre o número de jogadores defensivos e ofensivos (é tanta retranca atualmente em nosso futebol que confunde até a gente, não é?!)


TOQUES RÁPIDOS:

- Digão não jogou de lateral. Ele foi o terceiro zagueiro pela esquerda, como Gum foi pela direita.


- Falando nisso, Igor Julião nem jogou de lateral, nem de ala, nem de ponta... Ficou entre as duas intermediárias, completamente sumido do jogo. Pode ser o medo de errar e ser vaiado. Espero que se apresente mais para o jogo, no domingo.


- Ao contrário de Julião, William foi muito bem, atuando numa posição mais difícil, no meio, por dentro. É um jogador que eu aposto muito, tanto quanto Rafinha e Biro-Biro.


- Ainda falando nos garotos... E, Marcos Jr, hein? Esse menino tem problema muscular demais. Pode ser vermes, um antiparasitário pode ajudá-lo a evitar essas lesões. Não, não é ironia, é informação médica mesmo.


- E falando em parasita... Leandro Euzébio acaba comigo com aqueles "lançamentos" para o zagueiro adversário! TOCA A BOLA!


- Samuel jogou bem. E deve ser mantido para fazer o pivô e subir na cabeça porque os zagueiros do Fluminense só sabem dar chutões!


- Como foi bom ver Rafael Sóbis como capitão! Ele não fez uma das suas melhores partidas, mas como é guerreiro, incansável, lutador.


- POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE: a imagem do jogo, que dispensa legenda e comentários...


Foto: Nelson Perez\FluminenseOficial.


   


Abraços, pessoal.

Bom final de semana.

Fraternalmente,

Crys Bruno.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Técnicos não têm mais culpa?

Demissão de treinador está proibida?
Fotos: Reprodução\Internet
Montagem: Crys Bruno.


Oi, pessoal.

Nos últimos anos, quando um treinador é demitido do clube, em regra, os textos e comentários midiáticos disparam: “A culpa não é o técnico.” Ou: “Não adianta demitir o treinador.”

Como é que é?!

Esses comentaristas de futebol dos jornais e, principalmente, da TV, estão debochando, superestimando a nossa burrice, a cegueira que a paixão por futebol nos causa ou comprometidos com “a classe”?


Então, vejamos, somente como exemplo:

“Os fatos recentes estão comprovando que o grande problema dos maus resultados do São Paulo não é a falta de capacidade do elenco, muito menos incompetência do treinador, mas sim problemas internos entre os profissionais do departamento de futebol. Ou melhor, o popular ‘elenco rachado’.
(Blog do Neto, abril de 2013).


Mas o São Paulo demitiu Ney Franco, o então citado competente treinador acima. Veio Paulo Autuori e a pergunta, distorcida e imbecil: "Mas a culpa não era do Ney Franco?"


E seguem jorrando mais dos seus comentários fáceis, repleto do "óbvio ululante" (que genial foi Nelson Rodrigues): 


"Tite, por exemplo, discorda de quem diz isto. Deixou bem claro, no Cartão Verde da semana passada, que o São Paulo de Ney Franco era um dos times mais difíceis de se enfrentar. O melhor treinador do país na atualidade não entendeu as razões de culparem o Ney Franco e da crise.Outros especialistas, que não desejam ter seus nomes citados, pensam como o técnico do Corinthians. Eu concordo com eles. Ney Franco, bode expiatório, caiu." (Vitor Birner, colunista do Diário Lance de São Paulo, 23 de julho de 2013).

Tudo bem, tudo bem... Pode não ter sido culpa do Ney Franco. Mas, me responda rápido, com um "Sim" ou um "Não": Mantendo o Ney Franco até hoje o São Paulo já teria se livrado do rebaixamento?! 

NÃÃÃÃÃOOOOO! 

E não porque Ney Franco seja um lixo, um técnico ruim, mas sim porque não conseguiu fazer o São Paulo rodar, dar liga. 
Discutir as circunstâncias é válido. Mas tratar a demissão de um técnico como algo absurdo, inapropriado, anti-profissional e blá,blá,blá é o cúmulo, o fim da picada!
Que diabos agora essa de não poder demitir técnico, gente? Que coisa ridícula! 
Às vezes, eu tenho a impressão que estes comentaristas se ligam mais em pessoas em detrimento aquele "detalhezinho um pouquinho só importante" chamado O CLUBE DE FUTEBOL. 
O curioso é que o sucessor do Ney, Paulo Autuori, também não conseguiu fazer o tricolor paulista jogar. E? "Absurdamente!" foi demitido. 
A maioria disparou: "Mas ele só está há algumas semanas no clube?" E daí? E o interesse do clube?! 
Como se já não bastasse a gente, o torcedor (que é quem sustenta o futebol), ter que suportar a influência, os mandos e desmandos de agentes de jogador em nossos clubes, agora não podemos questionar nem demitir treinadores porque eles não têm culpa se o time está mal ou joga mal. 
A culpa é minha, sua, do porteiro do seu prédio, do rapaz do carro da pamonha... "Que absurdo" afirmar que aquele que avalia, monta, treina, escala e substitui um time mereça seja responsabilizado se o time jogar mal, gente?!
Agora é no Fluminense... A mesmíssima historinha. "Vanderlei Luxemburgo não é culpado." Em relação a queda de rendimento do time, não. Mas em relação aos noves jogos sem vitórias e três derrotas consecutivas, sim! Ora bolas! 
E para piorar: o mesmo textinho batido do caso do São Paulo sobre o antecessor: "A culpa não era o Abel?" 
Pois é. Como é com o Fluminense, meu sangue ferve, como o do Sidney Magal (risos)! 
Afirmaram os "imparciais" comentaristas da Radio Globo- RJ, Fellipe Cardoso e Alvaro Filho: "Ficou provado que demitiram errado o Abel. Nada se resolveu no Fluminense. A culpa não era do Abel, mas da queda de rendimento do time neste ano."
Vamos por partes:
- "A culpa não era do Abel, mas da queda de rendimento do time." E quem era o técnico que permitiu ou não observou a queda de rendimento do time?! Minha mãe que não era. Que Deus a tenha, falando nisso.
AH, FAÇAM-ME O FAVOR! Já está cansando essa modinha de pôr pessoas acima dos nossos clubes. Ou são jogadores (via empresário), ou são treinadores (via...?) 
Eu, hein, me poupem!
...
P.S: Importante registrar que, assim como os erros no São Paulo não fizeram do Ney Franco nem do Paulo Autuori técnicos ruins, igualmente, Abel não virou um lixo porque seu trabalho ficou muito aquém do esperado nos sete meses de Fluminense, em 2013. 
P.S (2): Importante registrar. Abel deixou o Fluminense dentro da Zona de Rebaixamento, em 17° lugar. Luxemburgo só "devolveu a gentileza"... 
P.S (3): Você não demitiria o técnico que afundou junto com o time por sete meses, do carioca, sem vitórias em clássicos, passando pela libertadores, sem vitória em casa, até o Z4 do Brasileirão?! Erro? Erro foi a demora em demitir! Diretoria passiva!

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E HOJE PODEREMOS TER A FESTA AZUL TOMANDO O BRASIL !
Torcida cruzeirense em festa: título é questão de minutos.
Foto: Juliana Flister\VIPCCOM.



O único time que joga um bom futebol, nesse campeonato brasileiro, conta os minutos para soltar o grito de campeão e pintar de azul a pátria de chuteiras: o Cruzeiro.
Os minutos poderão ser os noventa no confronto de hoje, contra o Vitória, em Salvador. Basta vencer para que o time confirme seu título, conquistado de forma absoluta e humilhante para os seus adversários. 
Mas... que os cruzeirenses me perdoem: o jogo do título merece mesmo ser com vocês, no Mineirão, no próximo domingo. ProntoFalei! (risos).

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COPA DO MUNDO: 
URUGUAI, MÉXICO, PORTUGAL E FRANÇA decidem últimas vagas na repescagem.

Suárez, o excepcional atacante uruguaio, é esperança de gols para a classificar a bicampeã do mundo, a Celeste.
Foto: Yves Herman


HOJE: 

Em Amman, JORDÂNIA X URUGUAI, às 13h (DF)


Na Cidade do México, MÉXICO X NOVA ZELÂNDIA, às 18h:30 (DF)
OBS: as partidas de volta serão realizadas na próxima quarta-feira.

SEXTA-FEIRA:
  • GréciavRomênia17:45
  • PORTUGALvSuécia 17:45
  • UcrâniavFRANÇA17:45
  • IslânciavCroácia18:00
OBS: os jogos de volta serão realizadas na próxima terça-feira, 19 de novembro.

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Vou lá então agitar as coisas para poder assistir e torcer pelo Uruguai!
Abraços, pessoal.
Até a próxima.
Fraternalmente,
Crys Bruno.




sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Aflição

Fotos: Reprodução\Internet
Arte: Crys Bruno.





Pois é, resta apenas um mês de Campeonato Brasileiro. Já?! Já. A competição que deve definir o Cruzeiro de Everton Ribeiro como campeão se caracterizou como o campeonato dos aflitos, quando, em sua maior parte, ameaçou de rebaixamento onze dos vinte times da disputa. 


Hoje, seis disputam tête-à-tête quem será degolado. São eles: Ponte Preta, Bahia, Criciúma, Fluminense, Vasco, Coritiba e Portuguesa. 


Durante essa semana e graças a assinatura do Globo, eu pude rever algumas partidas deles, o que me instigou a escrever sobre os pontos fortes e fracos da minha impressão "anti-matemática" de futebol.  

Veja só, comente, discorde, concorde... e acima de tudo, se um deles for seu time de coração, cruze os dedos!!!







PONTE PRETA:





Um dos mais fortes times do interior, a Ponte luta contra mais um rebaixamento. O hábito de transitar entre a difícil série B e a dificílima série A poderá ajudar, evitando uma pressão que alguns dos seus oponentes terão e que costuma gerar desespero, como Vasco e Fluminense.


No entanto, exatamente por entender a queda como algo esperado, possa acomodar-se, se voltar a tropeçar. Só que com a vitória histórica nessa semana sobre o Vélez, na Argentina, que rendeu a Macaca a classificação para a semi-final da Sul Americana, dá um moral extraordinário e inesperado nessa reta final.


No Brasileirão, a Ponte vem de resultados animadores também em confrontos diretos: dois empates fora de casa diante de Fluminense e Criciúma, dois triunfos sobre o Coritiba e Vasco.


Ponto Forte: William e Adrianinho são os destaques positivos do time. O primeiro, um dos artilheiros do Brasileirão, é a esperança de gols do time. Adrianinho é o camisa 10. O organizador do time. A torcida conta com ele para que a bola chegue redonda no artilheiro.


Ponto Fraco: seus dois laterais, Régis e Uendel, costumam deixar espaços na lateral defensiva, com considerável deficiência na marcação.


JOGOS: Vitória (C), Goiás (F), Cruzeiro (F), Grêmio (C), Portuguesa (C) e Internacional (F)






E.C.BAHIA





Um dos clubes mais populares do nordeste, o tricolor baiano ostenta o orgulho de encher o estádio, figurando quase sempre entre as maiores presenças de público entra ano, sai ano. 

Mas, o campeão brasileiro de 1988, passou por um 2013 politicamente conturbado, com presidente deposto e novas eleições e, dentro de campo, a instabilidade da equipe preocupa. 


No momento, o Bahia está em queda, há um mês sem vitórias ou cinco jogos, mas vem de um resultado que reanimou a todos, um empate com o Grêmio, no sul. Com salários em dia, sua diretoria dobrou o "bicho", que passou de R$ 60 mil para R$ 120 mil reais, em caso de vitória e R$ 30 mil para R$ 60 mil por cada empate.


Ponto Forte: a defesa do Bahia é a menos vazada desse grupo dos "aflitos", com destaques para o goleiro Marcelo Lomba e o zagueiro Luccas Fonseca.


Ponto Fraco: o ataque, que sofre com a escassez de categoria e irregularidade dos seus armadores: William Barbio, Marquinhos Gabriel e Wallyson. Velozes e o desafogo pelas pontas, caíram de produção bastante. A irregularidade do time passa pelo rendimento deles. 


Jogos: Atlético-MG (C), Santos (F), Náutico (F), Portuguesa (C), Cruzeiro (F), Fluminense (C).







PORTUGUESA






A Lusa vive um ano de soerguimento, retornando à elite do futebol paulista, após o rebaixamento, ano passado. No Brasileirão, escapou da queda em 2012, já com as mesmas 10 vitórias conquistadas nesse ano, com 45 pontos e apenas 13 derrotas, número já alcançado em 2013.

Assim como a Ponte Preta, a Fabulosa, como é conhecida, conhece bem a realidade do momento. Entra na competição lutando pela permanência e isto poderá ser um fator que ajude nessa reta final. 

Em contrapartida, ao contrário do Bahia, a diretoria não está com os salários em dia. Só o auxílio-moradia está em atraso há oito meses, o que deve conturbar o ambiente.

Para o próximo jogo, contra o Coritiba, contará com o retorno do atacante Diogo, importante jogador do time. A Lusa está sem vencer há três partidas.

Ponto Forte: o ataque. Os atacantes Gilberto e Diogo garantem balançar as redes. O lateral direito, Luís Ricardo, também destaca-se no apoio ofensivo. O time possui o melhor ataque do grupo dos "aflitos".

Ponto Fraco: os volantes. Se o ataque funciona bem, a defesa vem pecando. A dupla de zaga, Valdomiro e Moisés Moura, é lenta e tem tido pouca proteção dos três cabeças-de-área escalados: Bruno Henrique, Moisés e Correa (Willian Arão). Assim, apesar dos 46 gols marcados, a Lusa sofreu 45 gols.


Coritiba (C), Botafogo (F), Atlético-MG (C), Bahia (F), Ponte Preta (F), Grêmio (C)




CORITIBA


 

Outro campeão brasileiro, o Coritiba, vem "flertando"com o rebaixamento nos últimos anos, alternando quedas e subidas. É assim o seu atual campeonato, que começou com o Coxa realizando boas partidas e figurando no topo da tabela.


Com derrotas fora de casa, sua pontuação caiu tanto que passou a ser apontado como um dos possíveis rebaixados. Por conta disso, demitiu Marquinhos e contratou Péricles Chamusca como treinador.


As vitórias recentes sobre o Cruzeiro e Grêmio, no Couto Pereira, fizeram o time respirar um pouco, descolando-se do Bahia e da Portuguesa, sendo o primeiro dos "aflitos" a alcançar os sonhados 40 pontos.


O Coxa-branca vem de uma derrota para o Vasco, no Rio. Seu principal jogador, o meia Alex, admitiu que falta ao time um jogador veloz e que o elenco foi montado "sem equivalência". 


Ponto Forte: Alex. O camisa 10 do Coritiba é o destaque e de onde o time espera o passe de qualidade e os gols.

Ponto Fraco: Péricles Chamusca. O treinador é conhecido por ser um teórico e por isso, retranqueiro. É dele a frase "Quer ver espetáculo, vai ao show da Ivete Sangalo". Ainda bem que ele é obrigado a escalar o espetacular Alex...


Portuguesa (F), Corinthians (C), Criciúma (C), Internacional (F), Botafogo (C), São Paulo (F)



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CRICIÚMA : A LUTA MAIS DIFÍCIL.



Lins é esperança de gols para salvar o vice-lanterna Criciúma da queda.
Foto: Reprodução\Terra


Dos times que lutam contra o rebaixamento, que aqui chamamos os "aflitos", o Criciúma é quem se encontra na pior situação. 

Não por falta de vitórias - o Tigre soma os mesmos 9 triunfos de Ponte Preta, Vasco, Fluminense e Bahia - mas pela quantidade de derrotas: 17. Isto significa 3 derrotas a mais que Vasco e Fluminense, e 5 a mais que o Bahia!


O Tigre, que contratou nomes experientes como os ex-cruzeirenses Wellington Paulista e Serginho, o ex-botafoguense Fabio Ferreira e o ex-vascaíno Morais, aposta nos gols de Lins (acima) para buscar as vitórias necessárias, pontuar e permanecer na primeira divisão.

No próximo domingo, ele visitará o rebaixado Náutico, em busca de uma coisa rara: uma vitória fora de casa. Quem voltará ao time é o meia armador Morais e o experiente volante Serginho.


Ponto Forte: o Heriberto Hulse. O estádio do Criciúma é um caldeirão. O time que representa toda uma cidade, costuma apoiar bastante o time e cornetar a arbitragem.

Ponto Fraco: a criação. O Criciúma é um dos times que menos criam situações de gol no campeonato. A esperança é o retorno do ex-vascaíno e corinthiano, Morais. 

Náutico(F), Atlético-PR (C), Coritiba (F), Vitória (C), São Paulo (C), Botafogo (F)






VASCO





O Gigante da Colina segue cambaleante e dentro da zona de rebaixamento e isso se explica: é a terceira defesa mais vazada do Brasileirão, atrás apenas do lanterna Náutico e do vice-lanterna, Criciúma. 


Não fosse por isso, após vitória sobre o Coritiba, na última rodada, o time sairia do Z4, empurrando seu rival, Fluminense, para lá, que sofreu 11 gols a menos.


De técnico novo, Adilson Batista substitiuiu Dorival Jr, e vindo de um triunfo sobre o Coritiba, os ares na colina fluem com considerável esperança. Tanto é assim que seu torcedor já compra ingresso, garantindo a presença no importante jogo do próximo domingo, contra o Santos, no Maracanã.


Além da torcida vascaína, o meia Juninho Pernambuco está confirmado para o confronto, após julgamento no STJD liberar o atleta, punido por ter ofendido a torcida adversária com um gesto com as mãos. Além do seu capitão e ídolo, o time da fuzarca conta com as boas jogadas do meia Marlone e a segurança defensiva de Jomar para bater o Peixe e sair do Z4.


Ponto forte: o meio-campo. Apesar das contusões, o meio-campo do Vasco é o que de melhor o time dispõe. Jogadores como Sandro Silva (que está retornando de contusão), Wendel, Pedro Ken, Marlone e Juninho, estão sendo o suporte para que o time ainda busque livrar-se da queda ou ainda tenha essa possibilidade.


Ponto fraco: o gol. Os goleiros cruz-maltinos estão vivendo tempos ruins enquanto se refezam no time titular. Atualmente, Alessandro é o dono do gol. Michel Alves e Diogo Silva, muito criticados por falhas individuais, já foram titulares.

Santos (C), Grêmio (F), Corínthians (F), Cruzeiro (C), Náutico (C) Atlético-PR (F).







FLUMINENSE: O ATUAL CAMPEÃO BRASILEIRO PODE SER REBAIXADO!




Não será! Eu vou logo afirmando! (rs). Por quê? Porque o time tem esse moral de ser o atual campeão brasileiro e está acostumado a jogos decisivos. Ademais, se existe "licença poética", acabo de me permitir à "licença torcedor"! (rs). 

Não falemos mais dos sete meses de acomodação, ingerência e incompetência na avaliação técnica do elenco que obrigaram a mudança no comando técnico. Falemos de agora.

Após um mês de setembro com importantes vitórias sobre o Bahia e Criciúma, o Fluminense não venceu nenhuma peleja em outubro e soma oito partidas sem triunfar. E parece que, com isso, a ficha caiu. Sim, porque a impressão que tenho é que o clube demorou a admitir essa possibilidade de rebaixamento.

Não deixarei passar em branco pontos importantes: as duas derrotas do time foram realmente contra o Vitória e Flamengo. Estes foram golpes duros, para nocautear.

Todas as outras nesse período contaram com a ausência dos dois atuais pilares do time: a segurança do Cavalieri e a confiança em Sobis. Num time com muitos meninos sendo lançados à cova dos leões, isso pesou sobremaneira.


Ponto Forte: Diego Cavalieri e Rafael Sóbis. A presença dos dois é fundamental pois oferece a equipe tricolor maior segurança no setor defensivo e esperança ofensiva no ótimo nível de finalização de Sóbis.

Ponto Fraco: o meio-campo. O Fluminense sofre com um meio-campo que marca mal, sem criatividade e técnica, o que expõe seus zagueiros e torna seu jogo lento e com muitos erros de passes. Wagner é o único meia de criação do elenco, mas não faz uma temporada regular. Felipe ajuda, mas não suporta 90 minutos. Tendo que enfrentar retrancas, a escassez de chances de gol é nítida e as falhas defensivas aumentam.


Jogos: Corinthians (F), Náutico (C), São Paulo (C), Santos (F), Atlético-MG (C), Bahia (F).

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PALPITES!!! Na sua opinião, quem serão os rebaixados, ao lado do Náutico?

Quanto a mim, eu sinceramente acho que Fluminense, por ter um grupo acostumado com jogos decisivos e Vasco, pela tabela e novo gás na mudança de técnico, não serão rebaixados. Acho a situação do Criciúma, a pior.

Entre os que acho que deverão concorrer as outras duas vagas, Portuguesa, Bahia e Ponte, vejo menos futebol no Bahia.


E você? O que acha?

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Haja coração.
Ai, ai

Abraços, pessoal.

Fraternalmente,
Crys Bruno.