domingo, 27 de abril de 2014

De lavar a alma!

Cristóvão, o dono da bola: técnico implementa novo posicionamento ao time.
Nelson Perez\Fluminense F.C.

Quatro jogos, quatro vitórias, convincentes, vários gols marcados, nenhum gol sofrido, e isso tudo sem precisar jogar como time pequeno, com "oitocentos" jogadores atrás da linha da bola, encurralados na defesa.


Tem sido assim o Fluminense de Cristóvão Borges, o dono da bola, o técnico que, mesmo com apenas uma semana de trabalho livre, recém-chegado num clube em crise política e técnica, revolucionou a maneira de jogar do Fluminense.


Não mais um time apenas de contra-ataque, que só se defende, buscando encaixar uma jogada, achar o gol. Não! Agora, como um time grande deve jogar, um time que se impõe em campo, impondo respeito. 


Cristóvão conseguiu isso ao posicionar a defesa fora da área. No jargão do futebol, se diz: subir linhas. A primeira linha dos quatro defensores, setor defensivo, avança, ganhando aproximação do meio-campo e, com isso, a melhor cobertura dos volantes. 

Sóbis marca e Fluzão ganha mais uma: 1x0 no Palmeiras.
Nelson Perez\Fluminense F.C.



Corre riscos? Claro. Mas jogar todo na defesa, corre-se mais! Porque você dá campo ao adversário no setor que não deve dar nunca: o meio-campo. Graças a esse espaço, os times chegavam com facilidade dentro de nossa área, sufocando os laterais, zagueiros e volantes, que acabam mais vulneráveis as falhas.


Assim, não. Com os setores compactados, os volantes e zagueiros jogam mais próximos, há tempo da chegada do companheiro para a cobertura e ao roubar a bola, há opção de passe próximo. Isso tudo é a organização e o posicionamento que ajudam sobremaneira o rendimento técnico individual. 


Temos visto, pro exemplo, o Bruno indo mais à linha de fundo. Não corre mais 100 metros para marcar e atacar por 90 minutos. Reparem: o setor defensivo se posiciona na intermediária, isso faz com que Bruno e Carlinhos tenham mais pernas para a correria que se espera deles.


Com dois meias-ofensivos, sem posição fixa, como deve ser, Jean voltou a jogar bem. Claro. Não recebe mais a marcação que um meia recebe, sem ter as características de deslocamentos daquela posição que não é nem nunca foi a sua, como meia o jogador era facilmente desarmado.

Até o limitado Diguinho passa a errar menos.

E Gum e Elivelton, também.

Palmeirenses, desinformados ou maldosos, provocam o Flu.
Foto: Miguel Schincariol\Lance


A filosofia de jogo implementada por Cristóvão é uma revolução para esse time e grupo. Hoje, o Fluminense entra em campo para marcar - pressão - e  valorizar a posse de bola, criando e desenhando as jogadas. Entra para dominar o meio-campo. Entra, para vencer o jogo. 


Foi assim, ontem, na vitória por 1x0 sobre o Palmeiras, no Pacaembu. Era uma resposta que esperava: como seria nosso jogo em partidas fora de casa. Resposta recebida. Sinto-me grata.


Será assim, no próximo sábado, no Maracanã, diante do Vitória. E se tudo correr bem e a diretoria conseguir equilibrar esse elenco, ainda falho, será assim por todo campeonato. 


Após um 2013 vergonhoso, que colocou o Fluminense na mira de covardes e maldosos jornalistas e torcedores; e após engolir um início de 2014 sem técnico e sim, com um X9 do Celso Barros no comando do time, eis que surge Cristóvão Borges e faz o Fluminense jogar, horando tua grandeza e glórias, tua história limpa e a paixão de milhões de nós! 


Benditas derrotas para o Horizonte e Vasco! Bendito novo Fluminense! Está sendo de lavar a alma!


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TOQUES RÁPIDOS: DESTAQUES: O DONO DO JOGO:

Conca foi o dono do jogo.
Nelson Perez\Fluminense F.C.


O camisa 10 é aquele que tem que ser o arco e a flecha. O arco, vindo atrás para dar opção aos defensores na saída de bola e organizar o ataque. A flecha, deslocando-se em movimentos ímpares, agudos, em diagonal, não somente em linha reta, estando em todos os lugares do meio-campo e ataque. Por isso, o camisa 10 costuma ser o craque.


Ontem, nosso querido Conca deu mais um show na sua função. Não foi brilhante, mas foi brilhante. (risos). Como o Fluminense joga sem jogadores de velocidade do meio para frente, é graças ao deslocamentos dele que o time consegue progredir. Uma aula de futebol. Que jogador é o nosso Conquinha! O dono do jogo na vitória de ontem.


E sábado tem mais! No dia do aniversário da grande tricolor, a querida, Noira. Terno & Gravatinha em peso no Maraca, para celebrar seu aniversário e mais "um show do meu tricolor!" 


AVANTE, FLUZÃO!

#AindaMaisFortes


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Para ficar #AindaMaisFortes




Sóbis pula sobre Fred para comemorar o primeiro gol do Flu em bonita tabela entre eles: desenvolto, Flu elimina o Tupi.
Foto: Nelson Perez\Fluminense F.C. 




"Mais uma vez, apesar da fragilidade do adversário, a equipe praticou um futebol envolvente, ofensivo e compacto, distante da falta de equilíbrio dos primeiros meses. Mesmo com chances perdidas, repetiu a eficiência dos triunfos sobre Horizonte-CE e Figueirense, ambos no Maracanã. "


Oi, pessoal.


O trecho acima é do Globo Esporte.com, um dos principais canais da FlaPress. Causa gratificante deleite imaginá-los tendo que escrever que o Fluminense "praticou um futebol envolvente, ofensivo e compacto." Fato. Muito fato, diria minha querida tricolor Nathália Torezani.



É verdade que jogamos contra times tecnicamente fracos, mas jogamos com vários adversários fracos antes e não fomos envolventes, ofensivos, compactos... Fosse com Renato Gaúcho, no carioca desse ano; fosse com Abel, no mesmo período, ano passado. 


Ver o Fluminense jogar, era chato, maçante. Nem nos dois títulos brasileiros seus jogos foram tão atrativos quanto agora. 


Por isso, a esperança e motivação com a filosofia do Cristóvão sobre futebol e, mais do que isso, sobre o futebol que ele quer ver o Flu jogar! 


É o desempenho desenvolto em campo que faz a torcida voltar, que injeta ânimo para acompanhar o time, apoiar e, quiçá, tornar-se sócio-futebol. É o desempenho técnico em campo que dita TUDO. 



No segundo Tricolor, Fred abraça Wagner, autor de boa jogada pela esquerda na origem do lance.
Foto: Nelson Perez\Fluminense F.C.



É o desempenho desenvolto em campo que devolve aos jogadores a alegria e prazer perdidos desde 2013. Em cada lance, animados com o novo posicionamento do time, mais agrupados, o que diminui o desgaste físico e, com isso, melhora o rendimento técnico, os jogadores vibram e buscam fazer de cada lance algo correto.


Sim, "#AindaMaisFortes", mas ainda há um caminho longo a percorrer e o grupo precisa de novos jogadores para ajudar. E curioso que, quanto mais vejo esse time do Cristóvão, mais aponto a chegada de um meia-ofensivo  como primordial, para ser o Walter do Conca e Wagner. E não temos um reserva do nível deles dois. E devemos ter. 




Com alegria, Sóbis abraça Walter no terceiro gol do Flu.
Foto: Nelson Perez\Fluminense F.C.


Porque é o bendito camisa 10 que dita o ritmo, faz ultrapassagens, busca os passes mais difíceis, infiltra-se. Wagner e Conca estão na conta do chá. Afinal, eu não sei o que fizeram do Eduardo, que não teve mais chances para desenvolver seu futebol sem o desespero de 2013. 


O clube tentou o Rodriguinho, que o Corinthians preferiu emprestar ao Grêmio. Bom sinal, porque mostra que um meia-ofensivo está na lista de necessidades, como um zagueiro e um reserva para o Carlinhos (se ele ficar).


Estamos, sim, ainda mais fortes, mas precisamos nos fortalecer mais. E, sábado, contra o Palmeiras, às 21h (horário ridículo!), jogaremos nosso primeiro clássico no Brasileirão, repleto de jogos assim. E a pergunta é: o time irá conseguir manter a pressão na marcação e ter o mesmo volume de jogo, sem correr os riscos, já que vemos ainda espaços defensivos?


O jogo, fora de casa, deverá responder essas questões. Respostas importantes para que os ajustes se façam efetivos e cirúrgicos. Por isso, mais que uma vitória, o melhor para o Tricolor do Cristóvão, no Pacaembu, será receber o benefício dessas respostas, para fazer desse longo campeonato, um percurso de sucesso.


À Sampa!

A conferir!

Avante, Fluzão!

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TOQUES RÁPIDOS:

Fred atende a torcida: ídolo do Fluminense e do Brasil.
Foto: Nelson Perez\Fluminense F.C.

- Acostumado a jogar mais fora da área e de costas para o gol, disputando as bolas pelo alto, deve estar sendo um alívio para o Fred, receber bolas rasteiras e de frente para o gol. Resultado? Elementar, meu caro Watson!











- Jean, como volante, sem sofrer a marcação que um meia-ofensivo sofre, é outro jogador, não é? Elementar, meu caro...


- Bruno fez outra muito boa partida ontem. Wagner e Conca seguraram a marcação e se não foram brilhantes, abriram espaços para seus companheiros evoluírem. Assim é o futebol. Isso é um time. Dois meias-ofensivos para sempre! (rs)


- Falando nisso, Renato Gaúcho nunca mais! 


- E POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE... Que jogador é o Walter!!!!! 


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ASSISTA AOS GOLS DA VITÓRIA DO FLUMINENSE, 3X0, QUE NOS DEU A CLASSIFICAÇÃO PARA A TERCEIRA FASE DA COPA DO BRASIL.

O próximo adversário sairá do confronto nordestino entre América-RN e o Náutico. O jogo de volta será no dia 13 de maio, em Recife. 







Abraços,

fraternalmente,
Crys Bruno.

PS: E o São Paulo, hein? (Uma pausa para uma risada).... ST!


domingo, 20 de abril de 2014

Aleluia, Fluzão!

A imagem do jogo: Fred corre para abraçar a torcida.
Nelson Perez\Fluminense F.C.



Oi, pessoal.


Empolgante! É assim que defino a atuação imponente do Fluminense na estreia do Brasileirão.


Empolgados! Dificilmente um tricolor não amanheceu assim nesse lindo domingo de páscoa.


Isso tudo porque num sábado de aleluia, o Fluminense jogou com paixão, ressurgindo com um futebol bem jogado, ofensivo e intenso, como não via desde o time de 84.


Era assim em 84. O Fluminense fazia 1x0 e mantinha o ritmo, o equilíbrio, a ofensividade, para não dar chance ao adversário entrar e gostar do jogo.

Sóbis aponta para Fred para comemorar seu gol: atacante foi um dos melhores do time.
Foto: Matheus Andrade\Photocamera


Ultimamente, não. Ultimamente "o futebol "muderno" dos anos 30 que técnicos como Muricy e Abel implementaram, era do só contra-ataque.


Time com sete ou oito jogadores atrás da linha da bola, que, sem ataque veloz ou velocistas, não funcionava. Ou quando, como ano passado, o time precisava enfrentar retrancas, igualmente, não funcionava. Resultado? Queda de rendimento técnico individual.


Não, nem sempre os jogadores jogam mal porque estão de sacanagem. Especialmente, quando falamos desse grupo do Fluminense, que desde 2009, nos mostra que há dedicação.

Cristóvão Borges: técnico tricolor impõe postura e intensidade na marcação e ataque.
Foto: Paulo Sergio\LancePress


Cristóvão abraçou o time e a chance de treinar um elenco do meio-campo para frente com imensa qualidade à nível de Brasil, e já modificou a postura e o posicionamento usando a melhor característica: a técnica. I

Com isso, o Fluminense passou a ser outro time, mesmo com os mesmos jogadores.

Subiu as linhas do time, que não é mais encurralado, ao contrário, marca forte no ataque e meio.

Faz 1x0. Faz 2x0. E mantém a ofensividade, a marcação e as linhas avançadas. Como um time grande deve ser, deve jogar. Como eu venho pedindo há tempos para ver o nosso Fluminense jogar!

Obrigada, Cristóvão! Mantenha essa coragem, esse equilíbrio.

Aleluia, Fluzão!

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Toques rápidos: Destaques:




- O lateral Bruno, muito criticado, fez uma partida excelente ontem. Muito competente na marcação, com o time mais compactado, os laterais não precisam jogar de uma linha de fundo à outra (100 metros), tendo que marcar e atacar o tempo todo.

Com as linhas defensivas adiantadas, Bruno e Carlinhos ganham mais fôlego e deverão render ainda mais.


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Toques rápidos: Destaque negativo: Edinho.

Edinho, ex-zagueiro e cria do Fluminense, autor do gol do título de 80, não consegue fazer um elogio ao Fluminense, como comentarista. É nítida a má vontade.

É porque não tenho mais paciência, mas que adoraria ver a torcida enviando mensagens à Sport TV para nos poupar da presença dele nos comentários dos jogos do Tricolor, adoraria...

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Toques rápidos: Destaque positivo: TORCIDA TRICOLOR

Mais de 35 mil tricolores compareceram ao Maraca.
Foto: Nelson Perez\Fluminense F.C.

Motivados com a nova postura - ofensiva - do time e pelos preços acessíveis do ingresso - que esperamos a diretoria mantenha por TODO o campeonato, a torcida do Fluminense invadiu o Maraca.

E não há Maracanã mais lindo do que quando isso acontece!


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POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE...

FRASES QUE DEFINEM A VITÓRIA E O JOGO DE ONTEM:

Do tricolor Flavio Diniz Santos: "É aquele tipo de jogo que gostaríamos que não acabasse."


E de Samanta Moreno, no twitter, em alusão a afirmação do goleiro Felipe do Flamengo: "Ganhar assim que é mais gostoso."



Não definiria melhor!

Avante, Fluzão!

sábado, 19 de abril de 2014

PARA CONSERTAR 2013

Cristóvão sorri em papo com o grupo Tricolor: novo técnico trouxe bons ares às Laranjeiras.
Foto: Nelson Perez\Fluminense Oficial.



Um por todos e todos pelo Fluminense, diria Alexandre Dumas, se vivo fosse (risos).


Os mosqueteiros tricolores estreiam no Campeonato Brasileiro nesse sábado, às 18:30h, no Maraca, iniciando uma campanha que servirá para consertar o terrível 2013.


Não fosse a podridão cometida pelas irregularidades de Flamengo e Portuguesa, nós estaríamos falando de uma estreia na segunda divisão. 


Caluniado por parte da mídia de massa, especialmente por jornalistas do esporte da Globo, Fox e Espn Brasil, o clube, injustamente, tem seu nome manchado, com a anuência de muitos torcedores de outros clubes, que por má vontade ou igual maldade, gostaram da ideia de crucificar um inocente.


Praticamente os mesmos mosqueteiros voltarão para deletar as mentiras de 2013, recolocando o Fluminense, dentro de campo, no nível da sua grandeza.


Foi isso que já vimos na estreia do novo comandante, Cristóvão. Manter a intensidade de jogo da partida que nos classificou para a segunda fase da Copa do Brasil é o maior objetivo. 


Somente assim, melhoraremos o rendimento técnico. E somente assim, faremos uma campanha digna de nossa história.


Então, espadas ao alto, comissão técnica, jogadores e torcida: e um por todos e todos nós pelo Fluminense.

Unidos e fortes.

Para consertar 2013.

Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

Twitter: @CrysBrunoFlu

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Para voltar a sorrir

Fred, sorridente, abraça Sóbis e Carlinhos, no terceiro gol do Flu: goleada e classificação.
Foto: Nelson Perez\Fluminense.F.C.


Oi, pessoal.


Ontem eu vi um Fluminense como há muito tempo não via: jogando como time grande que é, impondo-se em campo e, principalmente, com as linhas avançadas. Isso, mesmo depois de alcançar o placar que o classificava.


A ofensividade imposta, com a marcação pressão no campo do adversário, para um time que nos últimos anos, marcava com no mínimo oito jogadores do meio-campo para trás, de Muricy, passando por Abel e chegando no ápice negativo do Renato Gaúcho, foi o melhor que o time proporcionou na goleada de 5x0 que nos classificou para a segunda fase da Copa do Brasil.


Intenso, agressivo e dinâmico, Cristóvão conseguiu compactar os setores (defesa, meio e ataque). Time compactado significa jogadores próximos, o que facilita o passe, as tabelas, o rodar o jogo, prestigiando o toque de bola e, principalmente, desgaste físico menor.


Um time jogando futebol, não somente um time que apenas contra-ataca: foi esse o Fluminense que tivemos. Todo mérito ao Cristóvão. Com o time arrumado, agrupado, e especialmente, ofensivo, ele nos deu de volta , por exemplo, o que o "esquema tático" do seu antecessor apagava: o futebol do Dario Conca.


Fred e Conca comemoram o primeiro gol do Flu, aos 12 1°T: com "sangue nos olhos" e arrumado taticamente, Flu goleou.
Foto: Nelson Perez\Fluminense F.C.

Nada de ligação direta, nada de correria com os laterais para passar (uma melancia) para o Fred, o Sobis, o Walter resolverem. Não. O Fluminense foi um time que jogou com seu meio-campo ditando o ritmo, organizando o jogo, se infiltrando, marcando, como um time de futebol.


Uma desarrumação tática mina quase por completo o futebol de jogadores técnicos e criativos como Conca e Wagner. Principalmente, se o "esquema" for bolas longas, contra-ataques com os laterais. Afinal, assim, pouco a bola para nos pés deles. Por isso, as oscilações de rendimento.


Ontem vimos nossos meias ofensivos próximos da área adversária, assim como os volantes, para manter a compactação. Simples, não? Ótimo, também. O Fluminense precisa ter um desempenho técnico, dentro de campo, convincente e empolgante. Somente assim aproximará seus torcedores, o estimulando à adesão ao fundamental e decisivo Sócio-Futebol.


Resta saber se Cristóvão e os jogadores manterão essa filosofia nos jogos do Brasileirão ou se foi somente ontem, pela necessidade de vencer por dois ou três gols de diferença.


Resta saber, igualmente, é se, em jogos contra adversários mais qualificados o time conseguirá render da mesma forma, mesmo com um elenco desequilibrado, com muitos atacantes de um mesmo espaço do campo, apenas dois meias ofensivos, sem um reserva para o Carlinhos (Chiquinho não é lateral, nem sabe marcar ali!), sem um zagueiro menos atrapalhado e afobado que o Elivelton, e outro volante que saiba passar como o Jean e etc...

A conferir.

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TÁTICA: O FATOR SÓBIS.

Flu entre o 4-2-3-1 e o 4-2-2-2: arrumação do Cristóvão.

Com as linhas compactadas, marcando no campo do adversário, a movimentação ou deslocamento do time se fez possível. 

O jogador que deu dinâmica ou alternância ao time foi Sóbis. Ora como o segundo atacante, enfiado dentro da área, com o time num 4-2-2-2, ora como um atacante recuado (formando o 4-2-3-1), e centralizado,dando opção para os volantes, os meias e laterais. 






Com isso, o tão sacrificado Rafael Sóbis, finalmente conseguiu jogar dentro da área. Sabemos que o time viverá situações e circunstâncias que pedirão o recuo das linhas. Natural....  Mas jogar sistematicamente assim, recuado demais, vinha sendo um pecado cometido pelos últimos técnicos que comandaram o Fluminense, justamente, quando a principal característica do elenco prima pela técnica, mal aproveitada.

Ao que tudo indica, Cristóvão modificará isso.  A última vez que vi um comandante que entenda que retranca é desequilíbrio e anti-jogo e deve ser usada eventualmente no decorrer de uma partida e não como O SISTEMA TÁTICO para um clube grande como o Fluminense, foi no início dos anos 2000, com o Oswaldo de Oliveira.

Sóbis recua um pouco para marcar e dar opção aos volantes, meias e laterais: a peça-chave da prancheta de Cristóvão.
Foto: Nelson Perez\Fluminense F.C.


Eu estou com esperança renovada de continuar vendo o Fluminense jogar, finalmente, como um time grande. Com equilíbrio entre a defesa e o ataque. Uma esperança chamada Cristóvão Borges. 

Que o clube lhe dê essa possibilidade porque temos pela frente o Campeonato Brasileiro mais difícil dos últimos anos, com toda uma pressão da "opinião publicada" contra o clube, escolhido, novamente, como o "boi-de-piranha" para desviar o foco dos erros cometidos por terceiros.


Ao Cristóvão, meu muito obrigada por ontem. E um pedido: Coragem!

FALANDO NISSO... Será que Renato Gaúcho e Celso Barros assistiram o jogo? O pior é que essa gente é tão arrogante e imbecil que pensa até que foi safadeza dos jogadores... Um absurdo. Não aprendem!


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TOQUES RÁPIDOS:


- Como Elivelton está afobado, atrapalhado. Conseguiu ser expulso com o time goleando, num lance que se ele frisa a bola e não parar a jogada, conseguiria o desarme. Que essa classificação dê tranquilidade. 

- 20 passes trocados, pela direita, pela esquerda, sempre no campo do adversário, até o arremate perfeito de Wagner para o quarto gol do Fluminense. Mesmo sabendo da fragilidade técnica do Horizonte e que estava com um a menos, deu gostinho de quero mais! 

- Viram como Jean, de segundo volante, joga melhor? Elementar!

- E Diguinho, hein? Se achando o Yayá Touré - risos. Claro, que quase entregou um gol e continua levando comes do adversário; ontem, o Albano e o Siloé não tomaram conhecimento dele e pararam na cara do gol, mas que errou menos, errou.

- Eu gostei muito da entrevista pós-jogo do Fred. Mas, realmente, ele ainda está muito mal tecnicamente. Que o gol lhe dê confiança e ele cresça de produção. A tendência é essa, afinal, parece que teremos um time arrumado em campo, fundamental para o rendimento técnico.


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POR FIM, MAS NÃO (MESMO!!!) MENOS IMPORTANTE:


A entrevista de Jackson Vasconcellos (foto), assistente pessoal do presidente Peter, ao Lance, me deixou triste com a política do clube.  

Sem nenhum pudor, o dirigente falou da "venda" das cadeiras do Conselho Deliberativo e em declarações do tipo: "Seria um absurdo essa rejeição das contas, uma vez que eles elegeram o Peter" ou porque "o tesoureiro é da Flusócio", ou porque "a Flusócio está contra o Peter porque perdeu as cadeiras" e outras declarações abomináveis.





Qualquer instituição séria, com gente séria, a declaração deixaria todos perplexos. Afinal, não é importante se as contas estão certas ou não, o que vale mesmo é manter o controle e o poder. 

Trata-se do braço direito do presidente Peter, que deve corroborar com seus pensamentos. 

Que decepção.

MAS...

Uma coisa é certa e definitiva: Ei, senhores Peter, Jackson, Celso, senhores da FluSócio, senhores da Vanguarda, da velha guarda, seja lá de que grupo político for: 

O CLUBE PODE SER TOMADO POR VOCÊS, MAS O FLUMINENSE SEMPRE SERÁ NOSSO.


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

"Com o verde da esperança"

Cristóvão Borges retorna ao clube que o projetou como jogador: esperança de fazer do Fluminense um time de futebol.
Foto: Guito Moreto\ Agência O Globo.


Oi, pessoal.

Se a administração do Fluminense segue sua rotina de equívocos, contradições e passividade, especialmente nos últimos meses, a chegada de um técnico para a temporada 2014, mesmo com quatro meses de atraso, renovou as esperanças de uma torcida desgastada.


Graças ao perfil do escolhido: Cristóvão Borges. Boleiro, Cristóvão tem como principais características a calma e credibilidade, marcas de seu trabalho nos últimos anos, com ou sem Ricardo Gomes.

Aos 54 anos, o novo treinador Tricolor tem passagens elogiáveis por Vasco da Gama, onde foi eleito o melhor técnico do Brasileirão, em 2011, e Bahia, ano passado, quando ajudou a salvar o clube baiano do rebaixamento.


Cristóvão iniciou sua carreira de jogador no Fluminense, onde atuou entre 1979 à 1983. Unindo a identificação com o Tricolor, importantíssima, com capacidade técnica, dentro do mercado de técnicos brasileiros, muito caros e comuns, sua contratação foi uma aposta excelente.


"Eu acompanho futebol. Sou um estudioso. Conheço o Fluminense como adversário.", enfatizou ele na entrevista de apresentação. Frase que seu antecessor não tem como bancar...

Renato Gaúcho não está capacitado nem para treinar time de futebol de areia, que fará um Fluminense pós-rebaixamento. Isto repercute na chegada de Cristovão, e de forma positiva, claro.

Na primeira semana de trabalho, seu tom nos treinos já foi outro: "- Faz a bola andar! Faz a bola andar! Valoriza a bola! Valoriza a bola! Se não deu, volta. Mantém a calma." 

Esses pedidos mostram um perfil de treinador que gosta de trabalhar as jogadas, que busca a posse de bola para pensar e organizar o jogo. O Fluminense não joga assim. Seu único repertório é contra-atacar, usando os laterais ou a ligação direta. 

Ufa, nós já temos um técnico de futebol. Algo que ouso afirmar, nós não tínhamos há um tempo. Que ele construa uma carreira no Flu de muito sucesso. 


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COMO SERÁ O POSICIONAMENTO 


Como estará posicionado o Flu de Cristóvão Borges?



Hoje o Fluzão entra em campo,às 19:30h, na estreia -  indigesta  - do novo treinador. 

O time cearense, Horizonte, venceu a primeira partida por 3x1, restando ao Tricolor vencer por 2x0 ou por uma diferença de 3 gols para não ser eliminado da Copa do Brasil, na primeira fase.



Pela escalação e características dos jogadores titulares, eu espero um Fluminense ou no 4-2-3-1, ou no losango 4-4-2, aquele que eu escolheria, prendendo o Diguinho e liberando o Jean, que ajudaria na marcação pressão no campo do adversário.

Essa marcação é marca de grandes times,  exceto nos campos do futebol moderno dos técnicos retranqueiros do Brasil.

Pela necessidade dos gols, o time terá que subir suas linhas, marcar pressão, jogar ofensivamente, jogar no campo do adversário, enfim, tudo contrário ao que o Flu está acostumado a fazer. 


Se o pior acontecer, algo que eu nem cogito e não aceito cogitar, duas coisas terão que feitas: primeiro, Cristóvão manter a opção por montar a equipe de forma mais equilibrada, com agressividade e intensidade.
E a outra: é essa diretoria conseguir equilibrar esse elenco cheio de centroavantes e volantes,mas, sem zagueiros, sem um atacante de lado de campo...

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FRED E NÓS, TORCEDORES

Todo protesto é válido e deve ser feito.


Pessoal, tentarei ser breve e direta: Fred está jogando muito mal. Qualquer um que acompanha o Fluminense sabe que, inclusive, ele merece ser barrado pelo Walter.

Sabemos, igualmente, que isso não acontecerá pela história dele no clube e importância no elenco, não pelo seu momento, tecnicamente muito aquém da sua capacidade.

Além disso, seus problemas musculares são crônicos. Os seis meses sem ele, na metade do ano passado, praticamente carimbou nosso rebaixamento. Ele não foi nem tem sido o salvador como foi em 2009,2011 e 2012.

Ainda não reencontrou sua forma técnica, em 2014. Isso passa, também, por dois fatores:o Fluminense ter estado sem técnico nesses quatro meses e o nítido receio que ele nos passa, do campo, de sentir novamente e ficar fora da Copa.

Sim, eu tenho Fred como um ídolo. O que faz dele um ídolo são sua liderança, especialmente, em campo, com seus gols, orientações, e principalmente enfrentamento com a arbitragem, coisas que os jogadores do Fluminense dos anos 90 para cá, nunca faziam, sempre abaixavam a cabeça.

Isso tudo justificam as cobranças e até xingamentos, porque isso faz parte da nossa cultura futebolística. A agressão física, não. Agressão física É CRIME. Portanto, coisa de bandido, não de torcedor de futebol, por mais revoltado e desgostoso que esteja.

É um absurdo.E Fred foi corajoso e com a personalidade que esperamos de um jogador como ele.

E o mais importante: Fred pode até não está sendo mais solução, nem o salvador, mas continua looooonge de ser um problema. Nem ele nem jogadores da qualidade dele. Mesmo em péssima fase.

E QUE VENHA O HORIZONTE! E A CLASSIFICAÇÃO!

VAMOS, FLUZÃO!!!

Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

"É justo, é muito justo, é justíssimo."


Presidente do Fluminense e da Patrocinadora em crise de confiança: má exposição para o Fluminense.
Imagem: Reprodução\Internet.
Montagem: Crys Bruno.




Oi, pessoal.

Eu queria falar somente da contratação do Cristóvão Borges. Deixarei para o dia do jogo, quinta-feira.

Então, infelizmente, eu terei que falar dos "dois presidentes" do Fluminense, que continuam expondo a imagem do clube com declarações absurdas, por parte do patrocinador e hipócritas, do presidente.

Antes de tudo, vale lembrar que isso não é de hoje...Abaixo, seguem exemplos de momentos em que Celso Barros e Peter Siemsen colocaram-se acima do melhor interesse do Fluminense, escolhendo a colisão: foi assim em 2011, foi assim em 2013, está sendo assim em 2014. Reportagem de 2011, IG , Março de 2011 , Reportagem Março de 2013.


Peter: uma gestão que se perdeu com a inabilidade na gestão do futebol do Flu.
Foto:  Fernando Cazaes.


Peter Siemsen é um hipócrita. Usou Celso Barros para se eleger, e foi eleito, graças ao seu apoio, seguindo seu estilo blasè com o objetivo que sempre existiu: o enfrentamento.


Com total inabilidade, trabalhou sempre pela colisão ao invés da coesão.


Deixou de assumir posições e decisões, e ao invés de utilizar a Unimed em prol do Fluminense, como um aliado, convencendo Celso Barros com argumentos sólidos e positivos, agiu com omissão e covardia, perdendo credibilidade.


Em 2013, igualmente, usou Celso Barros para se reeleger com a contratação do Dario Conca, um dos maiores ídolos da recente história do clube, anunciada há poucos dias da eleição.


Em contra-partida, aceitou Rodrigo Caetano, aceitou Renato Gaúcho, aceitou Vanderlei Luxemburgo, mesmo sendo contra a presença deles no clube. Não soube argumentar. Não soube convencer Celso Barros do erro que cometia.


E desde 2011, Peter Siemsen falha na administração do futebol do Fluminense.  Falta-lhe firmeza, pulso. Falta-lhe posicionamento, conduta. Falta-lhe usar os melhores argumentos. Isso tudo para com sua torcida e seu patrocinador. Desde 2011, infelizmente, Peter Siemsen falha.


Do outro lado, Celso Barros parece viver em outro planeta.


Celso Barros: imposições e escolhas erradas para o futebol do Flu.
Foto: Nelson Perez.


Pela primeira vez eu ouvi uma entrevista dele falando de crise (antes, somente quando o time conquistou títulos). Foi algo inacreditável. Foi absurdo!

Infelizmente, os jornalistas não fizeram perguntas simples e atuais, como: - Mesmo sabendo que Luxemburgo e Renato Gaúcho não teriam ambiente no clube, por que o senhor exigiu o cargo para eles?

Quinze anos depois, o presidente da Unimed se vê como um salvador. Ele é completamente um sem noção.

Comporta-se como se somente porque ele existiu, outro patrocinador ou investidor não teria se envolvido com a marca Fluminense, que sempre envolveu milhões de pessoas.

Ainda mais após o Fluminense conquistar o primeiro lugar na audiência em horários e dias que não tínhamos futebol, ou seja:  imensa exposição com custos baixos.

Celso Barros é um brincalhão...

MAS...

Ele tem todo direito de romper com o clube.

Ele tem todo direito de chamar Peter de covarde e de se sentir desestimulado.

Como diria o saudoso José Wilker num dos seus trabalhos mais que perfeitos: "É justo, é muito justo, é justíssimo."

E O PIOR: eu sinto o mesmo. Sinto a mesma repulsa pelo o que os dois têm feito. E tenho vergonha quando acompanho o Fluminense deles.

Ainda bem que ainda tem o Fluminense da TORCIDA DO FLUMINENSE, do Conca, do Fred, do Walter... e agora, com a presença de um técnico de futebol, que além de tudo, resgata o Fluminense que eu mais amei: o dos anos 80.

Vida longa ao Cristóvão!

Vida longa ao Fluminense!


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Ser sócio futebol: desperdício ou investimento?



Oi, pessoal.

Não. Eu não sou mais torcedora por ser sócia futebol do Fluminense do que aqueles que não são. Pensar assim é de uma pretensão absurda.

Não. Eu não escolhi pagar pouco mais de R$ 30,00 por mês somente porque sou fanática, porque sou louca, porque tenho dinheiro para gastar à toa (e não tenho, infelizmente!), pelo direito de votar, por ter ingressos mais baratos, ou quaisquer outras razões, por mais justas que sejam.

Pessoal, não é desperdício. Entenda por que afirmo isso. São duas razões que me faz ser sócia-futebol do Fluminense, algo que espero e desejo poder ser sempre.

A primeira razão, claro, por identidade. Esse clube é um dos meus mais importantes companheiros de vida. Diariamente durante meus 37 anos, o Fluminense esteve presente, tentando me ensinar a vencer com singeleza e a ser derrotado, com dignidade.

A outra, muito maior que minha paixão, é o dever cívico de investir numa instituição esportiva, em meio a esse caos social que vivemos, nessa total crise de valores. Sim, usei a palavra investir, propositadamente.

Não é meramente investir na autonomia de gerência e gestão do clube, só possível se o torcedor tricolor se associar.

MAS... é além.

Eu invisto no ser humano, eu invisto por acreditar que o esporte é uma escolas de vida mais salutares e importantes no combate à toda maldade que nos cerca e ameaça, no dia-dia, nas ruas, em todo nosso país.

Num país sem escolas de qualidade, sem educação, saúde, sem o mínimo de condição de suprir as necessidades fundamentais do seu povo, vivendo uma grave crise de valores, o esporte é uma das saídas.

E eu fico contente comigo por deixar minha pequenininha parcela de ajuda para que um jovem tenha, através da instituição Fluminense, uma chance de vida e vitória sobre a marginalidade.

Meu retorno é esse... e eu os sinto cada vez que vejo o futebol salvando da marginalidade um jovem.

Convido-o a ver esse video que ilustra minhas razões. E, depois, pense a respeito.

E considere, também, ser sócio-futebol do Fluminense.





Abraços,
Saudações Tricolores,
Crys Bruno.