segunda-feira, 7 de abril de 2014

"É justo, é muito justo, é justíssimo."


Presidente do Fluminense e da Patrocinadora em crise de confiança: má exposição para o Fluminense.
Imagem: Reprodução\Internet.
Montagem: Crys Bruno.




Oi, pessoal.

Eu queria falar somente da contratação do Cristóvão Borges. Deixarei para o dia do jogo, quinta-feira.

Então, infelizmente, eu terei que falar dos "dois presidentes" do Fluminense, que continuam expondo a imagem do clube com declarações absurdas, por parte do patrocinador e hipócritas, do presidente.

Antes de tudo, vale lembrar que isso não é de hoje...Abaixo, seguem exemplos de momentos em que Celso Barros e Peter Siemsen colocaram-se acima do melhor interesse do Fluminense, escolhendo a colisão: foi assim em 2011, foi assim em 2013, está sendo assim em 2014. Reportagem de 2011, IG , Março de 2011 , Reportagem Março de 2013.


Peter: uma gestão que se perdeu com a inabilidade na gestão do futebol do Flu.
Foto:  Fernando Cazaes.


Peter Siemsen é um hipócrita. Usou Celso Barros para se eleger, e foi eleito, graças ao seu apoio, seguindo seu estilo blasè com o objetivo que sempre existiu: o enfrentamento.


Com total inabilidade, trabalhou sempre pela colisão ao invés da coesão.


Deixou de assumir posições e decisões, e ao invés de utilizar a Unimed em prol do Fluminense, como um aliado, convencendo Celso Barros com argumentos sólidos e positivos, agiu com omissão e covardia, perdendo credibilidade.


Em 2013, igualmente, usou Celso Barros para se reeleger com a contratação do Dario Conca, um dos maiores ídolos da recente história do clube, anunciada há poucos dias da eleição.


Em contra-partida, aceitou Rodrigo Caetano, aceitou Renato Gaúcho, aceitou Vanderlei Luxemburgo, mesmo sendo contra a presença deles no clube. Não soube argumentar. Não soube convencer Celso Barros do erro que cometia.


E desde 2011, Peter Siemsen falha na administração do futebol do Fluminense.  Falta-lhe firmeza, pulso. Falta-lhe posicionamento, conduta. Falta-lhe usar os melhores argumentos. Isso tudo para com sua torcida e seu patrocinador. Desde 2011, infelizmente, Peter Siemsen falha.


Do outro lado, Celso Barros parece viver em outro planeta.


Celso Barros: imposições e escolhas erradas para o futebol do Flu.
Foto: Nelson Perez.


Pela primeira vez eu ouvi uma entrevista dele falando de crise (antes, somente quando o time conquistou títulos). Foi algo inacreditável. Foi absurdo!

Infelizmente, os jornalistas não fizeram perguntas simples e atuais, como: - Mesmo sabendo que Luxemburgo e Renato Gaúcho não teriam ambiente no clube, por que o senhor exigiu o cargo para eles?

Quinze anos depois, o presidente da Unimed se vê como um salvador. Ele é completamente um sem noção.

Comporta-se como se somente porque ele existiu, outro patrocinador ou investidor não teria se envolvido com a marca Fluminense, que sempre envolveu milhões de pessoas.

Ainda mais após o Fluminense conquistar o primeiro lugar na audiência em horários e dias que não tínhamos futebol, ou seja:  imensa exposição com custos baixos.

Celso Barros é um brincalhão...

MAS...

Ele tem todo direito de romper com o clube.

Ele tem todo direito de chamar Peter de covarde e de se sentir desestimulado.

Como diria o saudoso José Wilker num dos seus trabalhos mais que perfeitos: "É justo, é muito justo, é justíssimo."

E O PIOR: eu sinto o mesmo. Sinto a mesma repulsa pelo o que os dois têm feito. E tenho vergonha quando acompanho o Fluminense deles.

Ainda bem que ainda tem o Fluminense da TORCIDA DO FLUMINENSE, do Conca, do Fred, do Walter... e agora, com a presença de um técnico de futebol, que além de tudo, resgata o Fluminense que eu mais amei: o dos anos 80.

Vida longa ao Cristóvão!

Vida longa ao Fluminense!


Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

9 comentários:

  1. Nessa briga de egos, sem dúvida o grande prejudicado é o Fluminense, sem querer me colocar em cima do muro até porque não tenho esse perfil, mas entendo que ambos mandatários estão sem razão, ambos precisariam calçar as sandálias da humildade e se acertar, pois precisam entender que Fluminense e Unimed lucram e só tem a ganhar com a parceria, que teve seu início nesse modelo em 2002 com a contratação do craque Romário e do não tão craque Beto, tamanha foi a exposição da marca de planos de saúde naquela oportunidade, que na temporada 2003-2004, além de manter o baixinho, viemos com Roger, Ramon, André Luis, Odvan e o animal Edmundo...daí pra frente a parceria Flu-Unimed montaria sempre times competitivos e ao mesmo tempo desequilibrados olhando-se para a questão defesa-meio-ataque, o Celso sempre gostou de trazer nomes que jogam perto do gol, meias de ligação e atacantes em sua maioria, nesse histórico além do Romário e Edmundo, tivemos o Petkovic, Felipe, Deco, Thiago Neves, Conca e Fred, dentre outros...

    Ora, se o Fluminense não teve competência em 19 anos, para se estruturar e evitar os desmandos do dono do dinheiro, a meu ver não pode reclamar da condição de refém da patrocinadora que se encontra, todo mundo dentro e fora das Laranjeiras sabe que o Celso Barros sempre determinou os nomes que deveriam entrar e sair do Clube, acertou em muitos casos, e foi extremamente infeliz em outros, como nos casos dos laterais esquerdos em fim de carreira, Rogério e Belleti, ou nas últimas passagens do meia Felipe e do Treineiro Gaúcho. Eu tenho muitas dúvidas se disputaríamos 2 finais intercontinentais, e ganharíamos uma copa do Brasil e dois Brasileiros sem o aporte financeiro da Unimed, por outro lado é claro o salto que a empresa de saúde deu, com a ajuda da exposição oferecida pelo Flu na internet, jornais e revistas de todo o país e pelo mundo.

    Sou a favor do modelo de gestão da parceria, mas não do fim dela...(in) felizmente o Barros é um torcedor apaixonado do Fluzão, isso misturou as coisas, e o Peter, como bem disse a Crys é omisso e covarde, está conduzindo de forma ridícula e sínica o Fluminense e isso desagrada a nós torcedores e claro ao patrocinador, que se sentiu traído no episódio da demissão do péssimo Renato Treineiro Gaúcho.

    Fui contra a chegada do Cristóvão, nesse momento, entendo que a briga política, a tensão de bastidores e o momento delicado fora das 4 linhas pode e deve influenciar negativamente o desempenho do técnico que ainda considero verde para assumir esse cargo, como já disse anteriormente, ele fez um bom trabalho no Vasco ao pegar o time semi-pronto do Ricardo Gomes, e no Bahia não foi mais que regular, oscilando durante todo tempo que esteve por lá. Tenho minhas dúvidas se terá peito pra barrar os Freds, Diguinhos, Brunos, Jeans e Valencias, que não deveriam, pelo momento atual que atravessam de incrível queda técnica, serem titulares da seleção...aliás em outra oportunidade falarei aqui, amiga Crys, sobre outra questão que gera dúbia interpretação: o custo-benefício do camisa 9 da seleção no Flu.

    Forte abraço.

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  2. Inverti as laterais, leia-se LATERAIS DIREITOS"...como nos casos dos laterais esquerdos em fim de carreira, Rogério e Belleti..."

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  3. Só vi agora!
    Afeeeeeeeeeee, Querida! Seu texto "É perfeito, muito perfeito, perfeitíssimo!" rs
    Felomenal!

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  4. Eu só tenho que agradecer o Theo e Milady por esses depoimentos.

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  5. Crysoca,
    Pois eu acho que um usou o outro como bem quis e me posiciono a favor do Peter neste momento porque era o mínimo que eu poderia esperar do presidente do Fluminense.
    Política não é para crianças nem padres nem empresários.
    Meu apoio, com todos os erros do Peter e do CB, é que ele vai deixar um clube muito mais administrável do que quando entrou.
    ST

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  6. Sergio Vellozo Lucas7 de abril de 2014 às 17:47

    Crys, bela avaliação, mas entre o ruim e o pior ainda eu me posiciono pelo menos pior e tal e qual a Lilian acredito que o Peter representa (mal, mas representa) o Fluminense nesse imbroglio. O CB teve sua importância no passado, mas está sofrendo da síndrome de Don Corleone e quer rolar cabeças quando contrariado. Abração tricolor.

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    1. É verdade. Cheguei a essa conclusão tb, Vellozo! ST. Obrigada por me honrar com teu coment.

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  7. Se ele usou o poderoso Celso para se eleger e queria o enfrentamento e se ele usou o Celso para trazer o Conca ( que veio a custo zero) para se reeleger o Peter não pode ser considerado um inabilidoso e um mal político.

    A Unimed teve uma fase que temos que agradecer que foi nos apoiar em 1999, mas depois que a Unimed teve grande exposição na mídia e CRESCEU, o megalonômo o Celso trouxe Romario, Edmundo, Roger e o Ramon é que se viu que ele apenas estava interessado em contratar "estrelas" mesmo que já decadentes para reafirmar a condição de mecenas, de poderoso, de fodão.

    Já o Peter sempre agiu como um Presidente responsável com uma meta a cumprir: tirar o Fluminense da situação pré falimentar que o Fluminense ainda se encontra e evitar de virar um América. E ainda tentou trazer a torcida para dentro do clube para fortalecer o Fluminense...mas a torcida crítica e que só pensa em titulos...não entendeu o momento histórico que vivemos e só temos atualmente míseros 21.866 sócios torcedores que trazem para o clube somente 653.793 reais por mes, se não errei na conta.

    Ora até um casamento tem a fase inicial de satisfação, depois as brigas e o desgaste da relação e por fim a separação. É o que aconteceu na relação promíscua da Unimed com o Fluminense. Ir para uma rádio falar do Presidente o que deveria falar cara a cara não é papel de patrocinador/investidor, nem de homem...é papel de moleque mimado que não quer ser contrariado. O prazo de validade dessa relação sado/masoquista termina em 31.12.14.

    Unimed obrigado por tudo que fez pelo Fluminense. Passar b em. Adeus.


    Vida longa ao Peter.

    Vida longa ao Fluminense.

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