segunda-feira, 17 de março de 2014

Uma conta alta e interminável



Renato orienta o time: comandante escolheu a retranca e o empate.
Foto: Nelson Perez\FFC


Oi, pessoal.

O Fluminense empatou com o Vasco numa partida morna, porque somente um time buscou jogar e só foi o Fluminense nos vinte um minutos iniciais do segundo tempo, ou seja, até empatar.

Plantado do meio-campo para trás, o time de Renato escolheu excessiva retranca contra um Vasco que junta os cacos e irá nos eliminar porque não ousa tamanha covardia, mesmo vivendo uma situação crítica da sua história.

Ao contrário do Fluminense... são quase quinze anos apoiado, suplantado por um patrocínio que tivesse outros clubes como Vasco, Palmeiras, Santos, São Paulo, e até Botafogo, teriam ganho muito mais títulos que os suados conquistados em 2007, 2010 e 2012.

Por que? Provavelmente nos acostumamos com a falta de ousadia e atitude. Vencemos três meros títulos expressivos e achamos, mesmo quando rebaixados, em 2013, ou quase rebaixados em 2004, 2008, 2009 e tals, tals, tals, mesmo com um patrocinador forte, esse futebolzinho é o certo e tudo o que podemos e devemos jogar.

Eu nunca vou aceitar que façam isso com o meu Fluminense, desculpe-me.

A diretoria aceita um time jogando assim. Contrata treinadores, um pior que o outro, e o Renato, o pior de todos, se é que posso chamá-lo de técnico de futebol... segue carregando o estandarte da pequenez que não condiz com essência do Fluminense. Ou já condiz?... 

Essa escalação, esse posicionamento do time, são um crime hediondo contra o torcedor tricolor. Que até conta com uns 12, 13, no máximo, uns 20 mil que se dedicam ao clube e ao time, dos quais me incluo, embora não aceitando passar por cima disso tudo, como outros muitos.
Torcedores estes, cada vez mais escassos, vide os estádios vazios, e média de público que chegou ao alarmante número menor que da liga de futebol dos EUA! Afugentados pelos dogmas táticos e físicos dos "gênios" repletos de empáfia como Renato Gaúcho.

Bem, tudo o que tenho a dizer sobre aquele jogo horroroso de ontem, é o que já comentei com os amigos do Terno & Gravatinha, no facebook e que não sai da minha cabeça: 

Eu nunca pensei que fôssemos pagar uma conta tão alta e cruel porque interminável pelo êxtase alegre daquele gol de barriga, em 1995... 

Quase 20 anos depois, Renato Gaúcho, um medíocre técnico, tem no Fluminense seu ÚNICO mercado para trabalhar, já que o Grêmio não quer vê-lo tão cedo pintado de branco, ops, digo, de azul.

Estou cansada dessa pequenez. Desse anti-jogo. Estou cansada... Vou ali descansar e volto depois, então.

Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.

6 comentários:

  1. E fora Peter, que, além de ter demorado a demitir o Abel, que não fazia um trabalho bom em 2013, permitiu a contragosto Luxemburgo e Renato. Uma total falta de testículos. Ops. Rs

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  2. Acho que o Abel fazia muitas bobagens mas perto do renato, é um gênio do futebol...

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    1. 'e verdade, anonimo. Abel eh genio ao lado do Renato. So nao sei qual vantagem isso tem, rs.

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  3. Eu só gostaria que 2014 terminasse logo, mas me parece que esse ano será longo e dolorido novamente pra torcida tricolor. Espero não estarmos reeditando o ano de 1997.
    A Diretoria precisa entender que o Flu será a bola da vez no Campeonato Brasileiro. Gosto do Peter, acho ele um cara de visão, de gestão avançada, mas sua forma negligente de lidar com o futebol profissional do Clube pode deixar marcas eternas. Diguinho, Renato Gaúcho e essa zaga não estão no nível que o Flu merece e aspiramos. Do jeito que ando, começo até a achar que uma conquista desse Carioqueta pode fazer um mal terrível para o Flu e pra nós mesmos, que passaríamos a achar que estamos no caminho certo.

    4 defensores e 3 volantes no campeonato carioca. Pobre Conca, será marcado individualmente em todos os jogos no brasileiro. Renato deve então criar um mais novo e infalível esquema tático: 4-6-0.

    Mas tem gente gostando.

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    1. Oi, querido Theo. Pois e... compartilho das suas duvidas e desanimo.

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