domingo, 9 de fevereiro de 2014

Fluzão goleia o Fla em noite do "Deus Conca"

Pelo amor ao "Deus" Conca.
Foto: reprodução\internet.


E como é bom e prazeroso vencer o "Flamengo" (as aspas são propositais).

E como é delicioso golear o "Flamengo" (as aspas...).

Melhor que isso tudo, só mesmo ver o que o Conca fez em campo com a camisa mais bonita do mundo e perceber que o "pequeno príncipe" tricolor tornou-se rei. Ou por que não deus? Por que deus?...


Ah, como é encantador o futebol quando bem jogado. Como motiva ver quem sabe jogar carregando o sagrado verde, branco e grená com a categoria, talento e garra da nossa paixão nele materializada.

Ninguém, nem mesmo o arrasador Fred, consegue representar nossa paixão, em campo, como Dario Conca. Explicável: jogador de meio-campo, ele precisa ocupar todos os setores do time, ao contrário do craque artilheiro e líder camisa 9.


Ninguém, nem mesmo o fuzileiro das redes adversárias, consegue encantar, tocar a perfeição, como Dario Conca. Ontem, ele confirmou o amadurecimento que muitos indicariam que a idade dos 30 nos traz, mas que eu sou capaz de afirmar ser outro o motivo...


Conca, no meio de quatro adversários, sem nenhum companheiro de time próximo, não perde a bola: maestria.
Foto: Nelson Perez.


Após a enxurrada de injustiças, mentiras, difamação e calúnia do qual fomos, como Fluminense, alvos, proferidos por dirigentes vagabundos com a colaboração sórdida de jornalistas desonestos, por conta do vergonhoso episódio envolvendo as irregularidades cometidas por Flamengo e Portuguesa, que punidos conforme a lei desportiva, terminaram o Brasileiro de 2013 com menos pontos que o Fluminense, que merecíamos uma resposta dos deuses do futebol, através do nosso "Deus Gravatinha".


A resposta veio acolhedora e balsamizante, envolvendo cada torcedor tricolor de reconforto e bom orgulho, nos pedindo firmeza e renovando nosso bom ânimo, nessa difícil e correta escolha de amar e defender o limpo e belo Fluminense.


Dario Conca é a personificação, a materialização do gravatinha. Um deus ou um rei ?  Por ele mesmo, já um rei. Quando tomado pelo espírito do Gravatinha, um deus, nosso deus, Dario Conca, numa atuação de rei em vitória divina.


O drible de letra por debaixo das pernas do adversário que representa o time do mal e dos caluniadores foi como um gol, foi um golpe dos deuses certeiro e categórico. Um êxtase.


Daqui um tempo, quando lembrarmos desse 3x0, lembraremos da cabeçada forte e linda do menino Michael (me lembrou um gol do Claudio Adão!), da alegria de marcar num FlaxFlu do esquecido Elivélton, e do gol de Walter, o atleta que mesmo acima do peso em leno auge do futebol física, desequilibra partidas, mas sobretudo, da arte, do talento, que quando aliados à entrega e gana, agigantam um jogador de futebol. No caso do Conca, endeusam mesmo. (rs).


Ele retornou da China um jogador ainda melhor do que era. Em 2010, Conca tinha o arranque, o drible, mas fazia de cada lance, algo urgente, muitas vezes, sendo vencido pela afobação. Tinha pressa. Tem. E assim nos deu um tricampeonato brasileiro. 


Hoje, além de manter a sua característica do arranque, da velocidade, com qualidade, domina o tempo, controlando o tipo de jogada a fazer. Coisa para os maestros.


E nosso Conquinha tornou-se um maestro do meio-campo: ataca, arranca, assiste, como sempre, mas, além disso, tem mostrado o controle do tempo e escolhe a jogada que pode ser uma virada de jogo, num lançamento, um passe em profundidade, ou chamar jogadores adversários para liberar da marcação um companheiro de time seu (ah, que pena que são só volantes que têm essa chance...).


Eu estou profundidamente encantada e animada. Embora preocupada: quando o vi ontem caído no chão, devido uma bolada, meu coração disparou: perder o Conca será perder um time, restando o inesquecível time de 2013 para suportar...


@@@

TOQUES RÁPIDOS:

O emocionante gol de Walter, em poucos minutos no campo: todo o time, inclusive os reservas foram abraçá-lo.
Isso é Fluminense.
Foto: Nelson Perez.

- Sou fã do talento preciso do Walter. E para mim foi uma alegria tremenda ver seu gol. Contundente, certeiro, fulminante, o tiro de misericórdia que determinou a vitória e goleada. Ei, Walter, se não for para você postular uma vaga na Seleção Brasileira - que é o que me parece - não emagreça, não! E sinta-se convidado a comer o bacalhau do Porto, que conheces bem, na minha casa, regada à batatas, azeitonas, o melhor azeite do mundo e, claro, vinho. (risos).



Bola murcha!


É possível vencer de 3x0 o time do mal e ainda ter uma bola murcha para apontar? Não seria se no seu clube não trabalhasse o Renato Gaúcho. E mais uma vez, ele fez declaração de amor ao Flamengo, afirmando ser adorado pelos rubro-negros e concluindo: "-Tenho certeza que um dia ainda irei trabalhar lá."

Um desrespeito ao clube que o idolatra, que tem as ortas abertas - pelo Celso Barros - para ele sempre. Assim me senti, desrespeitada como tricolor, quando li a matéria, publicada ontém, adivinhem onde? No GloboEsporte.com


Respeito é bom, e o Fluminense MERECE, Renato.


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POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE:


Jean, no FlaxFlu, atuação comum.
Jean não é meia.(risos). Sim, o Fluminense joga com três volantes. 

O time, até o segundo gol, fez uma partida receosa, com os 10 jogadores atrás da linha da bola. Algo que me deixou muito preocupada e que não merecíamos ver, ainda mais num FlaxFlu; ainda mais, nesse FlaxFlu, após o escândalo Fla-Lusa.

Angustiada em ver o time se posicionando, num clássico, como se fosse o Duque de Caxias, o Resende, o Bonsucesso, volto a bater nessa tecla: Jean não tem a explosão e o talento de Conca, é jogador que aproveita apenas o corredor, não sendo meia porque não se movimenta em X, só em I, digamos assim. 

Por isso, "crio o "manual", como diz Renê Simões: Valencia, Jean e Diguinho não podem jogar juntos! Um deverá dar lugar a outro meia (Chiquinho ou Wagner), para equilibrar o time. É simples assim.







Ah, bem, agora, voltemos a comemoração, curtindo nosso domingo, em paz e boa alegria. E com esses sentimentos nobilitantes que o Fluminense inspira, deixo vocês com o melhor da festa: os gols do Fluzão. Já vi e revi e vi e revi... com o bom orgulho de ser tricolor. Isso é Fluminense. Aprecie sem moderação. rs





OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Já ia me esquecendo... R$ 100 reais para mulambo ver o Conca jogar é muito pouco; próximo FlaxFlu, cobre deles uns quinhentinhos, rindo.


Abraços,

fraternalmente,
Crys Bruno.

6 comentários:

  1. Querida, não vi essa declaração do RG! Logo agora que, voltei a gostar, muito, dele... kkk Já, vou retirar o que disse... rs
    E, foi ele que, trouxe o Conca pra gente... rs

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    1. que história é essa, Milady? quem trouxe o Conca de volta foi a torcida e as eleições presidenciais...

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  2. Também gostaria de ter a certeza de que Renato disse isso.

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    1. o link da reportagem Valdeir. Obrigada pelo comentário.

      http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2014/02/rei-na-barriga-amor-e-odio-temperam-relacao-de-renato-com-o-flamengo.html

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  3. Como nem tudo são flores, fico aqui pensando que não temos nenhum outro meia, nem com 20% da qualidade do Dario Conca, caso seja necessário uma substituição do argentino por contusão (Deus me livre) ou suspensão. Começa a ficar claro a Conca-dependência no Flu, e sabemos que ninguém é besta, logo começarão o rodízio de faltas e a marcação individual em cima do craque. Será que Renato já está pronto pra isso jogando com 3 volantes??? O Wagner que deveria auxiliar na criação, nunca aparece pro jogo, o Flu precisa então de um meia direita para desafogar o Conca durante os jogos, ele é craque, não se machuca, é raçudo, é nosso ídolo....mas não pode e nem vai resolver o tempo todo!

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  4. – Alguns torcedores não me perdoam por causa do gol de barriga, mas eu tenho um carinho muito grande pela torcida, pelo clube e tenho certeza de que um dia vou trabalhar no Flamengo. Aí a torcida vai estar do meu lado – disse Renato à época

    Reportagem completa da relação de amor e ódio entre Renato e Flamengo, publicada em 8 de fevereiro, aqui:

    http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2014/02/rei-na-barriga-amor-e-odio-temperam-relacao-de-renato-com-o-flamengo.html

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