Sem a Unimed, o Fluminense fecha seu 2014 cheio de desafios para seu presente e futuro: hora do tricolor. |
Oi, pessoal.
Chega um momento que a página vira, a vida muda e as mudanças pedem atitude e ... mudanças. Quando chega esse momento é natural - e instintivo - sentirmos certo medo e insegurança. Esse momento chegou para o Fluminense.
Tratado como um clube que só cresceu e conquistou títulos graças ao patrocinador, a Unimed, chegou a hora que todos aqueles que, não simpatizam e até ironizam o Fluminense, aguardam, contam e apostam em seu declínio, como nos anos 90.
O momento não poderia ter sido pior - para a saída da Unimed. Mas quem acompanha o Fluminense, conhece sua história rica de superações e vitórias sobre grandes adversidades, sabe que é nossa tradição vencer os maiores problemas nos piores momentos.
Pelas ruas do Rio, tricolores assistem ao jogo juntos. |
Independente de sabermos da inabilidade do atual presidente do clube, Peter Siemsen, na gestão do futebol, incluindo a péssima relação com o presidente da ex-patrocinadora, Celso Barros, sabemos também que economicamente nossas empresas sofrem com a recessão econômica, o que retira um pouco da conta do presidente do clube a saída da patrocinadora.
A Unimed não deverá quebrar, mas está quebrada. Como assim? Simples: a empresa pode se recuperar, mas hoje, não é mais um bom negócio pagar contratos de imagem para jogadores, ainda mais depois que a FIFA proibiu, esse ano, que empresas e empresários tenham participação nos direitos federativos e econômicos. A Unimed tem. Assim, para obter certo retorno com o que gastou, a empresa de saúde precisará vender esses atletas para recuperar o que der, nos próximos três anos.
Nesse caos, o Fluminense teve que agir rápido e correr atrás da possibilidade mais certa, a Viton44, que é uma empresa que busca uma crescente, dentro de um mercado (de bebidas) que consegue manter-se. Todo esse cenário faz com que os R$ 14 milhões de reais assinados horas depois do anúncio da Unimed, traga alívio. Com o Brasil vivendo forte recessão e a economia, altos cortes de gastos, ficou dificílimo substituir a Unimed por outra Unimed.
Considerada a mais bonita festa já feita por uma torcida: final da Libertadores, 2008. |
Por tudo isso, ter um novo patrocinador foi maravilhoso, mas, para muitos, os valores não são ainda suficientes para que o Fluminense mantenha-se no nível de competitividade que alcançou, o nível "top". Como o único clube carioca que nos últimos anos entra nas competições apontado como um dos favoritos, já sem as rodinhas na bicicleta, chegará para 2015?
A resposta passa muito mais pela diretoria que temos do que pelo dinheiro da ex-patrocinadora. Ela é a causa da minha maior preocupação, medo e insegurança diante dessa mudança.
Pelas ruas, os tricolores espalham alegria e orgulho. |
Sai diretor, entra diretor, é a mesma cara do "sem cara", o presidente Peter. Evasiva. Esquiva. Ainda permite que o tricolor seja torturado com as especulações de fim de temporada que, nesse ano, apostam num desmanche do time, através de notícias que, por exemplo, colocam o maior e mais genuíno ídolo dos últimos anos e um dos melhores jogadores em atividade no país, Dario Conca, no Corinthians...
Bem, cabe questionar: quando tivemos uma diretoria boa nos últimos 25 anos ? E mais: em qual clube se vê uma grande diretoria, atualmente ? São apenas umas piores, outras menos piores... Assim como nossos técnicos, nossos dirigentes são horrorosos. Ambos são dinossauros que não querem largar o osso...
Tricolores comemoram o Tetra! |
No Flu, lembro de Fabio Egyto... Ele deixou o clube sem dívidas mas sem time. Cuidou como ninguém das piscinas e quadras de tênis, mas sua administração, que fez pouco caso do futebol, foi determinante para os terríveis anos noventa. A seu favor pesa o fato de que não tínhamos Unimed nem o torcedor podia ajudar o clube, como hoje pode.
No Fluminense de Peter Siensem, tudo parece girar, igualmente, em torno do pagamento de dívidas. Louvável. Mesmo com Unimed, Roberto Horcades multiplicou a dívida do clube. Agora Peter não tem mais Unimed, e diante de um orçamento reduzido, precisa ser nos dois próximos anos do seu mandato, o que não foi nos últimos quatro anos: bom gestor de futebol.
Muita confraternização nos últimos anos entre os tricolores. |
Precisaremos de sorte. Porque vai ser difícil Peter acertar. Só que não podemos contar somente com ela. Precisamos de algo concreto, que ajude, que se antecipe, que segure a barra de fato.
Nesse sentido, aposto na Torcida do Fluminense. É ela a razão de ser desse clube. É ela a beleza estonteante que vem encantando a todos nos últimos anos com festas maravilhosas nos estádios. Ela tem agora, ao contrário dos anos 90, a faculdade de colaborar, ajudando a manter o clube no topo.
A solução está nas mãos, na voz, na paixão, no simples existir, mas também, por que não, nessa nova realidade, no bolso do tricolor. É tempo de mudar a mentalidade, tornar-se um torcedor associado, como acontece no maior centro do futebol no mundo, o europeu.
E não vou ser imbecil de mencionar torcedores de países de primeiro mundo que é covardia por conta da renda per capita, mesmo que falemos de um Brasil que conta, por baixo, com mais do dobro da população.
Mas, por exemplo, citarei Portugal, que é um país familiar culturalmente e que possui mais ou menos o tamanho e a população do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, vive às voltas com crises econômicas.
Pois bem, o Benfica tem mais de duzentos mil sócios-torcedores! O Sporting, que passa por administrações terríveis, que foi engolido pelo Porto como segunda maior força do país, ganha um título, quando ganha, a cada dez anos somente... e sabe quantos sócios o Sporting tem? Mais de noventa mil !
Mas, por exemplo, citarei Portugal, que é um país familiar culturalmente e que possui mais ou menos o tamanho e a população do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, vive às voltas com crises econômicas.
Pois bem, o Benfica tem mais de duzentos mil sócios-torcedores! O Sporting, que passa por administrações terríveis, que foi engolido pelo Porto como segunda maior força do país, ganha um título, quando ganha, a cada dez anos somente... e sabe quantos sócios o Sporting tem? Mais de noventa mil !
Eu não posso crer que o Fluminense não consiga atingir os cem mil desejados! Eu não acredito que ficaremos na marca de pouco mais de vinte mil sócios! Eu conheço esse torcedor. Eu sou dessa torcida. Eu acompanho esse clube há quase trinta anos.
Por isso, dirijo um singelo apelo, pela certeza que a solução, desta vez, também passa por nós. Eu, que já contribuo, peço, humildemente, o seu esforço, a sua colaboração para que, antes da queda, demos juntos o pulo do gato.
Por isso, dirijo um singelo apelo, pela certeza que a solução, desta vez, também passa por nós. Eu, que já contribuo, peço, humildemente, o seu esforço, a sua colaboração para que, antes da queda, demos juntos o pulo do gato.
O Horto Mágico fez da Torcida uma atração a parte nas transmissões televisivas. |
Não é "jogar dinheiro fora" porque nossa realidade econômica nunca nos permitiu esse luxo. É apenas para manter a beleza e grandeza, a alegria, a cumplicidade, as tardes de domingo, as noites de quarta-feira, tão magníficas quanto inúmeras vezes foram nesses últimos anos.
Para que, mesmo sem Unimed, mesmo sem uma diretoria que nos inspire confiança e cumpra seu dever de viabilizar nossa paixão, mesmo com esse ou sem aquele, possamos garantir a identidade de vida que o Fluminense nos representa, equipando nossa nova realidade para a certeza que repetiremos, JUNTOS, NOVAMENTE, aqueles dias e noites e manhãs inesquecíveis.
No Bar do Tricolor, explosão de alegria : Flu é Tetra-Campeão brasileiro. |
Não é por R$ 29,90 reais, é pelo prazer e bom orgulho de ser Tricolor e viver todos esses momentos de alegria e glória ao lado dessa torcida linda.
Eu sei que não há na terra um torcedor do Fluminense que diga que todos aqueles momentos... as festas, a beleza, a alegria, os títulos, a nossa comunhão nas arquibancadas, nas ruas, nas redes sociais, no dia-dia de nossas vidas, não valham o esforço de R$ 29,90 por mês, agora que não temos mais a Unimed.
Por tudo isso, eu peço, humildademente, associe-se. Clique Aqui
Se você já é sócio, peça, carinhosamente, um amigo tricolor que ainda não seja.
MAS VALE RESSALTAR, REGISTRAR, PARA NUNCA ESQUECERMOS: nenhum tricolor é obrigado a viabilizar o Fluminense. Isto é dever da diretoria do clube. Nós fazemos por carinho e apreço e, especialmente, porque está dando financeiramente.
Um tricolor que não puder ser sócio, não é menos tricolor que eu. Desconheço suas razões particulares para decidir não se associar e jamais o julgarei mal por isso, ainda mais porque conheço todo o seu valor por ser tricolor como eu.
Ajudamos o clube, sim. Unimed nos patrocinou porque somos tricolores. O Viton44 saiu do Botafogo, da FEERJ para nos patrocinar porque conhece a força, o valor e a importância da torcida tricolor. Os canais de TV falam de nós porque somos atração, somos milhares.
Nunca me permitirei o despeito, o desrespeito de considerar meu carinho e apreço pelo Flu maior do que de quem não se associou. Nunca. Porque não é um dever; é apenas um direito.
POR FIM, O QUE É MESMO IMPORTANTE... eu amo ver esse video, ouvir essa música, cantar com ela, ver tricolores reunidos fazendo festa, em comunhão. Lindo. Limpo. Belo. Por isso, haja o que houver, onde quer que eu vá, comigo vou levar as cores que herdei: verde, branco e grená.
MAS VALE RESSALTAR, REGISTRAR, PARA NUNCA ESQUECERMOS: nenhum tricolor é obrigado a viabilizar o Fluminense. Isto é dever da diretoria do clube. Nós fazemos por carinho e apreço e, especialmente, porque está dando financeiramente.
Um tricolor que não puder ser sócio, não é menos tricolor que eu. Desconheço suas razões particulares para decidir não se associar e jamais o julgarei mal por isso, ainda mais porque conheço todo o seu valor por ser tricolor como eu.
Ajudamos o clube, sim. Unimed nos patrocinou porque somos tricolores. O Viton44 saiu do Botafogo, da FEERJ para nos patrocinar porque conhece a força, o valor e a importância da torcida tricolor. Os canais de TV falam de nós porque somos atração, somos milhares.
Nunca me permitirei o despeito, o desrespeito de considerar meu carinho e apreço pelo Flu maior do que de quem não se associou. Nunca. Porque não é um dever; é apenas um direito.
POR FIM, O QUE É MESMO IMPORTANTE... eu amo ver esse video, ouvir essa música, cantar com ela, ver tricolores reunidos fazendo festa, em comunhão. Lindo. Limpo. Belo. Por isso, haja o que houver, onde quer que eu vá, comigo vou levar as cores que herdei: verde, branco e grená.
Abraços,
com votos fraternos de um Feliz 2015,
com votos fraternos de um Feliz 2015,
Crys Bruno.