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Abel Braga, treinador do Fluminense |
Como foi o jogo entre Fluminense x Vasco? Simples: dois personagens com atuações vergonhosas foram determinantes para a construção do placar 2x1 Vasco. Que fique claro que o atacante cruz-maltino, Alecssandro, autor dos gols da vitória, assim como seus companheiros, nada fizeram de errado. Errado somente Abel Braga que continua errando na escalação, na substituição, no posicionamento, enfim, errando como treinador do Fluminense. Tão absurdamente equivocado quanto o treinador Abel somente o árbitro do jogo, Antônio Schneider, especialmente quando percebeu que o Vasco poderia, sim, não perder a partida, ou seja, a partir de seu gol de empate, no segundo tempo. MAS, NOS CABE FALAR DE FUTEBOL APENAS, não de crimes nem dos criminosos que dominam as instituições de comando dele. Mas podemos ajudar, colaborar, e cooperar no melhor para o time. Mas do que poder, devemos, acredito eu. Aqui apenas um rabisco da minha tentativa:
ASSIM SENDO.... E dá-lhe Abel! Não questiono a barração de Wagner para que Thiago Neves estreasse. Não questiono se, mesmo parecendo óbvio, Wellington Nem esteja melhor que Rafael Sóbis. Não questiono nomes, portanto. Porque aí sim falamos de escolhas e, escolhas, cada um tem a sua. Não, não questionaria o trabalho de Abel porque ele escalou (escolheu) Thiago Neves, Deco, Sóbis e Fred, mesmo que eu tenha discordado da escolha de um deles, questiono sim pelo jeito com que estão posicionados em campo.
O que mais me impressionou, negativamente, foi constatar que Abel não está sabendo posicionar o time como imagina porque não está sabendo escolher o jogador característico para tal função. Não raro, o mesmo Abel fala muito sobre "coletividade", "grupo", "time", sobre o "individual". Na prática está claro que Abel não sabe o que está fazendo. Quando fala de "coletividade" ou "time" quer rechaçar individualismos, eu sei, mas acaba misturando equivocadamente "individualismo" com "individual", "indivíduos". Pois que não é o coletivo que forma o indivíduo, mas o oposto, o inverso: o indivíduo é que forma o coletivo. EIS O PONTO, Abel. Então sim, o treinador tal qual um engenheiro, precisa encaixar ou calcular um a um corretamente. PEQUENO ERRO E TODA UMA EDIFICAÇÃO RUI. TANTO QUANTO QUALQUER COLOCAÇÃO INADEQUADA DE UM ÚNICO MATERIAL AMEAÇA O CONJUNTO.
Edinho e Diguinho são os maiores erros e os únicos materiais inadequados do seu time. Se continuarem, eles farão o edifício tricolor ruir. Por quê? Eu vou tentar sintetizar: Edinho e Diguinho são escolhidos para exercerem funções que eles, ou sabem mas fazem mal, ou não sabem por completo. São fracos. Edinho deveria funcionar, na visão do Abel, como um terceiro zagueiro e líbero, primeiro volante para saída de jogo - cópia da cultura italiana de futebol. Tudo bem, jamais exigiria que Edinho fosse um Franco Baresi ou Paolo Maldini. Mas Edinho é lento, chega sempre atrasado, restando-lhe cometer faltas (próximas da área), não é bom na cabeça nem no desarme, e, olhem só: MARCA MAL! Não soa estranho?! Abel escala Edinho para marcar, e Edinho MARCA MAL, senhores. Nem vou citar os dois lances de gol do Vasco, ambos com falhas de Edinho, não. Não me refiro aqui apenas a um jogo.
Diguinho consegue ser ainda tenaz em seus erros. Sua função o expõe a isso. Diguinho é obrigado a jogar mais com a bola no pé do que Edinho, que erra mais em lances sem a bola, porque é marcador, assim suas falhas são menos identificadas por quem assiste do que as falhas do Edinho. Não, não vou ousar exigir de meu camisa 8 desse "aclamado futebol moderno" jogue como um Delei, coisa mais pré-histórica de minha parte ousar, diriam os adeptos desse futebol. Mas Diguinho é escalado para dar o primeiro bote, desarmar, cobrir a subida do lateral (nesse esquema), sem a bola. Diguinho, por ser ágil, consegue estar presente no primeiro bote, consegue recuperar bolas (desarme), consegue ser participativo. MAS... O Jean, seu reserva, faz isso também, conseguindo superá-lo e muito, em qualidades que faltam ao Diguinho, para que ele seja o titular. Jogando com a bola nos pés, Diguinho erra muito, o que prejudica incisivamente o time, que logo perde a posse de bola, em decorrência dos erros de passe. Jogador de meio-campo que não tem um bom passe já é um lapso imperdoável - seja em que época for do futebol - não sabendo passar, então... Não pode jogar no meio-campo.
Então, com esses dois jogadores de meio-campo que estão jogando com extrema deficiência, e pela posição que jogam, faz com que os zagueiros fiquem expostos e desprotegidos e os meias e atacantes fiquem sem ver a cor da bola, porque essa logo volta para o adversário por conta de uma saída de bola desastrosa. Edinho e Diguinho não podem ser titulares desse time, por isso. E, por isso, um ERRO escandaloso que um treinador renomado como Abel vem comentendo, deverá fazer ruir uma daquelas mais triunfantes edificações. Ruindo, não culpem o árbitro. Ruindo, não culpem os zagueiros (isso o Abel concorda, pena que não sabe o porquê), não culpem os meias Deco, Thiago Neves, Wagner, muito menos os atacantes se estes perderem 1 gol tendo duas, três chances, no máximo, num jogo, porque o Fluminense não sabe jogar. E por fim, por favor, não culpem EDINHO nem DIGUINHO: eles não fazem somente porque não sabem fazer e, não, porque não querem.
NESSE SENTIDO, O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE ARBITRAGEM TEM TODA RAZÃO AO PRONUNCIAR-SE DESSE JEITO SOBRE A ARBITRAGEM DO JOGO, porque o Fluminense deixou de ganhar, para depois, o árbitro, então, vestir a camisa do seu adversário: (leiam somente se tiverem estômago): - Eles reclamam de arbitragem porque é melhor falar sobre isso. Por que não explicam que o Fluminense não vem jogando nada? Por que com uma folha salarial de R$ 7 milhões empata com o Duque de Caxias, que tem uma folha de R$ 100 mil? Por que o Fluminense é sempre dominado no segundo tempo? Foi assim contra Duque de Caxias, Boavista, Vasco. Por que o centroavante (Fred) cai mais do que chuta? Mas isso não vale a pena eles questionarem. Como o time não vem jogando nada desde o começo do campeonato, rezam para ter erro de arbitragem e terem o que falar - disse Rabello em entrevista à Rádio Tamoio.
Ele não é dirigente do Fluminense. Ele não é dirigente de Flamengo nem de Vasco. Ele não é sócio. Ele não é torcedor. Ele responde pela atuação da arbitragem do Carioca. As colocações podem ter lá suas razões, mas ele se esquivou de responder conforme sua função. Embora funcione ele, desde os papéis amarelos, nos anos de 1980, como articulador e orientador dos árbitros à garantirem o favorecimento para Vasco da Gama e Flamengo, unindo a isso, não desperdiçar mínima chance de desfavorecer o Fluminense. Fato. Nesse aspecto, o real e não teórico de sua função, Jorge Rabello tem sido estupendo, merecendo os PARABÉNS.
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Abraços, pessoal
Fraternalmente,
Crys.
contato: futfan10@gmail.com
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