Messi deixa o campo com a bola do jogo em que marcou 5 gols
Diria o saudoso Armando Nogueira: "Um palmo de espaço para ele é latifúndio." Assim é Lionel Messi em campo: bola sempre rente ao pé, velocidade e precisão; tudo isso com alta técnica e habilidade e eis o maior, melhor jogador do mundo, sem discussão, o que, no futebol, é raro. Isso porque Messi é raríssimo. Seu talento e maestria, poder de decisão e simplicidade, são, nos dias atuais, impressionantes. Messi é incrível.
Disse ele, após o massacre de 7x1 sobre o Bayer Leverkusen, no Camp Nou, onde fez 5 gols, que "foi lindo fazer 5 gols." Não, Messi, não foi somente lindo. Fazer 3, 4, 5 gols numa partida pode vir a ser feito por um centroavante brucutu numa partida do tipo... Brasil x Haiti? Real Madrid x Salamanca? Corinthians x Treze-PB? Mas numa oitavas-de-final, num jogo de Liga dos Campeões, contra um time alemão com a tradição do Leverkusen, com gols de placa que você fez, dois deles, magistrais, não é apenas lindo, Lionel, é muito mais... é como ser moleque e sonhar. É realizar o sonho de um menino quando se imagina jogando futebol.
É isso, Messi: você tem sido a realização dos sonhos de um menino. E isso, Messi, é muito mais que "lindo"... Isso é um sonho. Você tem sido assim. Obrigada ao Barcelona por ter criado você. Obrigada ao Barcelona por ter apostado em você. Obrigada ao Barcelona por "bancar" o futebol arte mesmo este dominado pelas teorias ou bravatas pragmáticas daqueles que sobretudo não querem perder um jogo para não perder seu emprego. Obrigada a você, Messi, por ter escolhido ser jogador de futebol e nunca ter desistido da escolha mesmo longe de casa.
Aos Deuses do Futebol, como torcedores somuns e apaixonados pela arte desse esporte, o maior agradecimento de todos. Amém.
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Abraços,
Fraternalmente,
FutFan.
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