![]() |
Vanderlei Luxemburgo no Fluminense: grupo com baixa moral e ambiente adverso. foto: Wagner Meier\Gazeta |
Oi, pessoal.
Luxemburgo ainda é técnico do Fluminense. Pelo menos, por enquanto, após o presidente do clube, Peter Siemsen, passar os últimos três dias tentando demiti-lo e não conseguir, piorando o ambiente, já abalado do clube. Fato que expôs uma situação: Luxemburgo não tem ambiente nem apoio do presidente do clube e o casamento parece mesmo fadado à separação.
O presidente do Fluminense decidiu por sua demissão, mas não a concretizou. Talvez, em fato inédito na história do futebol, um presidente de clube não foi capaz de demitir seu técnico sob o olhar de todos.
O presidente do Fluminense decidiu por sua demissão, mas não a concretizou. Talvez, em fato inédito na história do futebol, um presidente de clube não foi capaz de demitir seu técnico sob o olhar de todos.
Eu não discordaria com a mudança, mesmo sabendo que nenhum treinador seja capaz de fazer o time melhorar, tanto quanto Vanderlei, considerando esse time que se tem à disposição. Com isto, uma nova injeção de ânimo - e derradeira - seria compreensível se tentada.
---
![]() |
Jogadores do Fluminense treinam nas Laranjeiras para o FlaxFlu: caras fechadas em ambiente pesado. Foto: Fluminense Oficial \Flickr |
Em julho, se me perguntada pelo(s) presidente(s) do Fluminense, dentre Cristóvão Borges, Ney Franco e Vanderlei Luxemburgo, aprovaria a vinda deste último. Aliás, aprovei. Porque eu via nele características que ajudariam: um treinador com experiência e banca para lidar com um elenco campeão, de moral baixa e futebol baixíssimo.
No início, foi isso que o Fluminense teve. Víamos, mesmo aos trancos e barrancos, o time jogar com personalidade, no entanto, a crise técnica dos atletas já era realidade difícil de ser revertida. Para piorar, perdemos Deco, Fred e Carlinhos e nunca tivemos no titularíssimo Rhayner o mínimo de qualidade.
Para piorar, tal qual a Lei de Murphy, seguidas suspensões e contusões impediram a repetição da escalação, o que impede dar forma ao time, e o rojão explodiu no colo dos meninos, bem verdes, talvez porque nunca foram aproveitados, nem mesmo no ignorado Campeonato Carioca.
Nesse cenário de crise técnica do time, Vanderlei Luxemburgo foi empurrando com a barriga, nas coxas, na experiência e cancha, fazendo o máximo que pode. E continuará. Ao menos até domingo, segundo a informação de... segundo.
No momento em que passar confiança era obrigação, o mandatário Tricolor saiu "atirando", atrapalhado, mais preocupado em satisfazer seu grupo político do que com as consequências drásticas que poderia causar o insucesso da sua vontade: demitir Vanderlei.
Não podia. Fritou o técnico pelas costas, mas teve que apagar o fogo, interrompendo o processo e impondo uma situação humilhante ao profissional que irá treinar, escalar e orientar o time para o próximo jogo, nada mais, nada menos, que um FlaxFlu. E, para piorar, não veio à público consertar a besteira. Deveria.
Vir à público, dar a cara à tapa, mesmo que não diga a verdade, assumindo a impossibilidade de concretizar a demissão do técnico, mas, ao menos, assumindo que as contínuas reuniões fizeram com que "TODOS" decidissem por dar um voto de confiança à comissão técnica. Deveria.
Vir à público, ao invés de agir sorrateiramente, como um covarde. Porque passar confiança é obrigação. E o presidente Peter criou todo um escarcéu, aumentou a insegurança, piorou o ambiente e tirou o moral do comandante técnico do time. "Genial"! Não que sua vontade seja ilegítima, pelo contrário. Mas todos sabíamos que ela difícilmente seria concretizada. Deve vir à público.
Nós sempre soubemos que a contratação de Vanderlei Luxemburgo nunca foi aceita pelo grupo político que apoia o presidente Peter. Há sete jogos sem vencer, era natural e previsível que a repulsa se transformasse em ira, aumentando a pressão num clube já pressionado, assustado e surpreso com o fracasso que se segue ao longo de 2013. Peter deveria medir a consequência disso.
Às vésperas da eleição, ao contrário do necessário, Peter agiu com irresponsabilidade, coisa rara em sua administração e escolheu uma hora péssima para agradar seu grupo de apoio. O problema disso é que o tiro não foi só no seu pé e sim no pé do Fluminense, que já anda capenga... Mas não há de ser nada. Em todos os clubes, dirigentes vivem às trapalhadas. Peter é só mais um do mesmo.
@@@
AINDA SOBRE LUXEMBURGO
Sem ambiente e muito menos identidade com o Fluminense, além de nunca ter contado com um elenco que seu antecessor teve por seis meses, mais qualificado com Fred, Wellington Nem, Thiago Neves, Carlinhos, Sóbis, Wagner, todos inteiros e com moral em alta, o trabalho de Vanderlei já estava fadado à separação.
Quando eu vi Luxemburgo escalar quatro volantes contra o Vitória, cheguei a conclusão: Luxemburgo, é hora de se aposentar dessa função. Ainda mais quando você conversa e ouve o filho de Antonio Lopes!! Logo você: o técnico destemido, ofensivo, que sempre soube montar times equilibrados e técnicos.
Dizem que o Palmeiras o quer em seu centenário, agora em 2014. Mas se eu fosse sua conselheira, eu diria: descanse, Luxa. Vire comentarista, empresário de jogador, dirigente, ou qualquer coisa que o valha. Será o melhor!
E... foi você o melhor que vi o Brasil ter nos últimos vinte e cinco anos, MAS, TALVEZ, TENHA CHEGADO A HORA DE PARAR...
@@@
TORCEDOR PODE, MAS UM ADMINISTRADOR PROFISSIONAL NÃO PODE.
Abel é o terceiro técnico com mais jogos na história do Fluminense. Campeão carioca em 2005 e 2012 e Brasileiro, é querido por boa parte da torcida tricolor.
@@@
QUEM VIRIA OU QUEM VIRÁ? CAIO JR é o favorito.
Nas últimas 72 horas o Fluminense demitiu Luxemburgo. De repente, não mais. Depois, demitia de novo. E entre as cabeçadas e furadas da gestão do futebol, o atual treinador ganhou um "aviso prévio" até domingo.
Para piorar, tal qual a Lei de Murphy, seguidas suspensões e contusões impediram a repetição da escalação, o que impede dar forma ao time, e o rojão explodiu no colo dos meninos, bem verdes, talvez porque nunca foram aproveitados, nem mesmo no ignorado Campeonato Carioca.
Nesse cenário de crise técnica do time, Vanderlei Luxemburgo foi empurrando com a barriga, nas coxas, na experiência e cancha, fazendo o máximo que pode. E continuará. Ao menos até domingo, segundo a informação de... segundo.
![]() |
Presidente Peter, ao fundo, Rodrigo Caetano: diretoria bateu cabeça essa semana. Foto: Nelson Perez. |
No momento em que passar confiança era obrigação, o mandatário Tricolor saiu "atirando", atrapalhado, mais preocupado em satisfazer seu grupo político do que com as consequências drásticas que poderia causar o insucesso da sua vontade: demitir Vanderlei.
Não podia. Fritou o técnico pelas costas, mas teve que apagar o fogo, interrompendo o processo e impondo uma situação humilhante ao profissional que irá treinar, escalar e orientar o time para o próximo jogo, nada mais, nada menos, que um FlaxFlu. E, para piorar, não veio à público consertar a besteira. Deveria.
Vir à público, dar a cara à tapa, mesmo que não diga a verdade, assumindo a impossibilidade de concretizar a demissão do técnico, mas, ao menos, assumindo que as contínuas reuniões fizeram com que "TODOS" decidissem por dar um voto de confiança à comissão técnica. Deveria.
Vir à público, ao invés de agir sorrateiramente, como um covarde. Porque passar confiança é obrigação. E o presidente Peter criou todo um escarcéu, aumentou a insegurança, piorou o ambiente e tirou o moral do comandante técnico do time. "Genial"! Não que sua vontade seja ilegítima, pelo contrário. Mas todos sabíamos que ela difícilmente seria concretizada. Deve vir à público.
Nós sempre soubemos que a contratação de Vanderlei Luxemburgo nunca foi aceita pelo grupo político que apoia o presidente Peter. Há sete jogos sem vencer, era natural e previsível que a repulsa se transformasse em ira, aumentando a pressão num clube já pressionado, assustado e surpreso com o fracasso que se segue ao longo de 2013. Peter deveria medir a consequência disso.
Às vésperas da eleição, ao contrário do necessário, Peter agiu com irresponsabilidade, coisa rara em sua administração e escolheu uma hora péssima para agradar seu grupo de apoio. O problema disso é que o tiro não foi só no seu pé e sim no pé do Fluminense, que já anda capenga... Mas não há de ser nada. Em todos os clubes, dirigentes vivem às trapalhadas. Peter é só mais um do mesmo.
@@@
AINDA SOBRE LUXEMBURGO
![]() |
Luxemburgo conversa com jogadores em treino dessa quarta-feira, 30. Foto: Fluminense Oficial Flickr |
Sem ambiente e muito menos identidade com o Fluminense, além de nunca ter contado com um elenco que seu antecessor teve por seis meses, mais qualificado com Fred, Wellington Nem, Thiago Neves, Carlinhos, Sóbis, Wagner, todos inteiros e com moral em alta, o trabalho de Vanderlei já estava fadado à separação.
Por muitos, dentre os quais me incluo, Vanderlei foi um técnico
maravilhoso. Ele chegou ao Real Madrid, nível que nenhum outro técnico
brasileiro sonhou alcançar. Reportagens (Revista Espn-Brasil) sobre dívidas de
jogo minaram sua carreira. Hoje, eu percebo o quanto ele deve estar precisando
de dinheiro ainda. Porque se assim não fosse, ele - e qualquer profissional bom
ou ruim - teria deixado o clube, na manhã de quarta-feira.
Ele foi humilhado como profissional. Ainda assim, o conhecido treinador, chamado de arrogante, marrento e coisas do tipo, teve uma atitude profissional elogiável. Vestiu o uniforme, encarou a imprensa e os jogadores, mesmo em ambiente constrangedor.
E então, eu pergunto: e se vencer o Fla x Flu? Coisa absolutamente possível já que o adversário vive e respira Copa do Brasil e o Fluminense, teoricamente, não enfrentará outra retranca, tendo mais espaço para o jogo veloz de seu time que corre, transpira, e não pensa. Como ficará o "aviso prévio" até domingo, publicado em todos os jornais? Ai, ai, Peter... ... ...
POR FIM, MAS NÃO MENOS IMPORTANTE...
Quando eu vi Luxemburgo escalar quatro volantes contra o Vitória, cheguei a conclusão: Luxemburgo, é hora de se aposentar dessa função. Ainda mais quando você conversa e ouve o filho de Antonio Lopes!! Logo você: o técnico destemido, ofensivo, que sempre soube montar times equilibrados e técnicos.
Dizem que o Palmeiras o quer em seu centenário, agora em 2014. Mas se eu fosse sua conselheira, eu diria: descanse, Luxa. Vire comentarista, empresário de jogador, dirigente, ou qualquer coisa que o valha. Será o melhor!
E... foi você o melhor que vi o Brasil ter nos últimos vinte e cinco anos, MAS, TALVEZ, TENHA CHEGADO A HORA DE PARAR...
@@@
TORCEDOR PODE, MAS UM ADMINISTRADOR PROFISSIONAL NÃO PODE.
![]() |
Abel Braga, técnico campeão brasileiro de 2012: Flu em queda este ano. Foto: Reprodução\Internet |
Abel é o terceiro técnico com mais jogos na história do Fluminense. Campeão carioca em 2005 e 2012 e Brasileiro, é querido por boa parte da torcida tricolor.
MAS...
O insucesso do seu sucessor, Vanderlei Luxemburgo, não exime os erros que Abel Braga cometeu durante os sete meses, cujos seis meses, contando com um elenco que tinha Fred, "Deco", W. Nem, Thiago Neves, Carlinhos, Wagner, Sóbis, inteiros e ainda com moral em alta, porque vindo de um título brasileiro. Atmosfera, elenco e ambiente que Luxemburgo nunca teve. O que torna a comparação injusta e tosca.
O erro de avaliação sobre o elenco, a falta de capacidade em fazer o time jogar um futebol com um pouco mais de repertório ofensivo e\ou omissão de Abel não serão apagados. Pode ser pelo torcedor. Nunca por quem administra o Fluminense.
Foi Abel quem avaliou e montou esse elenco junto com Rodrigo Caetano. Era ele, Abel, a nossa voz ou a única voz capaz de modificar ou melhorar o time. Era dele a voz que seria ouvida por todos, exatamente por ser querido e respeitado, do presidente da patrocinadora ao porteiro. Fracassou. Não foi feliz como técnico do Fluminense, em 2013.
Hoje, esse elenco, montado e avaliado por Abel e Rodrigo Caetano, é nossa herança maldita. Nossa, não é? Afinal, quem sempre paga o pato? A panaca da torcida!
@@@
QUEM VIRIA OU QUEM VIRÁ? CAIO JR é o favorito.
![]() |
Caio Jr posta foto com Ancelotti, no Real Madrid. Foto: Reprodução\Internet |
Nas últimas 72 horas o Fluminense demitiu Luxemburgo. De repente, não mais. Depois, demitia de novo. E entre as cabeçadas e furadas da gestão do futebol, o atual treinador ganhou um "aviso prévio" até domingo.
Nesse ínterim, os jornalistas, especialmente, Wilson Pimentel, da Rádio Tupi e Renato Maurício Prado, do O Globo e Fox Sports, correram atrás das informações, ocultadas pelo clube, mas descobertas por eles com fontes que não duvido sejam bem próximas dos presidentes Peter e Celso Barros, se é que você me entende...
E a informação que vazou é que seria ou será Caio Jr o substituto de Vanderlei. Caio JR não é técnico para um Fluminense. Mas, não é mau técnico. E dentre os nomes do escalão que aceitaria o absurdo de assumir um time por sete jogos com risco de ser rebaixado, o de Caio Jr me parece o melhorzinho mesmo.
Tentando evitar esse novo vírus ou moda nos comentários de futebol, quando está ruim só se joga pedras e não se compromete. Ou usando o exemplo do Vasco:
Fato 1 - "Dorival está perdido. O Vasco está sem técnico."
Fato 2 - Vasco demite Dorival e: "Adianta culpar o técnico? Essa atitude parece de desespero."
Fato 3- Vasco contrata Adilson Batista e: "Não tinha nome pior!"
Aí, o Adilson salva o Vasco do rebaixamento e eles falarão em MILAGRES...
Eu espero não pegar esse vírus. E para isto, conto com vocês! rs
Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.