domingo, 24 de abril de 2016

Rumo à final

Gum empata o clássico no último lance: só a derrota tira o Fluminese da final do Carioca.


Oi, pessoal.

Em sete dias, três jogos decisivos: finais da Taça Guanabara e Primeira Liga, semifinal do Carioca. Hoje, às 19h, Volta Redonda receberá Fluminense e Botafogo que definirá o segundo finalista da competição. Às 16h, Vasco x Flamengo disputarão a primeira vaga.

Após o título na última quarta-feira, com ares novamente leves, cheio de confiança, o Fluzão precisa apenas empatar para voltar ao Maraca na grande decisão. Mas o ideal é vencer, para quebrar esse tabu de não ter vencido um clássico esse ano.

Com o retorno de Jonathan, time completo para o jogão de logo mais e a boa expectativa que Fred faça seu gol diante da sua maior vítima. Fred precisa desse gol e se classificar junto com o time, para melhorar seu astral, para novamente está integrado, depois que escolheu se desintegrar. Torço por isso.

Nosso adversário sobrevive com seu limitado time graças ao trabalho pés no chão de Ricardo Gomes. Seu principal jogador é Salgueiro, que deve ser marcado sob pressão. Na zaga, Emerson é um elogiado zagueiro, Bruno Silva e Lindoso são os marcadores que provavelmente tentarão neutralizar Gerson e Scarpa, além de  Gegê e Ribamar, que deverão ajudar Salgueiro a encontrar as redes de Cavalieri.


Para repetir a cena comum: Fred marcando em Jefferson!


O Fluminense não poderá atrair o Botafogo ao seu campo, deixá-lo crescer na partida. Precisa usar seu gás para encurralar o adversário em sua defesa, com marcação alta, pressão, tentar construir seu gol. Segurar ou administrar apenas nos minutos finais de cada tempo, já que nosso time sofre das pernas. 

Para evitar que nosso cansaço, que normalmente chega na metade final do segundo tempo, seja a chance deles nos derrotar , o ideal é estar vencendo o jogo para que eles estejam mais pressionados. Jogar pelo empate é pedir para ser derrotado. 

Levir não tem esse perfil. O time do Fluminense tem jogadores melhores, um elenco melhor e vantagem no confronto. Precisamos nos impor como o melhor time deve fazer. Precisamos atacar para assustar, impedindo que o adversário "goste" do jogo e nos surpreenda. 

Ao ataque, Fluzão! Com marcação, criação e gol! Para não dar sopa ao azar, ao ataque, Fluzão!


::TOQUES RÁPIDOS::

- Levir manteve Osvaldo no ataque e Marcos Jr no banco. Entendo o porquê: o autor do gol do título da Primeira Liga é melhor finalizador mas não se desloca, não faz o facão, a diagonal como Osvaldo. É essa característica que Osvaldo tem que o time precisa, ainda mais com Fred, mais de área. 


Ainda sobre Marcos Jr, fiquei curiosa quando Levir afirmou ter ficado feliz da maneira como o atacante fez o gol, acredito que o fato dele ter completado a jogada ao invés de se jogar, cavar uma falta ou um pênalti, foi a razão do elogio.


- Vasco ou Flamengo? Asco! Quero o Asco numa possível final!.


- DEZ ANOS SEM TELÊ : um dos meus maiores ídolos, aquele que no auge, com o São Paulo, em 1992, ao ser entrevistado pela TV Globo, respondeu assim a pergunta se o São Paulo já era seu clube de coração: "Não, meu clube de coração será sempre o Fluminense."



Cresci ouvindo meu pai escalar o time de 1952, que Telê fez parte com glória e talento. Foi o ano que meu pai chegou ao Brasil e foi escolhido e arrebatado pelo estandarte da paixão das três cores que traduzem tradição, pelos títulos daquele ano, incluindo o mundial, e a vitória sobre o então clube daquele menino de sete anos, o Sporting de Lisboa.

Ouvi ou li alguns torcedores criticarem Telê nas redes sociais porque ele se recusou a trabalhar em 99. Não foi descaso. Foi cansaço. Telê sempre honrou a camisa mais bonita do mundo. Macular ou duvidar disso, é um erro. uma dose triste de ingratidão. 

Eterno Telê, onde quer que esteja, receba o carinho dessa tricolor! Obrigada, Mestre!

Abraços,
Crys Bruno.





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