Mesmo com dois volantes de contenção, Brasil levou cinco gols no primeiro tempo, quatro deles em seis minutos. |
Oi, pessoal.
Nosso maior vexame, a pior e mais humilhante derrota de todos os tempos, dentro do nosso país, está repercutindo, como se já não bastassem aqueles noventa minutos. O Brasil, pais do futebol, vive horas de perplexidade e dia em que virou piada mundial.
Hora de engolir a seco, juntar os cacos, identificar e consertar os erros. Como eu escrevi no último dia 4 de julho, eu não caio mais com tanta frequência em balelas do tipo, "foi problema emocional", "compramos ou vendemos a Copa", "foi apagão" e etc: o problema do Brasil é de postura e organização táticas, recurso técnico individual e falta de talento.
Ou consertamos esses erros, em nossos times e na formação dos nossos jogadores ou não adiantará nada sofrer uma derrota humilhante de SETE (!), dentro de casa, numa semifinal de Copa do Mundo!...
Hora de resgatar nossa essência, porque "futebol moderno" é como a Alemanha joga e a Alemanha joga como um Brasil do "futebol antigo". Como costumo dizer, nada mais antigo que o futebol moderno e como a Alemanha nos mostrou, nada mais moderno que o futebol antigo.
Desde a derrota para a Itália, em 82, que os treinadores (de física) do Brasil, como Zagalo, Parreira, Claudio Coutinho, Lazaroni, trabalharam para descaracterizar nosso estilo de jogo. Eles conseguiram. Primeiro, acabaram com os nossos pontas; depois, com nossos armadores e, finalmente, nossos camisas 10. Hora de resgatá-los. Hora de reabrir as portas do campo para eles voltarem. Hora de voltar a valorizá-los.
E eu tenho esperança que isso irá acontecer, porque somos o Brasil, o pais do futebol, sim. E só diga o contrário quando algum país cravar no escudo mais estrelas que temos. Hoje eu estou assim: ainda perplexa, mas com esperança. Hoje eu não consigo escrever mais nada...
Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.
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Hoje, quanto mais cedo se reconhecer que, eramos, sim, uma seleção fraca em comparação à outras, que o trabalho para mudar vai ser duro, mas compensa, haja visto Alemanha, Holanda e até a novata seleção Americana, deixar de lado a soberba, que mesmo sendo o país do Futebol, sem trabalho não se chegará a lugar nenhum,! Às vezes, o inesperado acontece, na maioria das vezes o Trabalho aparece. Reconhecer falhas, erros não é vergonha. Vergonha é continuar com o ufanismo improdutivo e, não querer aprender com quem se reciclou e atualizou. Se servir como agente de mudança, talvez teremos ganho e não perdido.
ResponderExcluirIsso, Milady! Brilhante!
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