segunda-feira, 20 de julho de 2015

Derrota surreal (por Henrique Motta)

Enderson observa o jogo: treinador se atrapalhou nas susbstituições.



Olá, tricolores!

Jogo do Fluminense é da seguinte forma: Vitórias épicas e derrotas surreais. O jogo de ontem foi surreal. O Flu levou gols em seus melhores momentos na partida. Faz parte.

Acredito que as festas, provocações, tenham mexido com a cabeça dos jogadores. Impressionante como nossa parte defensiva se livrava da bola. O time não saía jogando nem por um decreto.

E nessas horas, amigo, os 4-2-3-1 da vida não explicam absolutamente nada. Entre uma pixotada e outra de nossa zaga, o tricolor olhava para o banco de reservas tentando enxergar alguém que pudesse acalmar os chutões:

- O Marlon está doente? Não foi relacionado?

Nada disso. Nosso zagueiro estava como opção no banco. Ele detesta chutões.

O professor Enderson Moreira, que faz excelente campanha comandando o Flu, abusou das “Cristovadas” no jogo de ontem.

Além de deixar Marlon no banco contra um ataque veloz, substituiu muito mal. Trocar um jogador de meio campo por atacante é arrancar o cérebro de um time.

Resultado? Um bando de atacantes correndo sem rumo. O próprio EM deve ter notado o erro e lançou Higor Leite. Tarde demais.

O jogador de meio campo substituído foi Gérson. Craque. Enderson, não podemos abrir mão da genialidade. As chances de reação, de uma jogada diferente em um jogo tão truncado, foram embora junto com o Gérson.

Muita injustiça jogar o cara para a lateral do campo e, todo jogo, por baixo rendimento devido a tal posicionamento, substituí-lo.


A estréia do Osvaldo mostra claramente que aquele papo de scout, velocidade, era pura “conversa pra boi dormir”. O cara é diferenciado, muito rápido e irá ajudar demais na conquista do penta.

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Agora abro espaço para o Fred.

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Muito irritado nosso capitão.

A garotada precisa da calma que  Frederico mostra nas entrevistas ao longo da semana. Com elogios, moral para os jovens tricolores. Claro que no calor do jogo é diferente, mas muita cobrança pode fazer a molecada fugir da bola.

Por falar nisso, o veterano A. Carlos não ficou 5 segundos com a bola no pé. A redonda  estava pegando fogo, meu filho?

Marcos Júnior – esse sim, veja o VT, A. Carlos – jogou como um veterano. Parecia vir de 3 copas do mundo. Personalidade, velocidade, entrega, etc.  Não pode sair do time. Se vire, Enderson.

Caso alguém do exterior, antes do fechamento da janela, procure pelo Marcos Júnior, Enderson, diga o seguinte: Lá no posto Ypiranga.

Falando em fechamento de janela, tudo caminha bem para o Flu. Contratamos de forma certeira e temos tudo – TUDO – para disputar a taça até a última rodada.

No mais é continuar o campeonato com a mesma pegada. Estamos fortes. Na briga.

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Dois toques
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Ronaldinho com a sobrinha: craque se emocionou com a festa.



Ronaldinho chegou. Gostei muito da entrevista. Humildade, respostas curtas e objetivas. Mandou muito bem quando perguntado sobre como seria comandar a garotada.

“- Comandar? Estou aqui para ajudar!”  Grande drible. Lembrou os tempos de Barça. Vai ajudar demais o R10. Nas faltas perto da área, ontem, era absolutamente impossível não pensar.

Parabéns à torcida. Linda festa da mais linda do mundo. Vamos comprar a briga pelo penta? Que tal?

Um certo dia meu filho me indagou da seguinte forma: “-Pai, sempre difícil ganhar desse rival, né?”
De pronto, respondi: “ - Sim, filho. Temos sérias dificuldades com times que habitam a parte de baixo da tabela.”

Abraços tricolores,
Henrique Motta.


Fotos: Fluminense F.C.


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