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Para vocês! Fred comemora o gol e a boa atuação do Tricolor (o único). |
Por Henrique Motta.
Vencemos com autoridade. Este é o resumo do que aconteceu, ontem, no maraca.
Impressionante e muito chato perceber o quanto o time de 2015 deixou de conquistar caso não tivesse realizado "a festa do corpo mole" rodadas atrás. Poderíamos alçar a torre tricolor até o título brasileiro.
Acho que tal fato é quase unanimidade. O nojo com esse tipo de coisa me afastou do 'arquibancada' nas últimas rodadas. Não tolero que façam tão pouco da paixão de milhões de tricolores.
Mas, deixemos qualquer coisa negativa bem longe. Agora é olhar para frente! É o que precisamos. E, acreditem, o cenário está ficando bonito.
Trocamos de treinador e fui radicalmente contra a escolha de um cara sem currículo algum para comandar FLUMINENSE. Quero continuar queimando minha língua. Enderson Baptista tornou-se Eduardo Baptiola. SABE TUDO!!!!
Higor Leite na lateral? SIM. Breno Lopes joga de calça jeans? Nada, o cara é ótimo. Fernando Simone é um monstro sagrado. O espírito precisa ser este. Concordando ou não com as escolhas dos tricolores da gestão Peter.
Por muitas rodadas acreditei que 2015 nos reservava algo grandioso. Vitória com menos dois jogadores em campo, gol aos 49, Renato mito (risos) acertando a gaveta aos 47, etc.
Mas, como já disse, a coisa desandou e nos colocou em uma "arquibancada esquisita" em que só víamos jogos absurdos e sem vontade. Sem explicação alguma. Ou não. Passado.
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Eduardo Baptista brinca com Marcos Jr após seu lindo gol. Marlon ajuda.
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E agora, tricolores? Como fica 2015? Torcer para passar logo sem sustos ou acreditar novamente? Não nos resta a menor dúvida. Com a garra e o comprometimento dos últimos jogos, podemos acreditar.
A caminhada, na Copa do Brasil, foi bem definida por nosso ídolo maior. "Faltam apenas quatro jogos." Vender caro cada um desses quatro ou não negociar de forma alguma. O espírito precisa ser este, amigos.
A ESPERANÇA PARECE INVADIR NOSSAS ALMAS NOVAMENTE.
As ondas do brasileirão ficaram calmas após o jogo de ontem. Teve jornalista interpelando jogador nosso sobre chances de libertadores. Eles não aprendem. (hahahahahahahaha)
É isso. Vamos com tudo para um fim de ano além da tranquilidade. Eu te amo, Fluminense.
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Dois toques
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- A turma do tietê está sempre com a razão. Fregueses de caderninho.
- Preciso fazer um agradecimento. Eduardo Baptiola anda treinando bastante seus jogadores. Os gols de ontem foram frutos de treinamento exaustivo. Chega de pelada festiva antes de jogos, né? Alvíssaras, mestre Eduardo! Obrigado, cara.
- Por falar nisso, é impressão minha ou o gol do Frederico foi fruto de bola parada? Meu Deus, que saudade.
- Cícero faz o time andar na nova função. Fato. No entanto, tenho dor no coração quando lembro que este, jogando como meia, tem cheiro de gol.
- Deixa ele lá mesmo, estamos ganhando.(risos)
- O regulamento do carioca 2016 parece aquela briguinha de criança. Os insatisfeitos "descontam" não oferecendo um doce para os ex-amiguinhos que fizeram cara feia em outrora. Como pode?
- Os comandantes da FERJ (Eurico e Calçada..ops! Rubinho) são seres abjetos.
- "Só respondo a gente séria". Disse Kalil, sobre críticas à liga Sul-Minas-Rio feitas por....Eurico!!!!! (muitos risos)
- Tempo feio em Santa Catarina ontem, hein? "Ai, gzuis, nassão."
Abraços tricolores,
Henrique.
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O melhor do jogo foi...
(por Crys Bruno)
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Cícero pressiona Alexandre Pato: mais uma atuação primorosa como volante, sua posição. |
Oi, pessoal.
Estou invadindo o pós-jogo do querido Henrique para breves - juro que me esforçarei - observações. Agradeço a permissão do meu parceiro de "Arquiba", solicitando o mesmo de seus leitores.
Cada vitória é importante num campeonato com 38 "finais"entre times parelhos, onde a diferença do melhor para o pior é cada vez menor.
A derrocada ou enxurrada de derrotas à la Enderson Moreira com a conivência de uma diretoria sem noção de futebol e
timing , nos tirou da briga pelo G4. Muito mais que a queda na tabela, o pior do estrago foi na perda de confiança e aumento de tensão sobre um time que conta com muitos jovens.
Eduardo Baptista chegou para colar os cacos. Nos últimos dez dias de trabalho intenso, vale mencionar, parece ter conseguido colocar os jogadores novamente no prumo. Embora com a mesma visão de futebol de seus dois antecessores, o novo treinador do Fluminense mostrou muito mais competente na aplicação de suas teses.
Eduardo fez escolhas precisas ao unir a sua proposta de jogo à característica do jogador. Só assim se encaixa um time. O uso das duas linhas de quatro funcionou bem porque, ao contrário dos seus antecessores, Enderson e Drubscky, escalou jogadores rápidos no lado do campo, volantes de volantes e meias de meias.
Simples, não é? É! Futebol é simples. Com isso, o melhor do jogo foi essa prova cabal de que, por exemplo:
- Jean e Cícero NÃO SÃO MEIAS. São volantes de qualidade e não marcam menos que Diguinhos e Edsons da vida e ainda têm a vantagem que como sabem jogar futebol, quase não fazem faltas inúteis e desnecessárias. "Brucutus", que grande parte da torcida brasileira passou a preferir, enganada por mais esse engodo, foram preteridos por Baptista.
Com isso, CÍCERO FOI ESTUPENDO! De novo. Pressionou ou "mordeu", mostrando todas as características da sua posição, a de volante.
Qualquer pessoa que jogue futebol sabe que os jogadores de meio-campo e ataque precisam pressionar o adversário, marcar o passe. Foi o que ele fez. E com a bola, a qualidade de sempre, o fez distribuir o jogo com passes verticais e, ontem, chegou a ser o primeiro volante que jogou entre os zagueiros.
Um show de Cícero! Pareceu o Xabi Alonso ou o Toni Kross. Sim, o futebol moderno, como mencionei ontem no Panorama Tricolor, usa jogadores de qualidade técnica na cabeça da área, evitando os brucutus que o brasileiro passou a idolatrar.
- Outro ponto do Eduardo foi escalar jogadores rápidos pelo lado do campo. Marcos Jr não pode ser meia. Nunca pode. Agora é o "ponta". Outro erro tosco que Enderson e Drubscky comenteram. O primeiro manteve um jogador técnico e lento na ponta direita, Gérson. O segundo chegou à sandice de escalar Jean de meia aberto pela esquerda.
- Falando em Gérson, ele ontem jogou centralizado, de meia, mas avançado. E não conseguiu render por ser um jogador do estilo e característica do...Cícero. Técnico e armador, será um baita cabeça-de-área na Europa. Vinícius, esse, sim, mais dessa posição, encaixou o único nó que pareceu ainda solto no time ontem.
- Higor Leite de lateral foi outro banho nos torcedores brucutus! Optou pela qualidade de passe, apostou na estatura e, claro, sabendo que um jogador de meio-campo precisa ser completo e jogar num espaço mais difícil e maior do jogo, fazer lateral não é um bicho de sete cabeças. Até Scarpa quebrou um galho ali. Meio-campista precisa ser completo e ter a cancha que o Jean tem. Por isso, o nosso camisa 5 voltou para lá.
O melhor do jogo foi a sobriedade do Eduardo Baptista. Simples e sóbrio. Sem invenções e sabendo encaixar o jogador, conforme sua característica, no seu modelo de jogo.
Mesmo não sendo esse o meu modelo preferido e que gosto de ver no Fluminense, ao menos, encaixado, dá uma esperança que o time reencontrará a regularidade, o equilíbrio: a cara do seu novo comandante.
Abraços fraternos,
até domingo!
Crys Bruno.