Levir joga a bola para o time do Palmeiras: escalação foi determinante para atrair a derrota. Foto: Mauro Horita\GE |
Oi, pessoal.
Desde a terça-feira, quando soubemos que o time titular vinha com Edson, mais um "volante sem passe", além de Pierre, desanimei. A escolha por um meio-campo (setor mais importante de um time) lento e sem criatividade foi como anunciar ou pedir a derrota.
Vamos lá: muitos torcedores podem achar que Cícero pode ser o 10, um Conca, o armador. Levir, não. Levir tem que saber que Cícero é um segundo volante com qualidade no passe e, embora lento, precisa que o primeiro volante seja ágil para completá-lo. É como Fred ou todo centroavante precisa de outro atacante de velocidade. Ou como sabemos ser desastroso escalar dois zagueiros lentos e pesados.
É assim na cabeça-de-área também. Com um agravante: trata-se do setor cerebral de um time. Com Pierre, Edson e Cícero (já que Osvaldo e Scarpa foram jogadores de lado de campo), pouco ou quase nada podíamos fazer com a bola. Pouco ou quase nada eu esperava do time.
Nem melhorias na marcação um meio com Pierre e Edson consegue porque falhará num momento, já que atrai demais o adversário, não suportando muito tempo de pressão. Algo usado pelos italianos, mas eles sempre tiveram em seus jogadores defensivos, jogadores ímpares em categoria, ao contrário do Brasil. Levir me decepcionou. Até no seu forte,as entrevistas, ele me decepcionou.
Para quem não assistiu a partida e ouviu sua coletiva pós-jogo, imaginou que o Fluminense perdeu porque não aproveitou as chances de gol que teve. Mentira. O Fluminense perdeu porque quis atrair o adversário, deu campo para seu domínio, jogando por uma bola num contra-ataque. Nenhuma posse de bola trabalhada, marcação ofensiva, criação. Nenhuma. Nada! O Fluminense jogou como um time apequenado, retraído, que almeja achar um gol. Decepcionante.
A derrota anunciada na escalação se concretizou. Levir "Drubsckou". Que sirva de lição ao técnico que chegou a apostar no espírito ofensivo, mas cedeu ao "retranqueirismo" que só funciona numa circunstância de jogo, ou nos minutos finais, ou iniciais, mas nunca como proposta para 90 minutos. Levir Culpi, ontem, foi Enderson, Eduardo Baptista. Não pode. Não deve. E espero que não se repita mais.
Domingo, às 16h, enfrentaremos o Botafogo. Para vencer o primeiro clássico nesse ano é preciso querer vencer, escalando, no mínimo, um meio-campo com cérebro. Porque não adianta ter dois volantes brucutus que com a bola não sabem passar, igualmente não adianta ter um volante com bom passe (Cícero) sem opção na frente.
Ainda aposto mais na escalação com o trio ofensivo e sem a dupla Pierre e Edson, da vitória na estreia do Brasileiro. É o mínimo. E será mais a cara de Levir. Para que ele não seja, em mais uma partida, "um burro" sem sorte.
Ainda aposto mais na escalação com o trio ofensivo e sem a dupla Pierre e Edson, da vitória na estreia do Brasileiro. É o mínimo. E será mais a cara de Levir. Para que ele não seja, em mais uma partida, "um burro" sem sorte.
A conferir.
Abraços,
fraternalmente,
Crys Bruno.
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